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22 de mar. de 2014

Negar o Espírito Santo

O Espírito Santo é o terceiro membro da Trindade. Ele é um Deus. Possui um papel vital: que é o de testificar sobre o Pai e o Filho (I Coríntios 12:3; 3 Néfi 28:11; Éter 12:41). Quando o Espírito Santo presta testemunho, o faz de maneira tão pungente e marcante que não pode ser posto em dúvida. O Presidente Joseph Fielding Smith ensinou:

“Falando ao espírito do homem, o Espírito de Deus tem o poder de comunicar-lhe a verdade com muito mais eficiência e de forma a ser muito mais bem compreendida do que se ela fosse comunicada por contato pessoal até mesmo com seres celestiais. Por meio do Espírito Santo, a verdade é incutida nas próprias fibras e nos nervos do corpo, de maneira a não ser esquecida.” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Fielding Smith, pg. 193)

Tal conhecimento – revelado por um Deus – se recusado poderá ter como consequência um pecado imperdoável.

O Senhor Jesus Cristo ensinou: “Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens[1]. E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.” (Mateus 12:31-32)

Aqueles que ouviram este ensinamento provavelmente não o entenderam completamente (assim como muitos hoje, que leem essas palavras, não o entendem). Os escribas e fariseus que acusavam Jesus de expulsar demônios pelo poder do Diabo atentavam, na ocasião da passagem acima, contra o Criador e Redentor do mundo – mas não contra o Espírito Santo. Portanto, poderiam ser perdoados. Não obstante, se blasfemassem contra o Espírito santo não seriam perdoados “nem neste século nem no futuro”.

Alma, ao explicar a seu filho rebelde sobre as terríveis consequências de se quebrar a lei da Castidade, fornicando com uma prostituta, disse: “Não sabes, meu filho, que essas coisas são uma abominação à vista do Senhor? Sim, mais abomináveis que todos os pecados, salvo derramar sangue inocente ou negar o Espírito Santo? Pois eis que, se negares o Espírito Santo, uma vez que tenha estado em ti, e tiveres consciência de que o negas, eis que isto é um pecado imperdoável; sim, e todo aquele que assassinar contra a luz e o conhecimento de Deus não obterá facilmente o perdão; sim, meu filho, afirmo-te que não lhe será fácil obter perdão.” (Alma 39:5-6)

Pedro também falou sobre aqueles que cometem o pecado imperdoável: “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado. Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” (2 Pedro 2:17-22)

Em Doutrina e Convênios o Senhor deu um entendimento ampliado sobre o que significa negar o Espírito Santo: “A blasfêmia contra o Espírito Santo, que não será perdoada no mundo nem fora do mundo, é cometer assassinato derramando sangue inocente e consentir em minha morte[2] depois de terdes recebido meu novo e eterno convênio, diz o Senhor Deus; e aquele que não guarda esta lei, de modo algum poderá entrar para a minha glória, mas será condenado, diz o Senhor.” (D&C 132:27)

Tendo essas escrituras em mente aprendemos o seguinte:

- Uma pessoa só é capaz de negar o Espírito Santo, se, como Alma ensinou, (1) ter recebido anteriormente o Espírito Santo e, depois, (2) conscientemente o negar. Alma usou propositalmente a palavra “consciência” – frisando que uma pessoa precisa ter um grau  elevado de conhecimento e discernimento espiritual.

- (1) Receber o Espírito Santo significa, como Pedro ensinou, escapar das corrupções do mundo, pelo poder da Expiação. Em outras palavras significa vencer o mundo por meio do “novo e terno convênio” do evangelho. Assim, nas passagens que tratam do pecado imperdoável, o sentido de “receber o Espírito Santo” extrapola o significado de participar da ordenança de confirmação, após o batismo com água. Também é muito mais do que sentir ou desfrutar dos dons do Espírito, ou receber um testemunho do evangelho. Receber o Espírito Santo é receber a plenitude do testemunho do Espírito por ter sido fiel no cumprimento dos mandamentos – é conhecer os mistérios de Deus, inclusive o “mistério da divindade” (D&C 93:27, Alma 12:10, D&C 19:10. D&C 76:94). Significa vencer pela fé e ser selados pelo Santo Espírito da promessa que o Pai derrama sobre todos os que são justos e fiéis. É adentrar na Igreja do Primogênito (D&C 76:53-54). Essa pessoa, que recebe a palavra mais segura e profecia (D&C 131:5) – ou recebe o “chamado e eleição” – é santificada. Entretanto, como o Livro de Mandamentos adverte, “existe também a possibilidade de que um homem caia da graça e aparte-se do Deus vivo” (D&C 20:32).

- (2) Negar o Espírito sem dúvida engloba o pecado (em sentido estrito) de blasfemar. Todavia, a mera maledicência – ainda que extremamente ofensiva – não constitui o pecado imperdoável. Pedro ensinou que aqueles que negam o Espírito são servos da corrupção, servos do diabo. Eles deliberadamente se desviaram do santo mandamento de Deus. Entre seus atos iníquos encontram-se a linguagem mentirosa, vaidosa e enganadora – que, com sutileza e cuidado, leva muitos inocentes a cair. Assim verificamos que as pessoas que cometem este pecado. O Salvador, em revelação moderna, ampliou o entendimento do que significa negar o Espírito, pois disse que significa “cometer assassinato derramando sangue inocente e consentir em minha morte depois de terdes recebido meu novo e eterno convênio[3].”. Em outra revelação é dito que “todos os que conhecem o meu poder e dele foram feitos participantes; e que se deixaram vencer pelo poder do diabo e negaram a verdade e desafiaram o meu poder—Estes são os filhos de perdição, de quem eu digo que melhor lhes fora nunca terem nascido; Pois são vasos de ira, condenados a sofrer a ira de Deus com o diabo e seus anjos na eternidade; Sobre os quais eu disse que não há perdão neste mundo nem no mundo vindouro—Tendo negado o Santo Espírito, depois de havê-lo recebido, e tendo negado o Filho Unigênito do Pai; tendo-o crucificado dentro de si e tendo-o envergonhado abertamente.” (D&C 76:31-35). Como consequência de tal pecado eles “irão para o lago de fogo e enxofre com o diabo e seus anjos—[e serão] os únicos sobre quem a segunda morte terá qualquer poder; Sim, em verdade, os únicos que não serão redimidos no devido tempo do Senhor depois de terem sofrido a sua ira.” (D&C 76:36-38).

A seguinte citação do Élder Bruce R. McConkie resume bem o que foi explicado acima:

"O cometimento do pecado imperdoável consiste em crucificar em si mesmo o Filho de Deus e envergonhá-lo abertamente. (Hebreus 6:4-8; D&C 76:34-35) Para cometer um crime imperdoável, o homem precisa receber o evangelho, adquirir, por revelação do Espírito Santo, o conhecimento absoluto da divindade de Cristo, e então negar 'o novo e eterno convênio mediante o qual foi santificado, chamando-o (o convênio) de coisa ímpia e ofendendo o Espírito da graça'. Portanto, comete assassínio, consentindo na morte do Senhor, isto é, tendo conhecimento perfeito da verdade, rebela-se abertamente e coloca-se em posição na qual crucificaria Cristo, sabendo perfeitamente que era Filho de Deus. Cristo é, assim, crucificado e envergonhado abertamente. (D&C 132:27.) (Mormon Doctrine, pg. 816-817.)


Negar o Espírito Santo

Requisitos
1º Receber o Espírito Santo
Significa receber um testemunho pungente do Terceiro membro da Trindade e tornar-se um eleito de Deus. Quer dizer ser santificado ou receber a palavra mais segura de profecia, após ter guardado os mandamentos.

2º Negar o Espírito Santo conscientemente
Significa crucificar o Salvador em seu coração e recusar sua Palavra após recebê-la em sua plenitude (derramando sangue inocente) e envergonhar Cristo abertamente, induzindo (inclusive por meio de palavras falsas) a si mesmo e outros a pecar e afastar-se de Deus.
Consequências
- Raiva, tristeza, maldade e infelicidade – são os sentimentos que sobejam no coração dos filhos da perdição.
- Morte Espiritual (que significa ser afastado de Deus e da salvação para toda eternidade). Trata-se de um estado de infelicidade e terror perpétuo.
Quem cometeu este pecado?
Lúcifer e um terço das hostes dos céus; Caim, e outros que negaram conscientemente o Filho, após terem-no recebido pelo poder e dom do Espírito Santo.
Teria Judas Iscariotes negado o Espírito Santo?
Judas, Serém, Corior, Davi – são personagens que pecaram gravemente – mas que não há uma declaração explicita do Senhor sobre sua condição espiritual. Profetas dos últimos dias afirmaram que Judas, por exemplo, não teria cometido o pecado imperdoável, pois não havia recebido a plenitude do Espírito Santo na ocasião (“Doutrina do Evangelho” – Joseph F. Smith). Davi, caiu de sua exaltação, mas herdará sua porção – em um reino de glória (D&C 132:39). Deve-se ter cuidado de julgar esses personagens porque não se conhece todas as circunstancias que os envolviam – e o julgamento final pertence somente a Deus
Blasfemar contra o Espírito Santo é negá-lo?
Embora várias passagens das escrituras usem a palavra “blasfêmia” ao referirem-se ao pecado imperdoável, “negar o Espírito Santo” exige mais do que desrespeitar verbalmente Deus e sua obra. As palavras são sementes para atos perversos – e as molas da iniquidade, todavia, blasfemar contra o Espírito Santo é uma expressão genérica que indica agir em desacordo com os ensinamentos do Espírito – depois de tê-los recebido da maneira mais clara e sagrada possível.





[1] Deve-se esclarecer que o Senhor é plenamente capaz, devido a seu sacrífico eterno – chamado Expiação – de perdoar todos os homens – e liberta-los de todo tipo de pecado. Todavia, os que “negam o Espírito Santo” usam seu livre-arbítrio de modo a recusar a graça do Messias. Eles colocam-se propositalmente em um lugar em que a misericórdia não pode alcança-los. Assim como Lúcifer e um terço das hostes do céu, eles se tornam opositores de tudo que é bom, justo e verdadeiro. Tornam-se filhos da perdição. E não lhes resta mais sacrífico pelos pecados (Hebreus 10:26). Assim, o pecado imperdoável só é imperdoável porque o pecador escolhe conscientemente que não irá se arrepender, e não porque a Expiação seja ineficaz. Os que pecam para morte tornam-se “vasos de ira” – e tão profundo é seu ódio para com a retidão, que lhes é impossível voltar atrás, confessar-se a Deus e mudar. Eles podem até sentir pesar, ranger os dentes e sofrer pelos seus erros – como certamente acontecerá com todos os filhos da Perdição, mais cedo ou mais tarde – mas tal angustia profunda passa longe de ser a “tristeza segundo Deus que opera o arrependimento”.
[2] As escrituras às vezes usam a frase "derramar sangue inocente" com referência à atitude daqueles que se encontram nesta condição. O Presidente Joseph Fielding Smith explicou que o ato de derramar sangue inocente não se restringe a tirar a vida de pessoas inocentes, mas também inclui tentar destruir a palavra de Deus e envergonhar a Cristo abertamente. Os que conhecem a verdade, depois combatem os servos autorizados de Jesus Cristo, estão lutando contra o Senhor, e assim são culpados do seu sangue. "Derramar sangue inocente, conforme ensinam as escrituras, significa consentir na morte de Jesus Cristo e envergonhá-lo abertamente." (Smith, Answers to Cospel Questions, voI. I, pg. 68.)
[3] O Élder Charles W. Penrose afirmou o seguinte, acerca do grau em que tal pessoa se toma cheia do espírito de Satanás: "Os que o seguiram (a Satanás) e assim se tomaram cheios de seu espírito, que é o espírito de destruição, em oposição ao espírito que produz vida, passam a pertencer ao diabo. O espírito do assassínio entra em seus corações, e eles estão dispostos a tirar a vida do próprio Filho de Deus, se por acaso ele surgisse vivo em seu caminho." (Conference Report, outubro de 1911, pg. 51)

19 de mar. de 2013

Justificação e Santificação - parte 1


As escrituras mencionam dois processos distintos, porém relacionados: justificação e santificação. Ser justificado é tornar-se limpo de mãos; ser santificado é tornar-se puro de coração. Somos justificados pela graça do Senhor, através do Espírito Santo. Somos também santificados pelo poder da Expiação. A Justificação ocorre quando vencemos o pecado, com obras de fé. A Santificação é maior - porque se dá quando vencemos a vontade de pecar. O Santo Espírito da Promessa pode selar nossas obras de modo que sejamos justificados perante Deus. Graças a Expiação podemos não apenas ser perdoados (sendo justificados), mas vencer os efeitos devastadores do pecado - e tornando-nos santos sem mácula (santificação). Os profetas antigos e modernos tem falado muito a respeito de (1) "ceder ao influxo do santo Espírito" e despojar-se do "homem natural" (justificação) e (2) tornar-se "santo pela Expiação de Cristo, o Senhor" (santificação) - Mosias 3:19. Justificação e Santificação são elementos do processo de conversão. É possível, porém, que sejamos justificados sem ser santificados. Daí, porque, precisamos clamar todos os dias pelo poder Expiatório, para que Cristo nos sele (Mosias 5:15).

Normalmente o processo de justificação e o de santificação ocorrem simultaneamente, de forma gradual e quase são imperceptíveis. Quando nos propomos a não pecar, e obtemos exito nesse empenho, pela graça do Senhor e pelo poder do Espírito Santo, somos justificados. Por exemplo, decidimos não ver pornografia. Nossa persistência nessa boa obra fará com que o Espírito Santo da Promessa torne a mesma aceitável ante Deus. Tornamo-nos justos. Entretanto, é necessário tirar a vontade de pecar de nosso coração. Somente pelo sangue de Cristo podemos substituir nosso desejos maus pelos bons, substituir o coração de pedra pelo de carne. Seguindo o exemplo dado, precisamos não só deixar de ver pornografia (justificação), mas deixar de desejar vê-la (santificação). Quando nos transformamos em novas criaturas - ou mudamos nosso desejos - isso acontece pelo poder da Expiação - então somos santificados.

A bênção culimante da Justificação é ser perdoado, andar sem culpa, desfrutar de dons espirituais e viver entre os santos.
A bênção culminante da santificação nesta vida é receber "a palavra mais segura de profecia" (D&C 131:5) e ver a face divinal, recebendo o Segundo Consolador (D&C 93:1, GEE "Consolador") E o maior de todos os dons de Deus, depois dessa vida mortal, para aqueles que nascerem de novo, tornarem-se como uma criancinha, subirem ao monte do Senhor limpo de mãos e com o coração puro - é a de receberem a vida eterna (D&C 6:13).

Reuni abaixo escrituras e citações que ensinam sobre a Justificação. Em outra ocasião reunirei passagens sobre a santificação.


Escrituras e citações sobre Justificação

Envergonhem-se e confundam-se à uma os que se alegram com o meu mal; vistam-se de vergonha e de confusão os que se engrandecem contra mim.
Bradem de júbilo e se alegrem os que desejam a minha justificação, e digam a minha justificação, e digam continuamente: Seja engrandecido o Senhor, que se deleita na prosperidade do seu servo.
Então a minha língua falará da tua justiça e do teu louvor o dia todo.
Salmos 35:26-28, Tradução Antiga

Envergonhem-se e confundam-se à uma os que se alegram com o meu mal; vistam-se de vergonha e de confusão os que se engrandecem contra mim.
Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente: O SENHOR seja engrandecido, o qual ama a prosperidade do seu servo.
E assim a minha língua falará da tua justiça e do teu louvor todo o dia.
Salmos 35:26-28, Tradução Atual

Não prosperará nenhuma arma forjada contra ti; e toda língua que se levantar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor, e a sua justificação que de mim procede, diz o Senhor.
Isaías 54:17, Tradução Antiga

Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR, e a sua justiça que de mim procede, diz o SENHOR.
Isaías 54:17, Tradução Atual

Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados.
Romanos 2:13, Tradução Atual

 O qual, em esperança, creu contra a esperança, para que se tornasse pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência;  e sem se enfraquecer na fé, [Abraão]considerou o seu próprio corpo já amortecido (pois tinha quase cem anos), e o amortecimento do ventre de Sara; contudo, à vista da promessa de Deus, não vacilou por incredulidade, antes foi fortalecido na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que Deus tinha prometido, também era poderoso para o fazer.
Pelo que também isso lhe foi imputado como justiça. Ora, não é só por causa dele que está escrito que lhe foi imputado; mas também por causa de nós a quem há de ser imputado, a nós os que cremos naquele que dos mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitado para a nossa justificação.
Romanos 4:18-25, Tradução Antiga

O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E não enfraquecendo na fé, [Abraão] não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.
 Assim isso lhe foi também imputado como justiça. Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta, mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor; O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
Romanos 4:18-25, Tradução Atual

Também não é assim o dom como a ofensa, que veio por um só que pecou; porque o juízo veio, na verdade, de uma só ofensa para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
 Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a reinar por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
 Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida.
 Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.
Romanos 5:16-19, Tradução Antiga

E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
Romanos 5:16-19, Tradução Atual

E sabemos que todos os homens precisam arrepender-se e crer no nome de Jesus Cristo e adorar ao Pai em seu nome e perseverar com fé em seu nome até o fim; do contrário não podem ser salvos no reino de Deus.
 E sabemos que a justificação pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é justa e verdadeira
D&C 20:29-30

E a lei do país, que for constitucional, que apoiar o princípio da liberdade na observância de direitos e privilégios, pertencerá a toda a humanidade e será justificável perante mim.
(...)
Contudo, vosso inimigo está em vossas mãos; e se o recompensardes de acordo com suas obras, estareis justificados; e se ele procurou tirar-vos a vida e vossa vida estiver em perigo por causa dele, vosso inimigo encontra-se em vossas mãos e estais justificados.
 (...)
Então eu, o Senhor, lhes daria um mandamento e justificaria os que saíssem para batalhar contra essa nação, língua ou povo.
(...)
Eis que isto é um exemplo para todos, diz o Senhor vosso Deus, de justificativa perante mim.
D&C 98: 5, 31, 36, 38

Que ninguém, portanto, censure meu servo Joseph, porque eu o justificarei; pois ele fará o sacrifício que exijo de suas mãos por suas transgressões, diz o Senhor teu Deus.
E também, no tocante à lei do sacerdócio: Se um homem desposar uma virgem e desejar desposar outra e a primeira der seu consentimento; e se ele desposar a segunda e elas forem virgens e não estiverem comprometidas com qualquer outro homem, então ele estará justificado; ele não pode cometer adultério, porque elas lhe foram dadas; pois ele não pode cometer adultério com o que lhe pertence e a ninguém mais.
E se dez virgens lhe forem dadas por essa lei, ele não estará cometendo adultério, porque elas lhe pertencem e lhe foram dadas; portanto ele está justificado.
D&C 132:60-62

E então recebestes espíritos que não pudestes compreender e os recebestes como se fossem de Deus; e nisto estais justificados?
Eis que vós mesmos respondereis a esta pergunta; não obstante, serei misericordioso para convosco; aquele dentre vós que for fraco, no futuro será tornado forte.
D&C 50:15-16

Portanto nisto meu servo Edward Partridge não é justificado; contudo, que se arrependa e será perdoado.
D&C 50:39

Eis que meu Espírito está sobre ti; portanto todas as tuas palavras justificarei; e as montanhas fugirão diante de ti e os rios desviar-se-ão de seu curso; e tu permanecerás em mim e eu, em ti; portanto anda comigo.
Moisés 6:34

Pois pela água guardais o mandamento, pelo Espírito sois justificados e pelo sangue sois santificados
Moisés 6:60

E os homens são ensinados suficientemente para distinguirem o bem do mal. E a lei é dada aos homens. E pela lei nenhuma carne é justificada; ou seja, pela lei os homens são rejeitados. Sim, pela lei natural foram rejeitados e também pela lei espiritual são privados daquilo que é bom; e tornam-se miseráveis para sempre.
2 Néfi 2:25

E muitos também dirão: Comei, bebei e diverti-vos; não obstante, temei a Deus—ele justificará a prática de pequenos pecados; sim, menti um pouco, aproveitai-vos de alguém por causa de suas palavras, abri uma cova para o vosso vizinho; não há mal nisso. E fazei todas estas coisas, porque amanhã morreremos; e se acontecer de sermos culpados, Deus nos castigará com uns poucos açoites e, ao fim, seremos salvos no reino de Deus.
2 Néfi 28:8

Verá a agonia de sua alma e ficará satisfeito; pelo seu conhecimento o meu servo justo a muitos justificará, porque tomará sobre si as iniquidades deles
Mosias 14:11

Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si.
Isaías 53:11, Tradução Atual

E em verdade vos digo, como disse antes: Aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, ou se alguém em seu coração cometer adultério, não terá o Espírito, mas negará a fé e temerá.
(...)
E agora eis que eu, o Senhor, vos digo que não sois justificados, porque estas coisas existem entre vós.
D&C 63:16, 19

E aquele que não se arrepender de seus pecados e não os confessar, trareis perante a igreja e fareis com ele conforme vos dizem as escrituras, seja por mandamento ou por revelação.
E isso fareis para que Deus seja glorificado—não porque não os perdoais, não tendo compaixão, mas para que sejais justificados aos olhos da lei, para que não ofendais aquele que é vosso legislador.
D&C 64:12-13

E a todo reino é dada uma alei; e toda lei também tem certos limites e condições. Todos os seres que não se conformam a essas condições não são justificados.
D&C 88:38-39

Em verdade vos digo, meus amigos: Falo-vos com minha voz, sim, a voz de meu Espírito, a fim de mostrar-vos minha vontade relativa a vossos irmãos da terra de Sião, muitos dos quais são verdadeiramente humildes e procuram zelosamente adquirir sabedoria e encontrar a verdade.
Em verdade, em verdade vos digo: Bem-aventurados são eles, porque vencerão; pois eu, o Senhor, mostro misericórdia a todos os mansos e a todos os que eu quiser, para que eu seja justificado quando os levar a julgamento.
D&C 97:1-2

Cremos que todos os homens devem apelar para as leis civis a fim de conseguir reparação de todas as injúrias e agravos, quando se lhes infligirem maus-tratos pessoais ou infringirem-se seus direitos à propriedade ou reputação, onde existirem leis para protegê-los; mas cremos que todos os homens são justificados por se defenderem e defenderem seus amigos e seus bens e o governo de ataques ilegais e de violações de direitos cometidos por qualquer pessoa, quando não se puder apelar de imediato às leis nem se puder obter auxílio.
D&C 134:11

Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo.  Porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas palavras serás condenado.
Mateus 12:36-37, Tradução Antiga

Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado.
Mateus 12:36-37, Tradução Atual

Dois homens subiram ao templo para orar; um fariseu, e o outro publicano.
 O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano.
 Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho.
 Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: ó Deus, sê propício a mim, o pecador!
 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Lucas 18:10-14, Tradução Antiga

Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: O Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: O Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
Lucas 18:10-14, Tradução Atual

Seja-vos pois notório, varões, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
E de todas as coisas de que não pudestes ser justificados pela lei de Moisés, por ele é justificado todo o que crê.
Atos 13:38-39, Tradução Antiga

Seja-vos, pois, notório, homens irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados.
E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê.
Atos 13:38-39, Tradução Atual

Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. (...) Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé
Tiago 2:17, 24, Tradução Atual

"Ficar isento de punição pelos pecados e ser declarado sem culpa. Uma pessoa é justificada pela graça do Salvador por meio de sua fé nele, a qual é demonstrada pelo arrependimento e obediência às leis e ordenanças do evangelho. A expiação de Jesus Cristo possibilita à humanidade arrepender-se e ser justificada ou perdoada do castigo que de outra forma receberia."
GEE "Justificação, Justificar"

                "O Presidente Stephen L. Richards deu-nos uma definição em três partes do que seria um quórum do sacerdócio. Ele disse que um quórum do sacerdócio são três coisas: “primeiro, uma classe de alunos; segundo, uma fraternidade; terceiro, uma unidade de serviço” (Conference Report, outubro de 1938, pg. 118)
                Há muitos anos, aprendi como um quórum trabalha nesses três aspectos, ao assistir a uma reunião de um grupo de sumos sacerdotes, numa pequena comunidade do sul do Wyoming. A lição daquela semana era sobre justificação e santificação. Logo no início da aula, ficou evidente que o professor estava bem preparado para instruir seus irmãos. Então, uma pergunta suscitou uma resposta que mudou todo o curso da aula.
                Respondendo àquela pergunta, um irmão comentou: “Ouvi com grande interesse o que foi apresentado na aula. Mas veio à minha mente a ideia de que a informação apresentada será esquecida em pouco tempo se não encontrarmos um meio de colocarmos em prática em nossa vida diária o que foi exposto na lição”. Daí, ele começou a propor um curso de ação.
                Na noite anterior, um cidadão da comunidade havia falecido. A esposa era membro da Igreja, embora o seu marido não tivesse sido. Aquele sumo sacerdote tinha visitado a viúva para apresentar-lhe suas condolências. Ao deixar a casa depois da visita, passou os olhos pela bela fazenda do irmão falecido. Aquele homem dedicara grande parte de sua vida e de seu trabalho para formar aquela fazenda. A alfafa estava pronta para ser cortada; os grãos em breve estariam prontos para serem colhidos. Como aquela pobre irmã conseguiria dar conta dos problemas que subitamente se abateram sobre ela? Ela precisaria de tempo para organizar a própria vida em relação às suas novas responsabilidades. Ele então propôs ao grupo que colocasse em prática o princípio que estava sendo ensinado — trabalhando com a viúva para manter sua fazenda ativa até que ela e a família encontrassem uma solução mais definitiva. O restante da reunião foi utilizado para organizar o projeto de auxílio à viúva.
                Ao sairmos da sala de aula, havia um bom sentimento entre os irmãos. Ouvi um deles comentar ao passar pela porta: “Esse projeto é justamente aquilo que precisávamos como grupo para trabalharmos juntos novamente”. Uma lição fora ensinada, uma irmandade fortalecida e um projeto de serviço organizado para ajudar uma pessoa necessitada."
Elder L. Tom Perry, "Chamados por Deus", A Liahona, Novembro de 202, pg. 7-8

                "Somente por causa da Expiação de Jesus Cristo é que existe a opção do arrependimento. É Seu infinito sacrifício que “proporciona aos homens meios para que tenham fé para o arrependimento” (Alma 34:15). O arrependimento é a condição necessária e a graça de Cristo é o poder pelo qual “a misericórdia pode satisfazer as exigências da justiça” (Alma 34:16). Nosso testemunho é este: “Sabemos que a justificação [ou o perdão dos pecados] pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é justa e verdadeira; E sabemos também que a santificação [ou purificação dos efeitos do pecado] pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é justa e verdadeira, para todos os que amam e servem a Deus com todo o seu poder, mente e força” (D&C 20:30–31)."
Élder D. Todd Christofferson, "A Divina Dádiva do Arrependimento", A Liahona, Novembro de 2011, pg. 38-39

                “Queridos irmãos, é algo que todos os santos devem fazer livremente a seus irmãos — amá-los e ajudá-los sempre. Para sermos justificados diante de Deus precisamos amar uns aos outros; (...) podemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos e ser fiéis nas tribulações”.
Joseph Smith, History of the Church, volume 2, p. 229.

                "Deus ensinou essas coisas a Adão no princípio. Ele disse a Adão: “sendo que haveis nascido no mundo pela água e sangue e espírito que eu fiz e assim vos haveis transformado de pó em alma vivente, do mesmo modo tereis de nascer de novo no reino do céu, da água e do Espírito, sendo limpos por sangue, sim, o sangue de meu Unigênito; para que sejais santificados de todo pecado (…); pois pela água guardais o mandamento, pelo Espírito sois justificados e pelo sangue sois santificados” (Moisés 6:59–60). Em outras palavras, o batismo do arrependimento pela água leva ao batismo do Espírito. O Espírito traz a graça expiatória de Cristo, simbolizada por Seu sangue, tanto para justificar (ou perdoar) nossos pecados, como para nos santificar (ou limpar) dos efeitos do pecado, tornando-nos limpos e santos diante de Deus.
                As escrituras registram que “Adão clamou ao Senhor e foi arrebatado pelo Espírito do Senhor e foi levado para a água e foi mergulhado na água e foi tirado da água. E assim ele foi batizado e o Espírito de Deus desceu sobre ele; e assim ele nasceu do Espírito e foi vivificado no homem interior. E ele ouviu uma voz do céu, dizendo: Foste batizado com fogo e com o Espírito Santo (…). Eis que tu és um em mim, um filho de Deus; e assim possam todos tornar-se meus filhos [e filhas]” (Moisés 6:64–66, 68)."
Élder D. Todd Christofferson, "Nascer de Novo", A Liahona, Maio de 2008, 1° Nota de Rodapé, pg. 79

10 de ago. de 2012

Sete Coisas Que Eu Sei

Sei muito pouco. E digo isso não parecer humilde, nem para chamar atenção para mim mesmo. Sei pouco - e fui despertado para essa realidade não só (1) pela minha experiência até agora na vida mortal (anos de aprendizado só demostraram a mim que ainda há muito a se aprender - e, por lógica, se aprendi tanto em tanto tempo, aprenderei mais tanto se tiver mais tanto tempo); mas (2) também olhando para o céu, para terra, para os homens, para o passado, para o porvir - vejo que não conheço sua origem, funcionamento, destino e glória completa - e (3) mesmo quando penso que entendo algo, não se passa muito tempo até que uma nova perspectiva se abra sobre minha mente, a fim de, indiretamente talvez, ensinar-me que há mais para se ver, sentir, saber, perceber, experimentar, refletir e aprender. Com o tempo eu provavelmente aprenderei sobre mais motivos pelos quais não sei nada, ou muito pouco (para ser mais esperançoso).
Mas há sete coisas que sei com toda certeza. "E como supondes que eu tenho certeza de sua veracidade? Eis que eu vos digo que elas me foram mostradas pelo Santo Espírito de Deus. Eis que jejuei e orei durante muitos dias, a fim de saber estas coisas por mim mesmo. E agora sei por mim mesmo que são verdadeiras, porque o Senhor Deus mas revelou por seu Santo Espírito; e este é o espírito de revelação que está em mim." (Alma 5:45-46)
Quando digo que sei essas coisas com toda certeza, não significa que mais luz e conhecimento não possa ser acrescido a elas. De fato, é isso quem vem ocorrendo com o tempo. O Senhor dá linha sobre linha, preceito sobre preceito (2 Néfi 28:30). Todavia, a essência ou fundamento do conhecimento dessas sete coisas, não mudou com o tempo (dês de que as recebi até o presente) e não mudará, porque são princípios verdadeiros. (E essa também é uma verdade que eu sei: que exite uma verdade e que ela é constante, absoluta e imutável. E tal ciência é a base de todo meu conhecimento.)
Essas sete verdades, que foram-me ensinadas diretamente pelo Espírito Santo, não podem ser retiradas de meu ser. Pode acontecer que venha um dia (espero que não) em que eu as negue - e lute contra elas - caindo em grande apostasia. Neste caso, elas ainda continuaram verdadeiras, e eu terei cometido um pecado terrível - talvez do pior tipo que se tem notícia, porque o Salvador disse que "todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada" (Mateus 12:31)

Eis as sete coisas que eu sei com certeza:
1º.    Eu sei que Deus, o Pai Celestial existe, me ama profundamente e quer meu bem-estar eterno.
2º.    Eu sei Jesus Cristo é o Salvador e Redentor do mundo - Ele é meu Senhor e Deus. Ele me concede força, paz, talento, santidade, fé e boas obras. Sei que seus mandamentos são para meu beneficio que se eu os seguir, receberei a graça divina e poderei viver com minha família eternamente, sendo ressuscitado e glorificado para o Reino Celestial.
3º.    Sei que o Espírito Santo é um ser real, que nos orienta, caso permitamos; e nos justifica, caso queiramos.
4º.    Também sei que Joseph Smith foi e é um profeta de Deus; e que o Livro de Mórmon é um outro testamento do Senhor Jesus Cristo.
5º.    Sei que o sacerdócio é o poder de Deus dado aos homens para salvação da humanidade, e quem em suas ordenanças se manifesta o poder da divindade.
6º.    Sei que o Templo é a Casa de Deus.
7º.    E por fim, sei que o Presidente Thomas S. Monson é um profeta, vidente e revelador para o mundo hoje.

Esse é meu testemunho, minha fé e minha certeza. Em nome do Senhor Jesus Cristo, amém.

6 de jan. de 2011

Atributos de Deus

"Os atributos de Deus mais relevantes consistem em Seu Poder para mover-se e agir, sua condescendência para com seus filhos, sua onipresença e sabedoria infinita.
(...)
Alguns se questionam com o seguinte problema: Deus é capaz de criar uma pedra que não possa ser movida? A resposta lógica, levando-se em consideração a onipotência de Deus é: sim, claro, Deus pode tudo. Então, prosseguiria o inquiridor, se Deus criasse uma pedra que ninguém pudesse mover, Ele mesmo não poderia fazê-lo, não é mesmo? Significa, portanto, que Deus não é ilimitado, que Ele realmente não possui todo poder!” Aparentemente esse raciocínio é plausível, mas numa investigação mais minuciosa revela-se fraco e falso.
Deus pode tudo mas somente dentro de parâmetros que Ele mesmo estabeleceu. Por exemplo, Deus não pode fazer o mal. Ele continua tendo o arbítrio, claro – mas se fizer o mal, deixa de ser Deus. Por isso Ele não pode fazer o mal.
Deus pode criar uma pedra inamovível. Mas não poderá movê-la. Não porque não tem capacidade para isso, mas porque se o fizesse haveria uma contradição. Seria Ele um mentiroso. E se Deus mentir, Deus deixa de ser Deus.
Deus possui todo poder, mas certamente há limites estabelecidos. Sem leis, parâmetros e disciplina não há poder algum. A Justiça Divina possui regras que se violadas, mesmo por Deus, geram conseqüências negativas, e uma delas é a perda de luz e verdade (D&C 93:39). Por exemplo, as escrituras ensinam que Deus é um ser imutável – de eternidade em eternidade – o mesmo ontem, hoje e para sempre . Se Ele deixar de ser um ser imutável deixa de ser Deus – Ele deixa de ter honra, que é seu poder – as inteligências não mais o reconheceriam como a maior inteligência – e Ele perderia sua posição.
O atributo de obediência é o principal atributo de Deus. Visto que Ele vive segundo o que conhece, Ele é Deus. Ele sempre aplica seus conhecimentos a Sua obra.
O diabo tenta poluir o conceito de arbítrio dizendo que existe um livre-arbítrio – que não há limites, parâmetros e conseqüências para as escolhas. Isso não é verdade para nós, para Deus e para o diabo. Toda escolha tem conseqüências e toda escolha é possível por existirem demarcações ou estipulações.
Ainda sobre o tema acrescento que Jeová era Deus mesmo antes de nascer. As escrituras ensinam que no principio Ele não recebeu a plenitude, e que ao nascer na Terra era menor que os anjos. Mesmo assim, como ser pré-mortal e mortal Ele era Deus. Ele o era, porque era perfeitamente obediente. Cristo era capaz de falhar, mas escolheu sempre não falhar. Quando ressuscitou cresceu em glória e perfeição, mas continuou sendo Deus de eternidade em eternidade.
O mesmo se dá com o Espírito Santo. O personagem Espírito Santo não tem o poder de ter uma família eterna, porque simplesmente não tem corpo. Ora, isso não faz com que Ele deixe de ser Deus. Ele é Deus porque é perfeitamente obediente a sua função e obra.
Lembre-se que Deus é o mesmo ontem, hoje e para sempre, mas que isso não significa que Ele sempre esteve no mesmo estado ou posição. Um dia, se formos fieis seremos como Deus, tendo os atributos de Deus – mas isso não deduzirá que sempre fomos os mesmos – pois passamos de meras inteligências a seres com corpo de espírito, depois avançamos para um corpo mortal, progredimos depois da morte para um corpo espiritual ressurreto.
Não é fácil compreender os atributos de Deus, porque, como já falei, somos fracos e finitos. Todavia, o conhecimento dos atributos de Deus é o caminho para vida eterna. A fé é essencial nesta busca. Sem ela a lacuna da incompreensão e perguntas seria preenchida por ceticismo e dúvida.
Ao ponderarmos as escrituras devemos fazer perguntas e buscar por respostas, confiando que Deus nos fará entender o que buscamos . Mas nesta busca devemos ter esperança e paciência de que a resposta virá no tempo Dele, quando estivermos preparados. E algumas das mais preciosas revelações não poderão ser compartilhadas nem com o diário pessoal e o conjugue amado.
Muitos dos mistérios de Deus não serão revelados enquanto estivermos na mortalidade. O mistério da divindade quão grande é! Embora a maioria de nós não vá entender tudo sobre os atributos e perfeições de Deus, podemos entender suficientemente o caráter do Onipotente a ponto de confiarmos Nele e o seguirmos. Se o fizermos cresceremos em conhecimento. Não precisamos saber tudo, precisamos saber que Deus vive, que Ele tem todo poder e que pode fazer todas as coisas para nosso bem, e que se agirmos conforme Ele nos pede podemos obter uma esperança Nele."

4 de dez. de 2010

Níveis de Desobediência. As escrituras mencionam erro, transgressão, pecado, iniqüidade e morte espiritual como formas de desobediência a Deus e as suas leis. Embora muitas vezes esses termos sejam usados como sinônimos, é evidente que nem sempre significam a mesma coisa. É, portanto, relevante estabelecer uma distinção que contribua para melhor entendimento interpretativo e prático. A tabela a seguir pretende oferecer tal auxílio.

Erro
Ocorre quando há incapacidade, falha natural ou desconhecimento da lei, por tradição, falta de informação, imcopetencia, etc.
É fácil reconhecer que erro não é o mesmo que pecado. As criancinhas erram durante o processo de aprendizagem, por exemplo. Devido às fraquezas e debilidades dos mortais – da imperfeição – erros são freqüentemente cometidos. Os erros (em sentido estrito) não nos tornam impuros a vista de Deus por causa da graça de Cristo. Também aqueles que não quebram a palavra de sabedoria sem saber que ela é um mandamento não cometem pecado.
3 Néfi 1:24; Levítico 5:18; Alma 37:8-9; Jó 13:26; Salmos 19:12; JS–H 1:28; Mosias 3:16; Romanos 4:15; 2 Néfi 9:25

Transgressão
Fazer algo errado que, embora não seja essencialmente mal, ainda assim é contra a lei.
A transgressão é um tipo de erro intencional. É a quebra deliberada da lei. Entretanto não é o mesmo que pecado, pois a transgressão visa quebrar uma lei menor em prol de uma lei maior. A transgressão sempre recai sobre algo que essencialmente não é ruim nem mal – como no caso da queda de Adão e Eva, por exemplo, que preferiram comer do fruto proibido e trazer mortalidade do que ficar no jardim eternamente. Outro exemplo seria o de trabalhar sem documentação. Essencialmente trabalhar não é errado, mas fazê-lo sem que a lei autorize é errado. As transgressões trazem conseqüências semelhantes ao pecado, mas mais tênues.
2ª Regra de Fé; Alma 34:8; 2 Néfi 2:21; Moisés 5:10-11; Moisés 6:53, 59

Pecado
Desobediência intencional a lei de Deus.
Tudo que é essencialmente mal, diabólico, sensual, carnal, profano é contra Deus, e é pecado. O pecado tem diversas formas e meios d ser cometido: dês de um simples pensamento (como ter inveja) até um ato maligno (assassinar) pode ser concebido. O pecado nos torna impuros diante de Deus.
João 9:41; Tiago 4:17;; D&C 84:49; Alma 45:16

Iniqüidade
Prática constante de pecado.
Uma pessoa pode ser considerada justa se peca e esta procurando se arrepender. Mas não há justo que cometa iniqüidade. O iníquo peca e repete com freqüência esse pecado. Em alto grau o iníquo se regozija no pecado, fica triste quando é impedido de pecar e se opõem a tudo que é bom e justo. Esse terrível estado faz com que a pessoa se torne serva do diabo.
I Coríntios 5:13; D&C 82:7; II Tessalonicenses 2:12; Alma 41:10; Mórmon 2:13

Morte Espiritual
Impossibilidade de arrependimento e perdão.
Quando passado é o dia da graça para uma pessoa – a iniqüidade se torna tão aguda que o arrependimento é impossível – então esta está madura para destruição espiritual. A morte espiritual, em sentido amplo, é o afastamento de Deus; e em sentido estrito é o mesmo que cometer o pecado imperdoável.
Tiago 1:15; Romanos 6:23; I Timóteo 5:6; D&C 29:41; Alma 13:30; Alma 40:26



Diante de tais fatos eis a questão: uma pessoa que quebra a lei da castidade, sem saber que essa é uma lei de Deus, por ser culturamente influenciada a quebrar a lei - amigos, mídia, os pais: todos incentivam a relação sexual fora do casamneto - e não ter tido contado com religião alguma - terá, essa pessoa, cometido pecado?

A resposta é: SIM, terá cometido pecado. Por quê? Porque embora aparentemente ela não saiba que ter relação sexual fora dos laços do casamento é errado – e a cultura a influenciou a tal ato – ainda assim ela possui a luz de Cristo, que a ensinou o certo e o errado. Então ele sabe que é errado!
O caso é melhor entendido a luz das escrituras sagradas. O rei Lamôni matara muitos de seus servos – e matar é evidentemente errado – mas por causa da cultura, da tradição, não achara que isso fosse errado. Na realidade os lamanitas não tinham uma noção para o que viria a ser pecado:
“Ora, esta era a tradição de Lamôni, que ele havia recebido de seu pai, de que existia um Grande Espírito. Apesar de acreditarem num Grande Espírito, pensavam que tudo que fizessem estaria certo; não obstante, começou Lamôni a temer muito, com medo de haver procedido mal ao matar seus servos; Porque ele havia matado muitos deles por haverem seus irmãos dispersado os rebanhos junto às águas; e assim, por haverem seus rebanhos sido dispersados, foram mortos” (Alma 18:5-6).
Observe que quando o rei soube dos feitos de Amon começou a temer haver procedido mal. A luz de Cristo dentro dele o despertou para a gravidade de seus pecados. Ele começou a sentir tristeza o que culminou no arrependimento sincero (Alma 18:41-43; 19).
Uma pessoa antes de quebrar a lei da castidade é advertida pela luz de Cristo que não deve fazê-lo. Entretanto se o faz, sente tristeza (2 Coríntios 7:10). Esta pode ser rapidamente abafada pela racionalização. Por exemplo, pretensos amigos podem dizer: “a primeira vez é normal se sentir assim” ou “da próxima vez vai ser melhor” ou “você não estava bem neste dia”. Essa racionalização do pecado abafa a luz de Cristo a tal ponto que o mal se transforma em bem e o bem em mal. Todavia, quando um ministro do evangelho declara a verdade, a luz de Cristo dentro do individuo pecador o desperta para consciência de sua culpa e ele é afligido (Alma 14:6). Assim ocorre com todos os homens. Todos são ensinados suficientemente (Morôni 7:16), e não há inocentes – exceto as criancinhas e os incapazes de discernir.
Se a questão se referisse a beber vinho, por exemplo, que faz parte da Palavra de Sabedoria em nossos dias, à resposta seria não. Porque beber vinho não é essencialmente mal para que não conhece a lei – a luz de Cristo não adverte a pessoa sobre tais pecados. “Onde não há lei, não há pecado” (2 Néfi 9:25).

21 de nov. de 2010

REVELAÇÃO: Receber, Reconhecer e Agir

Cada vez mais precisamos confiar nas revelações de Deus. O mundo tem tantas vozes que é extremamente difícil saber qual voz é a correta e qual delas trará felicidade.

O povo do Senhor deve confiar Nele e viver de toda palavra que sai da boca de Deus. A revelação é essencial para que possamos confiar em Deus, ouvir sua voz e tornarmo-nos felizes hoje e para sempre. Ninguém pode viver sem as revelações de Deus e ser feliz no mundo atual.
Portanto, novamente, posto algo a cerca do tema revelação. Precisamos saber como (1) receber revelação, depois precisamos (2) reconhecer quando a revelação nos chega e por fim (3) agir conforme o que recebemos.


Receber Revelação. A revelação é a comunicação sagrada que Deus tem com os homens (GEE “Revelação”). O mandamento que nos chega como um agradável convite é: pedi e recebereis, batei e ser-vos-á aberto, buscai e encontrareis (3 Néfi 14:7-8). Deus deseja revelar-se a nós (D&C 76:5). Ele o faz de diversas formas (visões, sonhos, ministrações de anjos, sentimentos, pensamentos, através de amigos, etc.), mas sempre pelo poder do Espírito Santo. Como a revelação vem pelo Espírito precisamos ser dignos dele. O Espírito não habita em templos impuros (Alma 34:36). O cumprimento dos mandamentos faz com que estejamos qualificados para revelação (I João 3:4). Para termos o Espírito conosco precisamos guardar o convênio batismal (Oração sacramental, D&C 20:77). Se o fizermos então nos esforçaremos para lembrar de Cristo. Lembramos Dele ao ler as escrituras, orar e servir o próximo. Quando guardamos seus mandamentos lembramos Dele e com conseqüência exercermos fé, nos arrependemos e tornamo-nos preparados para desfrutar do dom da expiação. Por meio dessa graça santificadora o Espírito é autorizado a nos guiar. Mesmo nós pecadores.
De forma misericordiosa os rebeldes também podem e recebem revelação. Entretanto, quando isso acontece é para adverti-los (1 Néfi 3:29), chamá-los ao arrependimento (Mosias 27:10-17) ou para condená-los segundo a justiça de Deus (Jacó 4:14, Isaías 6:10).
A revelação esta disponível a todos, homens, mulheres e crianças; jovens e velhos; membros da Igreja ou não (1 Néfi 10:17, 2 Néfi 26:33). Todavia os não-membros poderem ser guiados pela luz de Cristo (Morôni 7:16) e receberem revelações pelo poder do Espírito Santo (GEE “Espírito Santo”), apenas se obtiverem o dom do Espírito Santo poderão ter revelações constantes em sua vida.
As revelações são comumente suaves e mansas (II Reis 19:12). A voz de trovão é sentida mais pelos iníquos do que pelos justos. O Senhor não se agrada dos que precisam ser compelidos com fortes revelações para agir justamente (D&C 58:26).
Para recebermos revelação devemos pedi-la em oração (Alma 37:37). Os requisitos para recebermos o que queremos são: fé em Jesus Cristo, real intenção e coração sincero (Morôni 10:4-5). Algumas perguntas e desejos não poderão ser respondidos e atendidos no tempo que julgamos ser o melhor para o nosso bem (D&C 88:64). Mas Deus sempre ouve as orações e sempre as responde.

Reconhecer a Revelação. A maioria de nossas orações não é respondida imediatamente. Isso porque deve haver um tempo onde nossa fé será provada (Éter 12:6). Mas tão logo isso ocorra uma investidura de revelação é derramada dos céus. Deus revela-se de muitas maneiras. Mas mesmo que o víssemos pessoalmente não o reconheceríamos se não estivéssemos prontos para reconhecê-lo, como foi no caso dos discípulos que estavam indo a Emaús (Lucas 24:13-16). Reconhecer a revelação é um dom que vem aos que são humildes (D&C 112:10).
Reconhecemos a revelação quando sentimos que Deus esta falando particularmente a nós. Isso pode acontecer a qualquer momento e diversas maneiras. Por exemplo: durante um discurso na Igreja ou a leitura de uma passagem de escritura escrita a mais de mil e seiscentos anos.
Não é fácil diferenciar a revelação da emoção e da imaginação. Com o turbulento mundo gritando ao nosso redor e com a ansiosidade e hesitação reinantes em nossa vida o Espírito é abafado e até afastado, a menos que tomemos cuidado.
A freqüência a lugares santos, a meditação e estudo diário das escrituras e a oração constante são elementos fundamentais para reconhecer a revelação.
Há também ocasiões em que Deus não nos revela de imediato para que possamos andar pela fé e colher os frutos de nosso próprio arbítrio. Algumas decisões precisam ser tomadas por nós sem muita interferência do Senhor. E nesse particular é preciso lembrar que quanto mais próximos de Deus mais pensamos como Ele, o que significa que para certas decisões não precisamos de uma resposta especifica e grandiosa. Como o missionário que recebeu a revelação em D&C 80:3-5:
“Portanto ide e pregai meu evangelho, seja para o norte ou para o sul, para o leste ou para o oeste, não importa, porque não vos podeis enganar. Portanto declarai as coisas que ouvistes e em que verdadeiramente acreditais e sabeis ser verdadeiras. Eis que esta é a vontade daquele que vos chamou, vosso Redentor, sim, Jesus Cristo.”

Agir conforme a revelação recebida. Isso exige coragem e fé. Quando estivermos precisando de revelação devemos pedi-la. Se a resposta não vier não devemos ficar paralisados, desmotivados ou descrentes. Se estivermos fazendo nosso melhor para guardar os mandamentos e a revelação não vier devemos agir conforme pensamos ser o melhor. Deus consagrará nossa ação e cresceremos em fé e em obras. Por isso um justo deve se sentir feliz quando Deus não lhe revela sua vontade, porque Deus esta dando a este uma oportunidade de fazer muitas coisas de sua própria e livre vontade e realizar muita retidão, sem ser compelido (D&C 58:26-29).
Por isso se você estiver pensando em, por exemplo, mudar de emprego, primeiro deve orar a respeito. Se a resposta não vir e você estiver guardando os mandamentos da melhor forma que consegue – e mesmo assim a revelação não vier – então FAÇA ALGUMA COISA. A ação é parte essencial da fé (Tiago 2:26). No futuro, ao olharmos para trás notaremos com gratidão que fomos guiados por Deus e nem nos demos conta: como os lamanitas que foram batizados com fogo e Espírito Santo e não o souberam na época de sua conversão (3 Néfi 9:20).
Após recebermos e reconhecermos a revelação devemos ser gratos a Deus por sua bondade em nos guiar (D&C 59:21).
À medida que temos experiências espirituais aumentamos nossa compreensão de como o processo de revelação acontece e nos apercebemos mais rapidamente quando Deus esta falando, também recebemos mais força para agir prontamente.

Que possamos usar a revelação mais em nossas vidas!

13 de out. de 2010

1 Néfi 22:2 – Espírito de Revelação

Temos um esclarecimento maravilhoso feito por Néfi neste versículo. O Espírito Santo é o ser que revela aos profetas “todas as coisas que acontecerão aos filhos dos homens”. Essas palavras sintonizam-se com as palavras de Morôni, que de forma mais abrangente, se referem a todas as pessoas que lerem o Livro de Mórmon, sem necessidade de terem o ofício de profetas: “E pelo poder do Espírito Santo podeis saber a verdade de todas as coisas” (Morôni 10:5). Ou seja: temos a mesma garantia de receber revelação de Deus que os profetas têm – o mesmo canal deles é o nosso. Lamã e Lemuel viviam dizendo que o Senhor não lhes revelava coisa alguma, pelo que Néfi lamentou chamando-os de duros de coração (1 Néfi 15:7-11).

Todo livro de primeiro Néfi ensina como buscar e obter revelação. Néfi mostra que a humildade e o desejo guiam a fé necessária para pedir e acreditar que receberemos (acreditar que Deus tem poder para responder). Ele explica ainda que devemos continuar guardando os mandamentos (agindo corretamente segundo o que sabemos) e ponderando a questão no coração (coração é símbolo do desejo e vontade do homem). Então promete ele: certamente receberemos revelação (1 Néfi 4:6; 1 Néfi 10:17; 1 Néfi 11:1; 1 Néfi 15:11; 1 Néfi 22:2).
Uma das abordagens para se receber revelação mais eficazes é a de orar pelo próximo. Foi só quando Leí orou de todo coração a favor de seu povo que a revelação veio (1 Néfi 1:5). Foi só quando Néfi rogou ao Senhor por seus irmãos que a revelação lhe chegou (1 Néfi 2:18). Acho que isso acontece porque o Senhor percebe nossa disposição de servi-lo e dá a revelação como recompensa por nosso desejo e incentivo para que façamos bem aquilo que devemos fazer.

Ver também: http://lucasmormon.blogspot.com/2010/07/revelacao-em-nefi.html

23 de jul. de 2010

Revelação em Néfi

Néfi, filho de Leí, um dos principais escritores do Livro de Mórmon, inicia seu registro dizendo que foi “altamente favorecido pelo Senhor” e que adquiriu “um grande conhecimento da bondade e dos mistérios de Deus”. Parece claro que um dos propósitos dos escritos de Néfi que chegaram até nós, que são as placas menores, é o de ensinar sobre revelação. Lemos que neste registro Néfi usou o espaço das placas para “escrever as coisas de Deus” – coisas essas que “não agradam ao mundo, mas (...) agradam a Deus e aos que não são do mundo.” De fato, Néfi confessou que tudo o que desejava era “persuadir os homens a virem a Deus (...) e serem salvos (1 Néfi 6:3-5). Entre as coisas de valor do registro feito por Néfi estão ensinamentos sobre a Expiação, o plano de salvação, a coligação e a restauração do evangelho nos últimos dias.
Entretanto todos esses e outros ensinamentos só foram recebidos e registrados por meio da revelação. Néfi não apenas indica diversos tipos de revelação, mas esclarece como ela é recebida – o que devemos fazer para merecê-la constantemente. Creio que á assim, por que no final de seu registro ele diz, um pouco frustrado com nossa lentidão em entender o processo de revelação: “E agora eis que, meus amados irmãos, suponho que ainda meditais em vosso coração sobre o que deveis fazer, depois de haverdes entrado no caminho. Mas porque ponderais sobre essas coisas em vosso coração? (...) Vos disse estas palavras [e] se não a puderdes compreender será porque não pedis nem bateis; de modo que não sereis levados para luz, mas perecereis na escuridão. Pois eis que vos digo novamente que, se entrardes pelo caminho e receberdes o Espírito Santo, ele vós mostrará todas as coisas que deveis fazer (...) E agora, eu Néfi, não posso dizer mais; o Espírito encerra minha fala e só me resta lamentar a incredulidade e a iniqüidade e a ignorância e a obstinação dos homens; porque não procuram conhecimento nem compreendem grande conhecimento quando lhes é dado com clareza, sim, tão claramente quanto podem ser as palavras. E agora meus amados irmãos, percebo que ainda meditais em vosso coração; e é-me doloroso falar-vos sobre isso. Porque, se désseis ouvidos ao Espírito que ensina o homem a orar, saberíeis que deveis orar ” (2 Néfi 32:1, 4-5, 7-8).

14 de mai. de 2010

O Dom de Crer e Saber que Jesus é o Cristo

Em Doutrina e Convênios 46 e no último capítulo de Morôni lemos alguns dos muitos dons do Espírito Santo. Esses dons são habilidades especiais concedidas aos que amam a Deus e guardam os seus mandamentos (D&C 46:9). Um desses dons é o de “saber pelo Espírito Santo, que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que foi crucificado pelos pecados do mundo” (D&C 46:13). Esse dom divino sempre é recebido pelos profetas. Todavia, não só os profetas que podem desfrutá-lo. O apóstolo Paulo disse que devemos buscar os melhores dons, e um caminho mais excelente ser-nos-á manifestado (I Coríntios 12:31). De fato, o Senhor nos convida a receber esse dom em muitas passagens de escrituras. Pretendo demonstrar o que significa esse dom e como podemos recebê-lo. Evidentemente muito mais poderia ser dito sobre o assunto. Direi apenas um pouco.

O que significa crer e saber que Jesus é o Cristo? Qual a diferença entre essas expressões?
Saber é mais do que crer, como sugere os versículos 13 e 14 de D&C 46. Aqueles que sabem conhecem como são conhecidos e vem como são vistos. Vemos essa diferença na história de Amon:
A rainha ouvira falar sobre a fama de Amon – não só sobre seu grande feito em defender os rebanhos reais, mas sobre sua pregação. Mandou que lhe chamassem. Amon foi até a rainha e perguntou o que ela desejava (Alma 19:1-3).
“E ela disse-lhe: Os servos de meu marido informaram-me que és profeta de um santo Deus e que tens o poder de realizar grandes obras em seu nome; Portanto, se assim é, desejo que entres e vejas meu marido, porque ele já está deitado em seu leito pelo espaço de dois dias e duas noites; e alguns dizem que ele não está morto, porém outros dizem que morreu e cheira mal e que deveria ser sepultado; mas para mim ele não cheira mal.” (Alma 19:4-5)
“Ora, isso era o que Amon desejava, porque sabia que o rei Lamôni estava sob o poder de Deus; sabia que o escuro véu da incredulidade lhe estava sendo tirado da mente e que a luz que lhe iluminava a mente, que era a luz da glória de Deus, que era uma luz maravilhosa de sua bondade—sim, essa luz havia-lhe infundido tanta alegria na alma, tendo-se dissipado a nuvem de escuridão, que a luz da vida eterna se lhe havia acendido na alma; sim, sabia que isto havia dominado o corpo natural do rei e que ele fora arrebatado em Deus” (Alma 19:6).
Amon havia presenciado uma cena parecida num passado não tão distante – seu amigo Alma, havia sofrido algo semelhante ao rei Lamôni (Mosias 27:18-24 e Alma 36:6-10, 15-24). Mas não podemos crer que Amon “sabia” o que estava acontecendo com o rei apenas por sua experiência passada. Deus lhe revelara não só o que estava acontecendo, mas o aconteceria. Quando Amon entrou para ver o rei “soube que não estava morto” e que não deveriam sepultá-lo. (Alma 19:7-8) E foi capaz de prometer quando exatamente o rei se levantaria.
Ele perguntou a rainha se acreditava nele. Ela respondeu que não tivera prova alguma, exceto as palavras daquele nefita – o qual sua tradição abominava, e que ela nunca vira antes – e a palavra de alguns servos. “Não obstante” disse ela, “acredito que serás como dizes” (Alma 19:9).
“E disse-lhe Amon: Abençoada sejas por causa de tua grande fé; digo-te, mulher, que nunca houve tão grande fé entre todo o povo nefita.” (Alma 19:10)
A grande fé da rainha tão somente nas palavras daquele profeta desconhecido, se assemelha a fé manifestada pela viúva de Sarepta (I Reis 17:8-16), da mulher de Cananéia (Mateus 15:21-28) e a do Centurião (Mateus 8:5-10).
A rainha velou junto à cama do marido daquele momento até o dia seguinte.
A fé de Amon, da rainha e do rei Lamôni mostram e ensinam muito sobre esse principio fundamental e básico. Amon agiu com retidão, ensinou o rei Lamôni com poder (Alma 17-18). Esse, após ouvir a palavra exerceu tamanha fé que o “escuro véu da incredulidade” começou a ser removido e “a luz da glória e Deus” começou a iluminá-lo (Alma 19:6). Quando o rei Lamôni foi “arrebatado em Deus”, a fé da rainha foi posta a prova (Alma 19:4-5). Amon não apenas acreditava que o rei “estava sob o poder de Deus”, mas ele sabia disso (Alma 19:6-7). E a rainha acreditou em Amon sem relutância (Alma 19:9-10).
As palavras e expressões agir, poder, exercer fé, por a prova, acreditar e saber servem para expor a doutrina da fé de modo claro.
Amon tinha uma grande fé (Éter 12:15). Ele não apenas acreditava, mas sabia sobre a misericórdia de Deus. “A alguns é dado saber, pelo Espírito Santo, que Jesus Cristo é o Filho de Deus (...) A outros é dado crer nas palavras deles (...)” (D&C 46:13). Se Amon não se qualificasse para saber que o que ensinava era verdadeiro, não teria poder para convencer outros a acreditarem em suas palavras.
O processo de adquirir fé começa ao lermos ou ouvirmos a palavra de Deus (Alma 32:26-28, Romanos 10:17). Foi assim com Amon e os lamanitas.
Depois disso, tal como Amon: desejamos (Mosias 28:3), pedimos (Mosias 28:5, Alma 17:2-3) e agimos com retidão, mesmo não tendo perfeito conhecimento sobre o assunto, ou somente esperando ser certo e bom (Alma 17:2-38). Foi também dessa maneira que o rei Lamôni adquiriu fé: ouviu a palavra, desejou, pediu e agiu (Alma 18:14-43).
Ao fazermos essas coisas, ter contato com a verdade, desejar ter fé, pedir e agir conforme nós sentimos ser certo, o que corresponde a fazer nossa parte, as ternas misericórdias de Deus (1 Néfi 1:20), na forma de prova, confirmação, sinal ou testemunho, vem. Então adquirimos um conhecimento perfeito a respeito do assunto (Alma 32:34).
“A fé, se não tiver as obras, é morta, em si mesma” (Tiago 2:17) e a ação fervorosa leva ao poder de Deus (1 Néfi 1:20; Alma 57:25-27; Morôni 10:3-5). Não recebemos “testemunho senão depois da prova de nossa fé” (Éter 12:6).
Fé é acreditar em algo que não vemos, mas reconhecemos que existe. Fé “é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hebreu 11:1).
Amon possuía uma fé vigorosa, seu poder lhe adveio por essa fé. Sua fé possibilitou que outros exercessem fé verdadeira. A fé é portanto um princípio de salvação tanto para o individuo como para outros a seu redor.
Quando a “hora estabelecida por Amon” chegou, o rei se levantou como profetizado. Ele disse a sua esposa que estava velando ao seu lado:
“Abençoado seja o nome de Deus e bendita és tu. Porque tão certo como tu vives, eis que vi meu Redentor; e ele virá e nascerá de uma mulher e redimirá toda humanidade que crê em seu nome.” (Alma 19:12-13)
O rei agora não somente acreditava em Cristo, ele o conhecia – tanto quanto conhecia sua esposa. Ele falou claramente que vira seu Senhor. Tornara-se uma testemunha especial, uma testemunha ocular!
Propriamente ele bendisse o gênero feminino, pois uma mulher havia sido escolhida para ser a mãe de Deus. Que honra para as mulheres serem mães, que honra maior seria para Maria conceber o Filho Primogênito e Unigênito de Deus (1 Néfi 11:18-20; Alma 7:10; Lucas 1:42-49).
Na fala do rei há ainda o ensinamento conclusivo sobre a fé: apenas os que crerem em Deus poderão ser redimidos (Alma 9:27; 2 Néfi21-24).

Saber que Jesus é o Cristo
Eis o testemunho de um dos que sabem:
“Tenho agora o privilégio e a bênção de deixar com vocês meu testemunho e bênção. Faço isso como uma das testemunhas especiais, declarando com toda a convicção de meu ser e todas as células de meu corpo, do alto da cabeça até a sola dos pés, que Jesus é o Cristo e o Redentor do mundo e nosso Salvador, o cabeça desta Igreja. Sei que Ele está próximo da liderança desta Igreja. Sei que Seu Espírito está ao alcance de todos nós individualmente e em nossos chamados. Ele vive. Não tenho dúvida alguma disso. Posso testificar com a mesma convicção e certeza que tinha o irmão de Jarede. Está escrito que, ao ver o dedo de Deus, ele não mais creu, porque passou a saber (ver Éter 3:6, 19).”
“Sei e testifico com as palavras de Pedro. Quando alguns dos santos começaram a se afastar, o Salvador ficou desanimado e perguntou aos Doze: “Quereis vós também retirar-vos?” Pedro respondeu: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente” (João 6:67). Por essa mesma autoridade, presto testemunho de Sua divindade e de Seu ser, e sei disso com uma certeza que ultrapassa o conhecimento decorrente do sentido da visão, porque nos é dado pelo Espírito saber com uma certeza maior do que a proporcionada pelos sentidos físicos.”(Inícios, James E. Faust, http://www.lds.org/library/display/0,4945,538-1-3465-12,00.html, itálicos acionados).
Esse homem sabia que Jesus era o Cristo. Na realidade todos os apóstolos precisam saber, pois são chamados como testemunhas especiais de Cristo. São profetas, videntes e reveladores. Dizemos freqüentemente que, como membros da Igreja, temos o privilégio de ter profetas vivos, mas muitas vezes não relacionamos tal bênção com o conhecimento que temos das escrituras. Ora, se Deus é o mesmo, ontem, hoje e para sempre (Hebreus 13:8, Mórmon 9:9), porque razão Ele não se manifestaria aos profetas do mesmo modo que antigamente?
Néfi, Isaías e Jacó viram Deus – foram testemunhas oculares do Senhor Jesus Cristo (2 Néfi 11:2-3). Assim como o irmão de Jarede e Morôni (Éter 3:10-20, 12:39). Moisés também viu o Senhor, face a face (Êxodo 33:11). Adão, Enoque, Noé e Abraão conheciam e andavam com Deus ( ver livros de Moisés e Abraão).
Joseph Smith viu Deus diversas vezes. Muitas estão registradas (JSH 1:16-26, D&C 76:22-24, 110:1-4). Entretanto devemos entender que um testemunho especial vai além do testemunho ocular. Paulo viu Cristo antes de se tornar apóstolo (GEE “Paulo”, Atos 9:1-9). Em certo sentido ele se tornou uma testemunha especial da Ressurreição de Cristo naquela ocasião. Todavia não se tornou uma testemunha especial ordenada, senão posteriormente ao receber autoridade para pregar (Atos 9:27-30). Muitos viram Cristo na mortalidade, mas nem por isso eram testemunhas especiais Dele.
Além disso, o testemunho especial vem pelo poder do Espírito Santo. Mesmo uma aparição pessoal do Salvador, com toda glória – com toda impressão que pode causar a mente e aos olhos – fazendo com que todos os sentidos físicos sejam efervescidos – mesmo isso não é tão poderoso quanto o testemunho do Espírito Santo. Esse testemunho ultrapassa, como disse o presidente Faust, os sentidos físicos. É um dom especial que todos podem receber:
“Em verdade assim diz o Senhor: Acontecerá que toda alma que abandonar seus pecados e vier a mim e invocar meu nome e obedecer a minha voz e guardar meus mandamentos verá minha face e saberá que eu sou” (D&C 93:1).

Advertência.
Não perguntamos a um apóstolo ou a um líder na Igreja – ou a qualquer um – se ele já viu Cristo. Não fazemos isso por um simples motivo: isso é buscar um sinal. Não buscamos sinais. Mas os sinais seguem os que crêem (GEE “Sinais”, Mateus 12:39 e D&C 63:7-11).
Já vi, ouvi e li, vários homens e mulheres se levantarem e prestarem um testemunho especial. Alguns eram líderes de destaque e importância no Reino, outros não, a maioria era bem idosa, mas alguns eram jovens – seus testemunhos eram sempre curtos e simples. Todavia sempre havia um poder especial, um poder confirmador – às vezes as lágrimas faziam companhia, às vezes não – mas o calor, que só sente quem já sentiu o Espírito Santo, era uma constante nesses testemunhos. A simples frase “eu sei”, embora simples, era suficiente. Às vezes, tal frase era seguida, ou precedida por “tenho um conhecimento perfeito a respeito”, “eu O conheço”, “eu sei onde Ele esta” e “tive experiências demasiadamente sagradas, às quais não posso mencionar”. Sempre que esses testemunhos são prestados há luz para os que estão desejosos do bem e pedra de tropeço para os servos do diabo.
Tudo que eu falei até aqui pode e vai parecer absurdo para alguns. Na verdade a maioria vai zombar dessas palavras e dizer coisas como: “eles falam assim para enganá-los e mantê-los presos a essa superstição” ou “eles não sabem nada” ou “porque eu não vejo Cristo então? Não sou digno como ele?”. Todas essas frases foram previstas e profetizadas pelos profetas do Livro de Mórmon (Alma 21:5-6, 30). Minha resposta a todas essas e muitos outros argumentos do diabo e dos homens é simplesmente esse: é preciso haver fé – e fé não é um conhecimento perfeito (Alma 32:21). Começamos crendo nos que sabem e depois, ao nos qualificarmos, passamos a saber também.

Conclusão.
Creio que tratei suficientemente do assunto. Há muito mais a ser dito. Esse testemunho especial pode ser adquirido por todos. Eu sei disso. Entretanto, quer o recebamos nesta vida, quer não, se cumprirmos os mandamentos, teremos a vida eterna, que é o maior Dom de Deus (D&C 6:13). Oxalá que todo povo fosse profeta! (Números 11:29) e visse olho a olho e conhecesse perfeitamente (Alma 36:26). Os passos para se conseguir tal testemunho são desejar e buscar intensamente, guardar todos os mandamentos, tornar-se digno e ter esperança. Sei que é possível porque o Espírito Santo me contou essas coisas. Em nome de Jesus Cristo, Amém.