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1 de mar. de 2012

"Se não há Cristo, não há Deus"


                Néfi, após citar as palavras do discurso de seu irmão Jacó, sobre o Plano de Salvação, disse que se deleitava em comprovar a seu povo que sem a vinda de Cristo, todos os homens pereceriam. Então ele afirma: "Porque se não há Cristo não há Deus, e se não há Deus não existimos, porque não poderia ter havido criação" (2 Néfi 11:7). É uma declaração forte, especialmente para os que não são cristãos. Ponderei como Néfi chegou a essa conclusão e escrevi o que se segue.

                Muitos no mundo acreditam em um Deus Supremo. Alguns crêem que há um "Grande Espírito" que criou todas as coisas (Alma 18:4, 22:11), não obstante pensam que tudo que fazem é certo (Alma 18:5). Outros acreditam em muitos deuses (Juízes 2:12), sendo alguns deles mais poderosos que outros (I Reis 20:23) ou um deles o principal (Jeremias 11:13). Outros são agnósticos e outros ateus (Alma 30:36-37). Há ainda aqueles que acreditam em um Deus bondoso, perfeito e que é seu Pai Eterno - mas negam Cristo, dizendo que "não é razoável que venha alguém como um Cristo; se vier e ele for Filho de Deus, o Pai do céu e da Terra, conforme anunciado, porque não aparecerá a nós, assim como àqueles que [estiveram] em Jerusalém?" (Helamã 16:18).
                É evidente que para compreender a afirmação de Néfi deve-se ter na mente e no coração tudo o que ele escreveu ou fez com que fosse escrito em seus dois livros (1 Néfi e 2 Néfi) - afinal sua frase "se não há Cristo, não há Deus" é a conclusão de um pensamento que foi forjado dês do inicio e seu registro. Deve-se ler com sinceridade e desejo de aprender as coisas de Deus, deve-se mergulhar nas escrituras com coração sincero e real intenção. Não obstante, uma leitura secular (porém profunda) dos livros de Néfi já é suficiente, ao menos para provar, porque, para Néfi, sem Cristo não pode haver Deus.
1.       A existência de Deus. Deus vive. Esse conhecimento Néfi recebeu de seu pai Leí, que disse: "existe um Deus e ele criou todas as coisas, tanto os céus como a Terra e tudo que neles há, tanto as coisas que agem como as que recebem a ação." Leí também incutiu em seus filhos que "se não existe Deus, nós também não existimos nem a Terra; pois não poderia ter havido criação nem para agir nem para receber a ação; portanto, todas as coisas teriam desaparecido" (2 Néfi 2:13-14). Néfi não dependeu do testemunho de seu pai. Ele buscou aprender sobre Deus e seus mistérios. Ele contou: "E aconteceu que eu, Néfi, sendo muito jovem, embora de grande estatura, e tendo também grande desejo de saber dos mistérios de Deus, clamei, portanto, ao Senhor; e eis que ele me visitou e enterneceu meu coração, de maneira que acreditei em todas as palavras que meu pai dissera; por esta razão não me revoltei contra ele, como meus irmãos." (1 Néfi 2:16) Néfi aprendeu que o Deus de seu pai Leí não apenas era um ser real, glorioso e poderoso - sentado em um trono e rodeado de luz e anjos (1 Néfi 1:8) - mas que era Seu Pai Celestial que "criou a Terra para que fosse habitada; e criou seus filhos para que a habitassem" (1 Néfi 17:36), e que Ele amava "os que o tomam por Deus" (1 Néfi 17:40). A fé e confiança de Néfi em Deus era tão grande que ele realizava milagres pelo poder que havia recebido de Deus (1 Néfi 4, 1 Néfi 16-18), de fato ele disse: "Se Deus me tivesse ordenado que fizesse todas as coisas, poderia fazê-las. Se ele me ordenasse que dissesse a esta água: Converte-te em terra, ela se converteria; e se eu o dissesse, assim seria feito" (1 Néfi 17:50)
2.       O caráter de Deus. Néfi não apenas acreditava em um Ser Superior, mas entendia os atributos deste Ser. Ele aprendera algo muito importante sobre a condescendência de Deus (1 Néfi 11:16-22). Ele disse: "sei que Deus ama seus filhos" (1 Néfi 11:17). Depois ele registrou as palavras de seu profeta favorito: "Pois pode uma mulher esquecer o filho que está amamentando e deixar de sentir compaixão do filho de suas entranhas? Sim, pode esquecer; eu, porém, não te esquecerei, ó casa de Israel. Eis que te tenho gravada nas palmas de minhas mãos; teus muros estão continuamente diante de mim." (1 Néfi 21:15-16)
3.       O Plano de Salvação. Por amar seus filhos, Deus lhes dá mandamentos e faz com eles convênios (1 Néfi 17:40). Esses mandamentos e convênios permitem que os filhos de Deus recebem alegria nesta vida e felicidade eterna no mundo vindouro. O Plano de Salvação foi dado a Leí através de simbolismo - a famosa "Visão da Árvore da Vida" (1 Néfi 8) [1]. Néfi também teve essa visão e aprendeu o significado dos símbolos (1 Néfi 11-15). Ele aprendeu que a Árvore da Vida "é o amor de Deus, que se derrama nos corações dos filhos dos homens; é, portanto, a mais desejável de todas as coisas" (1 Néfi 11:22). Deus colocou Adão e Eva na Terra. Eles escolheram iniciar a mortalidade, em um evento que chamados de Queda, que tornou todos os homens decaídos.  "A queda veio em razão da transgressão [de Adão e Eva]; e porque os homens se tornaram decaídos, foram afastados da presença do Senhor (2 Néfi 9:6). Essa Queda fazia parte do Plano de Deus, porque se "Adão não houvesse transgredido, não teria caído, mas permanecido no jardim do Éden. E todas as coisas que foram criadas deveriam ter permanecido no mesmo estado em que estavam depois de haverem sido criadas; e deveriam permanecer para sempre e não ter fim. E [Adão e Eva] não teriam tido filhos; portanto teriam permanecido num estado de inocência, não sentindo alegria, por não conhecerem a miséria; não fazendo o bem, por não conhecerem o pecado. Mas eis que todas as coisas foram feitas pela sabedoria daquele que tudo conhece. Adão caiu para que os homens existissem; e os homens existem para que tenham alegria." (2 Néfi 2:22-25). A Queda de Adão e Eva trouxe a morte física ao mundo e também o pecado (porque Adão e Eva passaram a conhecer o mal). Mas felizmente o Messias veio "na plenitude dos tempos para redimir da queda os filhos dos homens. E porque foram redimidos da queda tornam-se livres para sempre, distinguindo o bem do mal; para agirem por si mesmos e não para receberem a ação, salvo se for pelo castigo da lei no grande e último dia, segundo os mandamentos dados por Deus. Portanto os homens são livres segundo a carne; e todas as coisas de que necessitam lhes são dadas. E são livres para escolher a liberdade e a vida eterna por meio do grande Mediador de todos os homens, ou para escolherem o cativeiro e a morte, de acordo com o cativeiro e o poder do diabo; pois ele procura tornar todos os homens tão miseráveis como ele próprio" (2 Néfi 2:26-27). O Salvador Jesus Cristo é o Messias porque veio ao mundo e entregou sua vida para salvá-lo, conforte todos os profetas pregaram. O Sacrifício de Cristo chama-se Expiação. O irmão de Néfi explicou: "E ele [Jesus Cristo] vem ao mundo para salvar todos os homens, se eles derem ouvidos a sua voz; pois eis que ele sofre as dores dos homens, sim, as dores de toda criatura vivente, tanto homens como mulheres e crianças, que pertencem à família de Adão. E ele sofre isto para que todos os homens ressuscitem [ou seja, vençam a morte física], para que todos compareçam diante dele no grande dia do julgamento. E ordena a todos os homens que se arrependam e sejam batizados em seu nome, tendo perfeita fé no Santo de Israel, pois do contrário não poderão ser salvos no reino de Deus. E se não se arrependerem, não acreditarem em seu nome, não forem batizados em seu nome nem perseverarem até o fim, serão condenados, pois o Senhor Deus, o Santo de Israel, disse-o. Ele deu, portanto, uma lei (...)" (2Néfi 9:21-25). A expiação proporciona dois dons: um incondicional (que é a ressurreição), e outro condicional (que é o perdão, a remissão dos pecados, a santificação) Quando o Plano de Deus é considerado vemos "quão grandes são os convênios do Senhor e quão grande é sua condescendência para com os filhos dos homens" (2 Néfi 9:53). Na realidade, sentimo-nos amimados e felizes, porque percebemos que somos livres para agir por nós mesmos - para escolher o caminho da vida eterna. O que temos que fazer? Tão somente nós reconciliarmos com Deus, com a vontade de Deus (cumprindo suas leis) e lembrar que é somente pelo poder expiatório de Cristo que seremos salvos (2 Néfi 10:23-25). "Possa Deus, portanto, levantar-vos da morte pelo poder da ressurreição e também da morte eterna (que é o pecado), pelo poder da expiação, a fim de que sejais recebidos no eterno reino de Deus para louvá-lo pela graça divina" (2 Néfi 2:25). Expliquei brevemente sobre o plano de salvação na seguinte postagem: http://lucasmormon.blogspot.com/2010/04/resumo-do-plano-eterno-de-deus.html (Ver também http://lucasmormon.blogspot.com/2010/05/expiacao.html)
4.       Oposição. Néfi sabia que havia uma oposição ao bem e ao justo. Essa oposição, no caso de Néfi, se manifestava no seio de sua própria família. Seus irmãos procuram em diversas ocasiões matá-lo. A oposição ao bem e a verdade é um prova de que existe um Deus e um Salvador: "Porque é necessário que haja uma oposição em todas as coisas. Se assim não fosse (...) não haveria retidão, nem iniqüidade, nem santidade, nem miséria, nem bem, nem mal. Portanto é preciso que todas as coisas sejam reunidas em uma; pois se fossem um só corpo, deveriam permanecer como mortas, não tendo vida nem morte, nem corrupção nem incorrupção, nem felicidade nem miséria, nem sensibilidade nem insensibilidade. Portanto teriam sido criadas em vão; portanto não haveria propósito na sua criação. Portanto isso destruiria a sabedoria de Deus e seus eternos propósitos, assim como o poder e a misericórdia e a justiça de Deus. E se disserdes que não há lei, direis também que não há pecado. E se disserdes que não há pecado, direis também que não há retidão. E não havendo retidão não há felicidade. E não havendo retidão nem felicidade não haverá castigo nem miséria. E se estas coisas não existem, não existe Deus. E se não existe Deus, nós também não existimos nem a terra; pois não poderia ter havido criação, nem para agir nem para receber a ação; portanto, todas as coisas inevitavelmente teriam desaparecido" (2 Néfi 2:11-13). A realidade da oposição nos faz perceber a necessidade de buscarmos Deus e o poder expiatório de Jesus Cristo. Néfi fez isso. De maneira poética ele disse:  "Eis que minha alma se deleita nas coisas do Senhor; e meu coração medita continuamente nas coisas que vi e ouvi. Não obstante, apesar da grande bondade do Senhor, mostrando-me suas grandes e maravilhosas obras, meu coração exclama: Oh! Que homem miserável sou! Sim, meu coração se entristece por causa de minha carne; minha alma se angustia por causa de minhas iniqüidades. Estou cercado por causa das tentações e pecados que tão facilmente me envolvem!  E quando desejo alegrar-me, meu coração geme por causa de meus pecados; não obstante, sei em quem confiei. Meu Deus tem sido meu apoio; guiou-me através de minhas aflições no deserto e salvou-me das águas do grande abismo. Encheu-me com seu amor até consumir-me a carne. Confundiu meus inimigos, fazendo-os tremer diante de mim. Eis que ele ouviu meu clamor durante o dia, e deu-me conhecimento por meio de visões, durante a noite. Durante o dia eu ousadamente lhe dirigi fervorosa oração; sim, elevei minha voz; e anjos desceram e serviram-me. E sobre as asas de seu Espírito meu corpo foi arrebatado até montanhas muito altas. E meus olhos contemplaram grandes coisas, sim, demasiadamente grandes para o homem; fui, portanto, proibido de escrevê-las. Oh! Então se vi coisas tão grandes, e se o Senhor, em sua benevolência para com os filhos dos homens, visitou os homens com tanta misericórdia, por que, pois, deveria meu coração chorar e minha alma padecer no vale da tristeza e minha carne definhar e minhas forças diminuírem por causa de minhas aflições? E por que eu cederia ao pecado por causa de minha carne? Sim, por que sucumbiria a tentações, para que o maligno tivesse lugar em meu coração a fim de destruir minha paz e afligir minha alma? Por que estou irado por causa de meu inimigo? Desperta, minha alma! Não te deixes abater pelo pecado. Regozija-te, ó meu coração, e já não dês lugar ao inimigo de minha alma. Não te ires outra vez por causa de meus inimigos. Não enfraqueças minhas forças por causa de minhas aflições. Regozija-te, ó meu coração; e clama ao Senhor, dizendo: O' Senhor, eu te louvarei para sempre! Sim, minha alma se regozijará em ti, meu Deus e rocha de minha salvação. Ó Senhor, redimirás minha alma? Livrar-me-ás das mãos de meus inimigos? Far-me-ás tremer à vista do pecado? Que as portas do inferno estejam constantemente fechadas diante de mim, porque meu coração está quebrantado e contrito o meu espírito. O' Senhor, não me feches as portas da tua justiça, para que eu ande na senda do vale profundo, para que eu seja firme no caminho plano. Ó Senhor, rodeia-me com o manto da tua justiça! Ó Senhor, prepara um caminho para a minha fuga diante de meus inimigos! Endireita a minha vereda diante de mim. Não ponhas em meu caminho uma pedra de tropeço, mas limpa-o e não obstruas o meu caminho, mas sim os caminhos de meus inimigos. Ó Senhor, confiei em ti e em ti confiarei sempre. Não porei minha confiança no braço de carne, pois sei que aquele que confia no braço de carne é maldito. Sim, maldito é aquele que confia no homem, ou seja, que faz de carne o seu braço. Sim, sei que Deus dará com liberalidade ao que pedir. Sim, meu Deus dar-me-á se eu não pedir impropriamente; portanto levantarei minha voz a ti; sim, clamarei a ti, meu Deus, rocha de minha retidão. Eis que minha voz eternamente ascenderá a ti, minha rocha e meu Eterno Deus. Amém" (2 Néfi 4:16-35). (ver também: http://lucasmormon.blogspot.com/2010/05/busca-arbitrio-e-justica-de-deus.html)
5.       As testemunhas. Néfi explicou que Deus estabelece sua palavra por pelo menos três testemunhas. "Não obstante, Deus envia mais testemunhas e ele confirma todas as suas palavras" (1 Néfi 1:3). Assim uma das maiores provas da existência de Deus é a declaração de vários profetas do passado e da modernidade (Alma 30:44). Essas testemunhas especiais conhecem o Salvador. Néfi viu seu Redentor, assim como seu irmão Jacó e o profeta Isaías (1 Néfi 11:2-3). Graças ao testemunho dos profetas podemos adquirir nosso próprio testemunho, invocar o nome do Senhor e ser salvos (Romanos 10:13-17, D&C 46:13-14). (Ver também: http://lucasmormon.blogspot.com/2012/01/o-que-e-um-apostolo.html, http://lucasmormon.blogspot.com/2010/05/o-dom-de-crer-e-saber-que-jesus-e-o.html)
6.       A lei de Moisés e outros símbolos. Néfi declarou: "Eis que minha alma se regozija em confirmar a meu povo a veracidade da vinda de Cristo; pois para este fim foi dada a lei de Moisés; e todas as coisas que foram dadas por Deus aos homens, desde o começo do mundo, são símbolos dele" (2 Néfi 11:4). O próprio Salvador disse: "E eis que todas as coisas têm sua semelhança e todas as coisas são criadas e feitas para prestar testemunho de mim, tanto as coisas materiais como as coisas que são espirituais; coisas que estão acima nos céus e coisas que estão na Terra e coisas que estão dentro da terra e coisas que estão embaixo da terra, tanto acima como abaixo: todas as coisas prestam testemunho de mim." (Moisés 6:63). Abinádi explicou a um grup ode sacerdotes iníquos: "E agora, dissestes que a salvação se alcança pela lei de Moisés. Digo-vos que ainda é preciso que guardeis a lei de Moisés; mas digo-vos que chegará o tempo em que não mais será necessário guardar a lei de Moisés. E digo-vos mais ainda, que a salvação não se alcança somente pela lei; e, se não fosse pela expiação que o próprio Deus fará pelos pecados e iniqüidades dos de seu povo, eles inevitavelmente pereceriam, apesar da lei de Moisés. E agora vos digo que foi necessário dar uma lei aos filhos de Israel, sim, uma lei muito severa; porque eram um povo obstinado, rápido para cometer iniqüidades e vagaroso para lembrar-se do Senhor seu Deus. Portanto uma lei lhes foi dada, sim, uma lei de ritos e de ordenanças, uma lei que deveriam observar rigorosamente, dia a dia, para conservarem viva a lembrança de Deus e de seu dever para com ele. Mas eis que vos digo que todas essas coisas eram símbolos de coisas futuras. Ora, entendiam eles a lei? Digo-vos que não; nem todos entendiam a lei; e isso por causa da dureza de seus corações; porque não compreendiam que ninguém poderia ser salvo, a não ser pela redenção de Deus. Pois eis que não lhes profetizou Moisés acerca da vinda do Messias e que Deus redimiria o seu povo? Sim, e mesmo todos os profetas que profetizaram desde o princípio do mundo - não falaram eles mais ou menos a respeito destas coisas? Não disseram eles que o próprio Deus desceria entre os filhos dos homens e tomaria a forma de homem e andaria com grande poder sobre a face da terra? Sim, e não disseram também que ele proporcionaria a ressurreição aos mortos e que ele próprio seria oprimido e afligido?" (Mosias 13:26-35). (Ver também http://lucasmormon.blogspot.com/2010/04/moises-659-60-nascer-de-novo.html e http://lucasmormon.blogspot.com/2010/11/hermeneutica-teologica.html)
7.       O Espírito Santo. Néfi aprendeu por experiência própria que Deus concede um dom a todos os que buscarem com fervor: "Pois aquele que procurar diligentemente, achará; e os mistérios de Deus ser-lhe-ão desvendados pelo poder do Espírito Santo, tanto agora como no passado e tanto no passado como no futuro; portanto, o caminho do Senhor é um círculo eterno" (1 Néfi 10:19). Mais tarde em seu registro ele adverte: " Portanto, agora que vos disse estas palavras, se não as compreenderdes será porque não pedis nem bateis; de modo que não sereis levados para a luz, mas perecereis na escuridão. Pois eis que vos digo novamente que se entrardes pelo caminho e receberdes o Espírito Santo, ele vos mostrará todas as coisas que deveis fazer." O Espírito Santo. O Senhor explicou: "E esta é minha doutrina e é a doutrina que o Pai me deu; e dou testemunho do Pai e o Pai dá testemunho de mim e o Espírito Santo dá testemunho do Pai e de mim; e eu dou testemunho de que o Pai ordena a todos os homens, em todos os lugares, que se arrependam e creiam em mim." (3 Néfi 11:32). (Ver também: http://lucasmormon.blogspot.com/2010/12/o-mais-importante-conhecimento.html, http://lucasmormon.blogspot.com/2010/10/1-nefi-222-espirito-de-revelacao.html, e http://lucasmormon.blogspot.com/2010/07/revelacao.html)

Conclusão.
                Para Néfi não há como conceber a existência de um Ser Superior - que é Nosso Pai Celestial, sem pensar que exista alguma poder, algum caminho, para que o homem decaído seja redimido, e possa voltar a presença do Pai. Para alguém que entende a realidade da Queda, os perigos das tentações do diabo e as consequências do mal - tristeza, dor e ignorância - um poder expiatório não é apenas desejável, é vital! Por isso sem um Salvador Deus não existe - pelo menos, não um Deus bondoso, não um Pai Celestial - pois um pai terreno, ainda que imperfeito, cuida, protege e guia seus filhos. Como, pois, um Pai Perfeito e Glorificado, ignoraria seus filhos, deixando-os apodrecer em desespero? Como diz a escritura: Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? (Mateus 7:11). E como esta registrado em Lucas 11:13: "Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?"
                Existe um Deus. Néfi sabia disso, e eu sei também. Existe um Cristo. Néfi sabia disso, e eu sei também. Se alguém prega que não há Cristo, esta pessoa não acredita em Deus - não em um Deus pessoal, bondoso - que é um Pai no pleno sentido da palavra. Para àqueles que desafiam as escrituras, e negam a Cristo, ou para àqueles que são fracos na fé, tímidos na esperança e inertes nas boas obras, convido-os a examinar as escrituras pois elas testificam de Cristo (João 5:39, 2 Néfi 33:10-11). O Espírito esta pronto a testificar a nós, tão longo nos dispormos a ouvir e aprender.
                Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele é Deus. Ele é nosso Deus. Ele morreu por nós.


[1] Nesta Visão, Leí esta seguindo um homem, em um escuro e triste deserto. Após caminhar por muitas horas nas trevas, ele começa a orar ao Senhor para que tenha compaixão de sua alma, segundo as ternas e infinitas misericórdias de Deus. Ele vê então um campo largo e espaçoso e uma bela árvore. Ele se aproxima da árvore e come do seu branco fruto. Ele então sente a alma encher se imensa alegria e começa a desejar que sua família também coma deste fruto. Ao olhar ao redor ele vê sua família. Ele acena e grita. Parte de sua família aceita ir comer do fruto. Outra parte não. Leí repara que para se chegar a árvore há um caminho estreito e apertado. Uma barra de ferro acompanha o caminho. Do outro lado, em oposição a árvore, há um grande e espaçosos edifício. Há multidões espalhadas pelo campo. Muitos se esforçam para chegar ao edifício, que parece estar flutuando no ar. Outros avançam com esforço, continuamente agarradas à barra de ferro, até que chegam, prostram-se e comem do fruto preciso da Árvore da Vida. Há obstáculos a serem superados, todavia, antes de se provar do fruto. Um rio feroz margeia o caminho - e quem cai no rio se afoga. Há também um "névoa de escuridão", que cega os olhos das pessoas. O relato contém ainda outros detalhes, como o empenho dos que estão no grande edifício de zombar dos que chegam na árvore, e a vergonha que alguns que experimentaram do fruto sentem devido a zombaria do que apontam o dedo do outro lado do rio. Néfi explicou o significado do sonho. Ele disse que a árvore da vida é um símbolo do amor de Deus. Disse que o edifício simboliza o mundo de iniquidades. O caminho estreito e apertado não os convênios, a barra de ferro é a palavra de Deus. A névoa são as tentações, o rio é o inferno. A conclusão é de que estamos numa jornada. Há uma oposição, podemos escolher comer da árvore da vida ou entrar no grande e espaçoso edifício. Escolher comer do fruto requer coragem. O caminho é estreito e apertado, mas segue em linha reta. Haverá grande oposição, mas a recompensa vale qualquer sacrifício. Escolher entrar ou permanecer no edifício é uma decisão ruim a longo prazo, pois o edifício cairá, e grande será sua queda. Essas pessoas desfrutam de um riso temporário, e seu divorcio com a felicidade tem prazo certo.

22 de dez. de 2010

Que presente posso dar a Cristo neste Natal?

Neste Natal que tal dar um presente para o Salvador? Eu gostaria de fazer isso, e acho que muitos dos que lerem esta postagem também. Mas o que eu e você podemos dar a um Deus – que já tem tudo – sendo de eternidade em eternidade, onisciente, onipotente e onipresente? A única maneira de saber é estudar Sua Palavra e identificar o que ele nos pede.

Durante a vida do Salvador alguns procuraram honrá-lo com presentes. Quando ainda era pequenino reis (talvez três) vieram lhe visitar. Eles ofereceram ouro, incenso e mirra (Mateus 2:11). Pode até haver um simbolismo místico por trás de cada presente, todavia o que quero ressaltar é que eles deram o que julgaram ser melhor ao rei dos reis, que eles sabiam, era aquele infante menino. Eles ofereceram mais do que presentes materiais. As escrituras dizem que eles se prostraram e O adoraram.
Ao estudar a vida de Cristo notei que ele não procurava ouro e prata, como alguns de nós o fazem tão ardentemente. Na realidade ele já tinha tudo isso. Quando Pedro precisou pagar o imposto, o Senhor lhe indicou que uma moeda estava na boca de um peixe que ainda seria pescado! (Mateus 17:27) Isso me faz concluir, que se Ele quisesse poderia ter todo ouro do mundo, pois poderia localizá-lo com seu poder. Ele não precisa e certamente não quer posses materiais. Ele mesmo ensinou que estas coisas são corruptíveis: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam” (Mateus 6:19).
O que Ele quer de nós então? Ele respondeu com simplicidade: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15). O rei Benjamim ensinou: “E eis que tudo que ele requer de vós é que guardeis seus mandamentos” (Mosias 2:22).
Se o Salvador quer que guardemos seus mandamentos quais são estes mandamentos? “E disse aos filhos dos homens: Segui-me. Portanto, meus amados irmãos, poderemos nós seguir a Jesus se não estivermos dispostos a guardar os mandamentos do Pai? E disse o Pai: Arrependei-vos, arrependei-vos e sede batizados em nome do meu Filho Amado” (2 Néfi 31:10-11).
Para aqueles que não entraram nas águas do batismo na Igreja de Jesus Cristo dos Santos do Últimos Dias o convite é claro: devem ser batizados. Mas e aqueles que já foram batizados?
“Eis, porém, meus amados irmãos, que assim veio a mim a voz do Filho, dizendo: Depois de vos arrependerdes de vossos pecados e de testificardes ao Pai que estais dispostos a guardar meus mandamentos pelo batismo de água; e de haverdes recebido o batismo de fogo e do Espírito Santo e de poderdes falar em uma língua nova, sim, na língua de anjos; se depois disso me anegardes, teria sido melhor para vós que não me houvésseis conhecido. E ouvi a voz do Pai, dizendo: Sim, as palavras do meu Amado são verdadeiras e fiéis. Quem perseverar até o fim, esse será salvo. E agora, meus amados irmãos, sei por isso que, a menos que o homem persevere até o fim, seguindo o exemplo do Filho do Deus vivente, não poderá ser salvo. (...) E estareis então no caminho estreito e apertado que conduz à vida eterna; sim, havereis entrado pela porta; havereis procedido segundo os mandamentos do Pai e do Filho; e havereis recebido o Espírito Santo, que dá testemunho do Pai e do Filho em cumprimento da promessa que vos fez de que, se entrásseis pelo caminho, receberíeis. E agora, meus amados irmãos, depois de haverdes entrado neste caminho estreito e apertado, eu perguntaria se tudo terá sido afeito. Eis que vos digo: Não; porque não haveríeis chegado até esse ponto se não fosse pela palavra de Cristo, com fé inabalável nele, confiando plenamente nos méritos daquele que é poderoso para salvar. Deveis, pois, prosseguir com firmeza em Cristo, tendo um perfeito esplendor de esperança e amor a Deus e a todos os homens. Portanto, se assim prosseguirdes, banqueteando-vos com a palavra de Cristo, e perseverardes até o fim, eis que assim diz o Pai: Tereis vida eterna” (1 Néfi 31:14-16, 18-20).
Com essa escritura aprendemos que depois de sermos batizados devemos honrar esse convênio e perseverar até o fim. Semanalmente recebemos uma ajuda especial para isso. Chama-se sacramento: pão e água são distribuídos aos dignos para que eles sempre se lembrem de Cristo, procurem tomar sobre si o nome Dele e guardem Seus mandamentos. Esse convênio inclui guardar o dia do Senhor, pagar o dízimo, estudar as escrituras, orar, jejuar, seguir os profetas, etc.
Esse compromisso, de permanecer fiel, significa oferecer um sacrifício – um coração quebrantado e um espírito contrito (3 Néfi 9:20).
Em suma, Cristo nos pede nosso coração: “eu, o Senhor, exijo o coração dos filhos dos homens” (D&C 64:22). O coração é o símbolo da disposição e vontade do homem (GEE “Coração”). É o símbolo de nosso arbítrio. O que Cristo quer de nós é nossa vontade. Creio que essa é a única coisa que é realmente nossa e podemos ofertar a Ele. Dar nossa vontade significa seguir Cristo e agradecê-lo.
Neste Natal e em todos os dias de nossa vida que possamos presentear Cristo com boas ações, fazendo o que ele faria em nosso lugar – exercendo nosso arbítrio da maneira que sabendo ser correta, não demorando para guardar seus mandamentos. Que possamos ser batizados. Se já o fomos na Igreja verdadeira, que possamos honrar esse convênio e oferecer a Cristo muito mais do que ouro, incenso e mirra – porque essas coisas já são Dele. Que possamos dar tudo o que temos, mesmo que seja pouco: todo nosso coração, poder, mente e força. Que possamos estar dispostos a perder nossa vida por amor a Ele.
No final, ao darmos nossa vontade, deixaremos o Mestre muito feliz, mas substancialmente não lhe acrescentaremos nada. De fato, ao presentear Cristo com nosso coração, nós é que somos mais abençoados: “quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á” (Mateus 10:39). Como o rei Benjamim ensinou mesmo que ofertemos tudo a Deus ainda lhe seremos eternos devedores (Mosias 2:22-25).
Que possamos ser como a geração de nefitas que recebeu a visita de Cristo. Ele disse sobre eles: “E agora, eis que minha alegria é grande, até a plenitude, por causa de vós e também desta geração; sim, e até o Pai se alegra e também todos os santos anjos, por causa de vós e desta geração; porque nenhum deles está perdido” (3 Néfi 27:30). Que possamos dar essa alegria a Ele, que possamos ser gratos pelos dons que ele nos Deus – por que “em nada ofende o homem a Deus ou contra ninguém está acesa sua ira, a não ser contra os que não confessam sua mão em todas as coisas e não obedecem a seus mandamentos” (D&C 59:21). Isso significa adorar Cristo: seguir seus mandamentos e agradecê-lo por isso.

13 de out. de 2010

1 Néfi 22:2 – Espírito de Revelação

Temos um esclarecimento maravilhoso feito por Néfi neste versículo. O Espírito Santo é o ser que revela aos profetas “todas as coisas que acontecerão aos filhos dos homens”. Essas palavras sintonizam-se com as palavras de Morôni, que de forma mais abrangente, se referem a todas as pessoas que lerem o Livro de Mórmon, sem necessidade de terem o ofício de profetas: “E pelo poder do Espírito Santo podeis saber a verdade de todas as coisas” (Morôni 10:5). Ou seja: temos a mesma garantia de receber revelação de Deus que os profetas têm – o mesmo canal deles é o nosso. Lamã e Lemuel viviam dizendo que o Senhor não lhes revelava coisa alguma, pelo que Néfi lamentou chamando-os de duros de coração (1 Néfi 15:7-11).

Todo livro de primeiro Néfi ensina como buscar e obter revelação. Néfi mostra que a humildade e o desejo guiam a fé necessária para pedir e acreditar que receberemos (acreditar que Deus tem poder para responder). Ele explica ainda que devemos continuar guardando os mandamentos (agindo corretamente segundo o que sabemos) e ponderando a questão no coração (coração é símbolo do desejo e vontade do homem). Então promete ele: certamente receberemos revelação (1 Néfi 4:6; 1 Néfi 10:17; 1 Néfi 11:1; 1 Néfi 15:11; 1 Néfi 22:2).
Uma das abordagens para se receber revelação mais eficazes é a de orar pelo próximo. Foi só quando Leí orou de todo coração a favor de seu povo que a revelação veio (1 Néfi 1:5). Foi só quando Néfi rogou ao Senhor por seus irmãos que a revelação lhe chegou (1 Néfi 2:18). Acho que isso acontece porque o Senhor percebe nossa disposição de servi-lo e dá a revelação como recompensa por nosso desejo e incentivo para que façamos bem aquilo que devemos fazer.

Ver também: http://lucasmormon.blogspot.com/2010/07/revelacao-em-nefi.html

12 de mai. de 2010

Como o Evangelho Abençoa as Famílias

No último capítulo de primeiro Néfi, este jovem profeta explica a seus irmãos as escrituras de Isaías:
“E depois de nossos descendentes haverem sido dispersos, o Senhor Deus fará uma obra maravilhosa entre os gentios, que será de grande valor para nossos descendentes; é como se fossem, portanto, alimentados pelos gentios e carregados em seus braços e sobre seus ombros. E será também de valor para os gentios; e não somente para os gentios, mas para toda a casa de Israel, porque dará a conhecer os convênios do Pai dos céus com Abraão, quando disse: Em tua semente serão benditas todas as famílias da Terra.”
Por causa de Restauração todas as famílias serão abençoadas. Como isso se dará?
“E agora, meus irmãos, quero que saibais que todas as famílias da Terra não poderão ser abençoadas, a menos que ele desnude o braço aos olhos das nações. O Senhor Deus, portanto, desnudará o braço aos olhos de todas as nações ao fazer chegar seus convênios e seu evangelho aos que são da casa de Israel. Ele, portanto, tornará a tirá-los do cativeiro e serão reunidos nas terras de sua herança; e serão tirados da obscuridade e das trevas e saberão que o Senhor é seu Salvador e seu Redentor, o Poderoso de Israel.” (1 Néfi 22:8-12)
Por amar as famílias Deus restaurou o evangelho de Jesus Cristo. Sem a restauração as famílias não podem encontrar felicidade agora e alegria e paz eterna no porvir. O evangelho abençoa as famílias em pelo menos três aspectos:

1- Dá a conhecer os convênios do Pai: Isso significa que as famílias de toda Terra podem saber que há um meio de permanecerem juntas para toda eternidade. Os convênios são firmados comumente por meio de ordenanças sagradas (GEE “ordenanças”). Essas ordenanças são: o Batismo por imersão, o recebimento do Dom do Espírito Santo, o Sacerdócio Santo (para os homens dignos), a Investidura Sagrada e o Selamento Eterno. O Senhor chamou seu servo, Joseph Smith Junior e falou-lhe dos céus para que a Plenitude do Seu Evangelho fosse proclamada aos confins da Terra (D&C 1:17-23). Joseph recebeu chaves importantes, como a do selamento de pais e filhos pelo profeta Elias (D&C 110: 13-16). Essas chaves implicam que a Terra não será mais ferida com a maldição de todos serem recusados perante Deus (Malaquias 4:5-6). Um elo perfeito pode ser feito até Adão, ligando todas as famílias, para que todas alcancem a vida eterna. Sem os convênios, sem o conhecimento desses convênios as famílias não podem ser felizes para sempre. Evidentemente conhecer os convênios não se refere apenas a reconhecer a sua existência, mas a aceitá-los e vivê-los. O Santo Espírito da Promessa pode, e vai, selar as famílias que se esforçarem para viver todos os convênios (D&C 132:7). Isso acontece à medida que vivem os mandamentos, tomam o sacramento e vivem de toda palavra que sai da boca de Deus (D&C 84:44), o que significa que tem direito a revelação.

2- Tira do cativeiro e reúne-os nas terras de sua herança: As famílias são tiradas do cativeiro espiritual ao aceitarem as verdades do evangelho. Uma luz de esperança lhes vem ao lar – pois podem ser unidos hoje e para sempre. Os atributos do Salvador são cultivados tornando o lar um pedacinho do céu – um lugar sagrado, semelhante ao Templo Santo. É um refugio, um lugar de reunião e de adoração. Um lugar onde as escrituras são lidas, os hinos são cantados, risos são dados e talentos são desenvolvidos. O pecado, que aprisiona, é recusado nesses lares. Há amor pelos pecadores, mas justiça divina contra o mal e o pecado. Também, quando Cristo voltar pela Segunda vez, seus santos herdarão a terra – o que significa que literalmente terão direito a uma porção territorial neste belo planeta (Mateus 5:5, D&C 56:20; 63:20, 48-49). Isso esta de acordo com as promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó – os quais receberam a promessa de que sua descendência herdaria esse mundo (Abraão 2:6).

3- São tirados da obscuridade e das trevas e para saber que o Senhor é seu Salvador e seu Redentor, o Poderoso de Israel: Numa família que aceita o evangelho e escapa da Babilônia o Salvador é o centro de sua vida. Os atributos de Cristo são desenvolvidos e cultivados num lar assim. Perdão, respeito, muito trabalho, fé, esperança e caridade são palavras que descrevem as famílias de Deus. Essas famílias são uma luz para o mundo (Mateus 5:14-16), pois saem da obscuridade. São exemplos, pois refletem Cristo (3 Néfi 18:24). Essas famílias confiam no poderoso de Jacó, para livrá-los tanto espiritualmente como fisicamente. Doenças, perda de emprego, perseguição e todo tipo de adversidade são vencidas por essas famílias, pois estão na Rocha do Redentor (Helamã 5:12). Eles se firmam nesta Rocha ao lerem as escrituras, orarem sempre e agirem como Cristo agiria (3 Néfi 18).

As famílias que recebem essas bênçãos e se tornam promotoras dessas bênçãos a outros abençoam todas as famílias da Terra, mesmo aquelas que não aceitam as verdades preciosas da Restauração. Desse modo, nos dois lados do véu, as famílias de Sião são uma bênção de Deus a todas as famílias, tanto céu, quanto no inferno e na Terra.