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25 de out. de 2010

TUDO: A história de 4 Néfi em um palavra.

O livro de 4 Néfi abrange quase 300 anos de história (em apenas um capítulo) – o que é dez vezes mais do que todo período abrangido pelo livro de 3 Néfi (que tem 30 capítulos) e também oito vezes mais que todo período abrangido pelo livro de Alma (que tem 63 capítulos). Mórmon fez um “resumão” desse período. Ao estudar esse pequeno livro, notei que podíamos descrevê-lo em uma única palavra. Essa palavra, com suas variantes é mencionada 22 vezes nos 49 versículos (Em média, a cada dois versículos essa palavra aparece uma vez). A palavra é TUDO (todos, toda, todo, todas).


Os discípulos organizaram uma Igreja em todas as terras, e todos os homens se arrependiam (v 1). Todo povo acabou sendo convertido (v. 2). E tinham todas as coisas em comum, e eram todos livres (v. 3). Toda sorte de milagres era realizado (v. 5). Nesta época maravilhosa, onde Sião fora estabelecida, todo povo, de toda terra não contendia (v. 13). Os apóstolos primitivos todos haviam morrido, exceto três (v. 14). Não havia povo mais feliz de todos os criados por Deus (v.16), porque, conforme diz a escritura, eram abençoados em tudo que faziam – portanto, não podia haver contendas em toda a terra (v. 18). Depois de 200 anos toda a segunda geração após a visita de Cristo havia morrido, exceto uns poucos (v. 22). O povo se multiplicara muito e se espalhara por toda a face da terra (v. 23). Ficaram tão ricos, que tinham toda sorte de pérolas finas e de coisas luxuosas do mundo (v. 24). Infelizmente isso os levou a toda sorte de iniqüidades (v. 27). Mesmo com todos os milagres realizados pelos apóstolos o povo se tornou mal endurecendo o coração (v. 31). Os líderes desse povo se tornaram corruptos e instigavam o povo a toda sorte de pecados (v. 34). Suas Igrejas eram adornadas com toda espécie de objetos preciosos – refletindo o orgulho do povo (v. 41). Surgiram combinações secretas e os ladrões se espalharam por toda terra ,as práticas iníquas eram preponderantes, inclusive toda sorte de comércio iníquo (v. 46). O profeta Amaron, compelido pelo espírito escondeu todos os registros de Deus (v. 48).

O que aprendemos com isso. Aprendemos que o que Leí e Samuel, o lamanita, disseram são verdades:

“Mas eis que quando chegar o tempo em que degenerarem, caindo na incredulidade, depois de haverem recebido tão grandes bênçãos das mãos do Senhor---tendo conhecimento da criação da terra e de todos os homens, conhecendo as grandes e maravilhosas obras do Senhor desde a criação do mundo; tendo recebido o poder de fazer todas as coisas pela fé; possuindo todos os mandamentos desde o princípio e tendo sido trazidos para esta preciosa terra de promissão pela sua infinita bondade---eis que digo: se chegar o dia em que rejeitarem o Santo de Israel, o verdadeiro Messias, seu Redentor e seu Deus, eis que sobre eles recairão os julgamentos daquele que é justo” (2 Néfi 1:10).

“Sim, e vemos que é justamente quando ele faz prosperar seu povo, sim, aumentando seus campos, seu gado e seus rebanhos e ouro e prata e toda sorte de coisas preciosas de todo tipo e de todo estilo, preservando-lhes a vida e livrando-os das mãos de seus inimigos, abrandando o coração dos inimigos para que não lhes façam guerra; sim, e, em resumo, fazendo tudo para o bem e a felicidade de seu povo; sim, então é quando endurecem os corações, esquecendo-se do Senhor seu Deus e pisando o Santíssimo---sim, e isto em virtude de seu conforto e de sua enorme prosperidade” (Helamã 12:2).

Os nefitas tinham tudo, mas perderam tudo. Eles eram o povo mais feliz, e se tornaram os mais triste. 4 Néfi trás uma advertência: quanto mais somos abençoados, mais somos responsáveis por essas bênçãos e se não as usarmos bem, maior será nossa condenação. “Porque a quem muito é dado, muito é exigido; e o que pecar contra a luz maior receberá a condenação maior” (D&C 82:3).