Aprendi recentemente algo sobre os convênios que fiz com
o Senhor. Aprendi que quando eu desejei "entrar no rebanho de Deus e ser
[chamado como membro de] seu povo; e sendo que [estive disposto] a carregar os
fardos uns dos outros, para que [ficassem] leves; Sim, e [estive disposto] a
chorar com os que choram; sim, e consolar os que necessitam de consolo e servir
de [testemunha] de Deus em todos os momentos e em todas as coisas e em todos os
lugares em que [me encontrasse], mesmo até a morte; para que [fosse redimido]
por Deus e [contado junto] com os da primeira ressurreição, para que [tivesse]
a vida eterna" (Mosias 18:8-9) - assumi
o compromisso de sofrer! Isso mesmo. Afinal como eu choraria com os que chorassem e consolaria os que necessitavam de
consolo se não passasse por experiências semelhantes ou iguais a
de meus irmãos? Como desenvolver empatia sem nunca passar por provas de grande
sofrimento?
Bem, alguns hão de dizer que podemos aprender as grandes
lições da vida por revelação. Verdade é que o Espírito sabe todas as coisas, e
podemos aprender muito por revelação. A graça da Expiação compensa quando as
experiências estão além ou aquém de nosso alcance e somos investido com um
conhecimento superior ao nosso. Mas lembrem-se de que o sábio Deus, não privou
nem mesmo o Imaculado Unigênito do sofrimento. Na realidade, o próprio Jesus
decidiu e escolheu por si mesmo sofrer - preferindo aprender por experiência
própria - a fim de desenvolver verdadeira empatia por nós. Lembrem-se também
que fazia parte do Plano virmos a Terra e sermos provados na carne, usando
nosso arbítrio, podemos desfrutar de experiências pessoais (Abraão 3:25).
Se quisermos cumprir nossos convênios e herdar um lugar à
mão direita de Deus precisamos de empatia. E a empatia vem pela agonia,
provação, tribulação, tristeza e sofrimento pessoal. As dores fazem parte da
jornada mortal. E são, na realidade, um de seus aspectos principais.
A empatia pelo próximo nos conduz a empatia para com
Deus. Como andar como Deus sem seguir-lhe primeiramente os passos? E como
seguir os passos de do Salvador, sem passar por algum tipo de privação ou
dificuldade? Deve ser pensando nessas
coisas que Pedro escreveu:
"Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus,
sofra agravos, padecendo injustamente. (...) Porque para isto sois chamados;
pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais
suas pisadas" (I Pedro 2:19, 21, itálicos adicionados).
Obviamente o propósito do sofrimento não se resume ao
desenvolvimento de empatia. Muitos sofrem por causa de seus próprios pecados. Alguns
sofrem para desenvolver outros atributos que os qualificarão para vida eterna.
Outros sofrem por causa do mau uso do arbítrio alheio. Há vários motivos -
muitos dos quais desconhecidos pelo homem finito. Mas não tenho dúvida, que um
dos motivos principais pelo qual um santo dos últimos dias, que fez sagrados convênios
com Deus, sofre é para desenvolver empatia. Sim, para que se aperfeiçoe, chegue
a unidade da fé (sentindo e compreendendo verdadeiramente o próximo, se
tornando uno em sentimento e determinação) e ao conhecimento do Filho de Deus
(adquirindo o que Jacó nos instou a buscar em Jacó 4:12), e se torne homem ou mulher
perfeito - "â medida da estatura completa de Cristo" (Efésios 4:11-13).
Ao entender essas coisas, imaginei que alguém poderia
retrucar: "Mas quando me batizei na Igreja não me disseram que estava
assumindo mais sofrimento! Eu não pedi para ser recusado, rejeitado,
perseguido, traído, acusado, discriminado, angustiado e atribulado!" Essa
pessoa pode sentir-se como aquela que assina um contrato que lhe parece muito
bom, sem perceber, no entanto, as letras miúdas do mesmo, que lhe trariam algum
desconforto caso fossem conhecidas a princípio. Mas meus caros, há sofrimento para os que fazem convênios e
para os que não fazem. Todos são iguais neste aspecto. Todos passam por sofrimentos. Todavia, os que
fizeram convênios, e são chamados santos, podem fazer como que os sofrimentos passem por eles e os transforme, como ensina
Élder Maxwell em uma das citações abaixo. Escolhamos, portanto, sofrer o quanto
Deus quiser que soframos, pois " todas essas coisas [nos] servirão de
experiência e serão para o [nosso] bem" (D&C 122:7).
Declarações sobre empatia:
É um dos requisitos para se tornar um homem de Deus.
Explicando sobre as características que moldam um homem de poder, o Élder H.
Burke Perteson disse que conhecimento puro, mencionado em Doutrina e Convênios
121:42, se demonstra quando o homem "evita as meias-verdades e procura
demonstrar empatia."
É uma das coisas que os pais precisam ensinar a seus
filhos. O Presidente David O. McKay declarou: "Se os pais falham em
ensinar obediência aos filhos, se não são obedecidos no lar, então a sociedade
o exigirá e conseguirá. Portanto, é melhor educar um filho no lar ensinando
obediência com bondade, empatia e compreensão do que
deixá-lo para que seja brutalmente disciplinado pelos meios que a sociedade
imporá, se essa obrigação não for cumprida no lar". (The Responsibility of Parents to Their Children, p. 3.)”
Falando sobre as "personalidades diferentes, bem
como os diversos graus de energia, interesses, saúde, talentos e
oportunidades", a irmã Irmã Patricia T. Holland que serviu na Presidência
Geral das Moças, disse que "existem muitas coisas que podem ser
partilhadas, mas uma coisa é necessária para nossa união: a empatia
e compaixão do Filho de Deus."("'Uma coisa necessária': tornar-nos
mulheres com mais fé em Cristo"; Manual
do Curso do Casamento Eterno, pg. 369).
Contando sobre seu pai, o presidente Kimball disse:
"“Meu pai enfrentou muitas tristezas e enfermidades e teve que superar
muitas dificuldades. Tudo isso serviu apenas para torná-lo uma pessoa mais
forte e fazer com que sentisse maior empatia pelo próximo.
É um dos atributos de liderança no evangelho: "A
longanimidade é algo mais profundo do que a simples paciência. Exige um
sentimento de empatia e a compreensão de que cada pessoa é diferente das
outras. Alguns talvez não consigam compreender um conceito ou princípio; outros
talvez não concordem e por isso necessitem de persuasão; e outros, por sua vez,
talvez tenham falta de motivação. O líder longânimo está mais interessado em
desenvolver e treinar almas do que em terminar mais rapidamente um trabalho ou
de alguma outra maneira, ou por meio de outras pessoas." ("Lição 2:
Honrar o arbítrio daqueles que lideramos", Princípios de liderança Manual do Professor, pg. 8)
O Élder Neal A. Maxwell ensinou que a empatia
faz parte de perseverar até o fim: “Parte do processo de perseverar bem
consiste em sermos suficientemente humildes em meio a nosso sofrimento para
aprendermos com nossas experiências relevantes. Em vez de simplesmente
passarmos por essas coisas, elas precisam passar por nós, de modo a santificar
todas essas experiências para nosso bem. Da mesma forma, nossa empatia
é eternamente enriquecida ao consolarmos e auxiliarmos aqueles que estão
passando por ‘todas essas coisas’ que podem dar-nos experiências e que são para
o nosso bem”. (D&C 122:7) (The Neal A. Maxwell Quote Book, 1997, p. 101)
O Élder Orson F. Whitney teve um sonho onde viu o
Salvador no Monte das Oliveiras, sofrendo por nossas dores e pecados. Ele
contou sobre o efeito daquela visão do Senhor: "Jamais me esquecerei a
grande impressão que Sua dor deixou em mim. Comecei a chorar por pura empatia
pelo Seu sofrimento. Senti todo o meu coração entregar-se a Ele; senti que
teria morrido por Ele ou feito qualquer coisa que Ele me pedisse"
(“Y.M.M.I.A. Annual Conference”, Contributor, setembro de 1895, pp. 667–668.)
O presidente Brigham Young exortou os pais,
especialmente os que criam filhos pequenos: "Pode-se ver, ouvir e
testemunhar muitas ocasiões em que há discórdia entre os filhos—alguns de vocês
passam por essa experiência e outros não. Vou dizer-lhes algumas palavras a
respeito e sua vida futura, de modo que não tenham filhos briguentos, que vivam
em discórdia. O primeiro passo é serem vocês mesmos de boa índole. Jamais
percam a calma ou fiquem mal-humorados. (…) Eles têm tanta vitalidade que seus
ossos quase não doem com o esforço que fazem. Possuem tanta energia —vida,
vigor e atividade, que precisam usá-los. Por isso as crianças brigam umas com
as outras. Não percam a calma e procurem sempre usar empatia para entendê-los
e acalmá-los. Sejam brandos e afáveis. (DBY, pp. 209–210)
"Quando o Presidente Grant falava da tristeza
que sentimos por ocasião da morte de um ente querido, ele falava com uma empatia
nascida da experiência pessoal. Além de seu filho Heber,
seis outros membros de sua
família imediata precederam-no na morte. Quando ele tinha nove dias de idade,
perdeu o pai. Em 1893, sua esposa Lucy morreu aos 34 anos depois de lutar
durante três anos contra uma doença grave. A morte de Daniel Wells Grant, seu único
outro filho homem, aos cinco anos de idade, ocorreu dois anos depois. Em 1908,
pouco depois de o Presidente Grant e sua esposa Emily terminarem uma missão na
Europa, Emily morreu de câncer de estômago. Um ano depois, a mãe de Grant
faleceu. Em 1929, onze anos depois de ser designado Presidente da Igreja, sua
filha Emily morreu aos 33 anos de idade." ("Consolo na hora da
morte", Ensinamentos dos Presidentes
da Igreja: Heber J. Grant, pg. 43)
A empatia permitiu que o Presidente
Joseph F. Smith escrevesse a seu amigo: "Foi com profundo pesar que fiquei
sabendo do falecimento de seu bebê em sua casa. Sei o que você está sentindo,
pois eu próprio tive de passar pelo mesmo tipo de experiência amarga enquanto
estava lá. Quis escrever-lhe, mas avaliando sua situação por mim mesmo, resolvi
não fazê-lo. Nessas circunstâncias, eu me sentiria mais propenso a procurar um
refúgio distante, tranqüilo e solitário, em que tivesse a companhia apenas de
Deus,e nesse lugar,sozinho,dar vazão a meus sentimentos e minha dor, tendo
somente Deus por testemunha. (…) O tempo, e apenas o tempo, esse grande bálsamo
das feridas, seria capaz de tocar minha alma, e creio que sem dúvida você sente
o mesmo. Mas passada a dolorosa angústia inicial do pesar, quando a alma tiver
sido tranqüilizada pelo tempo e pelo destino, então uma palavra oportuna pode
tocar a terna corda da amizade que flui de um coração para outro na empatia
da dor. O Senhor realmente sabe o que é melhor, e sabemos que os inocentes que
foram chamados da Terra tão pouco depois de terem chegado, ainda imaculados dos
sórdidos elementos deste mundo decaído, retornam a Ele de quem vieram, puros e
santos, redimidos desde o princípio pelo sacrifício Daquele que disse:“Dos tais
é o reino dos céus”.Minha mais sincera e fervorosa oração é: Ó Deus, ajuda-me a
viver de modo a ser digno de reunir-me a meus inocentes filhos em seu lar
contigo" ("Salvação das Criancinhas", Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph F. Smith, pg. 134)
Élder Robert J. Whetten, que serviu nos Setenta
ensinou: "Todos nós vivemos um dia depois do outro e cada um de nós, todos
os dias, a despeito de nossa idade ou condições, depara-se com diferentes
escolhas no que tange ao nosso relacionamento com outras pessoas. Ao nos
esquecermos um pouco de nós mesmos e desenvolvermos empatia para servir aos
outros, seremos refinados e ensinados pelo Espírito e compreenderemos o que
Paulo quis dizer ao declarar: "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé ( . . . )". Nossa solidariedade,
quando oferecida liberalmente aos outros, transformar-se-á em amor divino e
acarretará uma mudança em nós de maneira que "quando ele aparecer,
[seremos] como ele (...)". ("Verdadeiros Seguidores",
Conferência Geral Outubro de 1999)
O Élder Neal A. Maxwell disse: "De modo singular
em Sua Expiação, Jesus “desceu abaixo de todas as coisas, no sentido de que
compreendeu todas as coisas (...)”. (D&C 88:6; ver também D&C 122:8)
Quão profunda e imensa deve ter sido essa descida ao desespero! Ele fez isso
para salvar-nos e para compreender o sofrimento humano. Portanto, não devemos
ressentir-nos com as experiências que podem ensinar-nos a desenvolver ainda
mais a nossa empatia. (Ver Alma 7:11-12) Um coração indolente não é
aceitável, tampouco um coração ressentido. Para participarmos plenamente da
“comunicação de suas aflições” é preciso que aceitemos tudo que é exigido do
verdadeiro discípulo. (Filip. 3:10; ver também I Coríntios 1:9). Além disso,
Jesus não apenas tomou sobre Si os nossos pecados para expiá-los, mas também
nossas enfermidades, dores e sofrimentos. (Alma 7:11–12; Mat. 8:17.) Portanto,
Ele conhece pessoalmente tudo por que passamos e como estender-nos Sua perfeita
misericórdia — e também como socorrer-nos. Sua agonia é ainda mais assombrosa
ao pensarmos que Ele pisou no lagar “sozinho”. (D&C 133:50) Às vezes o Deus
do Céu chora (Ver Moisés 7:28.) Assim, podemos pensar na agonia da infinita
Expiação de Jesus e no que o Pai sentiu por Seu Filho e por nós. Não há uma
escritura que explique claramente o que Deus realmente sentiu, mas não há como
deixarmos de imaginar o que Ele deve ter sentido em relação ao sofrimento de
Seu Filho." ("Lavrar com Esperança", A Liahona, Julho de 2001, pg. 74).
O Élder Maxwell ensinou também: "A atitude de
serenidade espiritual de Jesus permitia-Lhe tratar a todos com atenção
individualizada e empatia, embora a maior parte de Sua missão messiânica se tenha
cumprido no curto e atarefado período de três anos (...)
Jesus tinha empatia pelas pessoas mesmo em Sua
agonia no Getsêmani e na cruz. Ele restaurou uma orelha cortada. Cuidou para
que Sua mãe, Maria, recebesse apoio do Apóstolo João. Deu esperanças de um
futuro melhor para um ladrão que sofria. ("Sabedoria e Ordem", A Liahona, Dezembro de 2001, pg. 22).
Em outra ocasião o Élder Maxwell reafirmou sua
convicção: "Nosso conhecimento da perfeita empatia que Jesus tem por
nós, individualmente, ajuda-nos imensamente a suportar
nossos vários tipos de dor
(...)
Jesus compreende totalmente! Sua empatia é perfeita! Ele sabe
como ajudar-nos! (...)
Presto-lhes meu testemunho do esplendor e da
realidade da grande e gloriosa Expiação. Louvo a Jesus por suportar tudo o que
Ele suportou e por descer abaixo de todas as coisas para compreender todas as
coisas. Louvo ao Pai por tudo o que Ele passou ao ver Seu Primogênito, Seu
Amado, Seu Unigênito, em quem Ele tanto Se alegrava, sofrer tudo o
que Jesus sofreu. Louvo ao
Pai por essa divina empatia e por tudo o que Ele suportou e experimentou naquele
momento." ("Testificando da Grande e Gloriosa Expiação", A Liahona, abril de 2002, pg. 7-12).
Falando sobre como ajudar os membros novos o
Presidente Henry B. Eyring disse: "Precisamos ouvir aos membros novos com
compreensão e empatia. Isso também exige dons espirituais, já que nossas experiências
raramente poderão se comparar às deles. Não é suficiente dizer: “Eu compreendo,
sei como você se sente”, a menos que seja verdade. Mas o Salvador sabe. Ele
está preparado para ajudá-los a serem amigos que compreendem até mesmo aqueles
que acabaram de conhecer, se pedirem com fé. Antes que Ele nascesse, os
profetas sabiam o que Ele faria para poder ajudá-los a serem amigos por
Ele" (pg. 31, Julho de 2002).
Élder Lynn A . Mickelsen, dos Setenta, disse:
"Mas se estivermos certos, e eles estiverem errados? Não deveríamos expor
a todos a nossa situação para que eles julguem se fomos nós que erramos? O
Senhor deixou bem clara a Sua instrução referente a esse dilema. Não temos o
direito de julgar. Não é nossa responsabilidade examinar o argueiro, porque a
trave em nosso próprio olho obstrui a nossa capacidade de enxergar. Sempre
existe o outro lado da moeda. É preciso empatia, o dom de sentir o que os
outros sentem e compreender o que estão passando. A empatia é um fruto
natural da caridade. Ela estimula e amplia a nossa capacidade de servir. Empatia
não é pena; é compreensão e preocupação. Ela é a base da verdadeira amizade. A empatia
leva-nos ao respeito e abre a porta do ensino e aprendizado. Os índios sioux compreendiam esse grande
princípio, ao orar: “Grande Espírito, ajuda-me a nunca julgar outra pessoa sem
que antes eu tenha caminhado duas semanas em seus mocassins”. ("A Expiação, o Arrependimento e a Roupa
Suja", A Liahona, Novembro de
2003, pg. 12).
A irmã Gayle M. Clegg, que serviu na Presidência
Geral da Primária, explicou: "As palavras empatia e compaixão têm
raízes em palavras latinas e gregas que significam “sofrer com”. Empatia
significa ver com os olhos de outra pessoa, identificando-se com ela e
compreendendo por que ela se sente ou age da maneira que o faz. Ter compaixão
faz com
que desejemos ajudar a
pessoa a sentir-se melhor porque compreendemos o que ela está sofrendo."
("Ensinar nossos filhos a aceitar as diferenças", A Liahona, Junho 2004, pg. 39).
Marleen S. Williams, que é Professora Associada de
Psicologia, Universidade Brigham Young, explicou sobre "Aprender a lidar
com as mágoas e perdas e seguir em frente pode fortalecer-nos. Quando você
consegue reconhecer e superar os sentimentos dolorosos, desenvolve capacidades
emocionais, espirituais e psicológicas que podem ajudá-lo em outras áreas de
sua vida. Sua capacidade de desenvolver empatia pode aumentar quando você se
familiariza com o pesar." (A Liahona,
Outubro de 2004).
“Nossos jovens precisam de amor e atenção, e não de indulgência”,
ensinou o Presidente Benson. “Eles precisam de empatia e compreensão,
não de indiferença, por parte do pai e da mãe. Eles precisam do tempo dos pais.
Os ensinamentos bondosos da mãe e seu amor e confiança no filho ou filha
adolescente podem literalmente salvá-los de um mundo iníquo.” “Elogiem mais
seus filhos do que os corrijam”, aconselhou ele. “Elogiem-nos até pelas menores
realizações. (...) Incentivem seus filhos a procurá-los (...) com seus
problemas e dúvidas, ouvindo-os todos os dias." (“The Honored Place of
Women”, Ensign, novembro de 1981, pg. 107)
"Nossa jornada na vida nos proporciona muitas
experiências especiais que se tornam blocos de sustentação para a nossa fé e
testemunho. Essas experiências chegam a nós das mais variadas formas e em
épocas imprevisíveis. Podem ser eventos marcantes e espirituais ou momentos
esclarecedores. Algumas experiências virão na forma de grandes desafios e
provações difíceis que testam nossa capacidade de lidar com eles. Qualquer que
seja a experiência, cada uma nos proporciona a chance de crescer
espiritualmente, adquirir mais sabedoria e, em muitos casos, servir aos outros
com mais empatia e amor. Como declarou o Senhor ao Profeta Joseph Smith
para restaurar-lhe a confiança durante um dos seus momentos de provação mais
significativos na cadeia de Liberty: “Todas essas coisas te servirão de
experiência e serão para o teu bem” (D&C 122:7)" ("Experiências
Especiais", A Liahona, Maio de
2008, pg. 11)
Élder Alexander B. Morrison, que serviu nos Setenta,
disse: "Se quisermos comunhão com as aflições de Cristo (ver Filipenses
3:10), precisamos pagar o preço de nos empenharmos de todo o coração para
conhecê-Lo e imitá-Lo. Esse preço pode de fato envolver sofrimento, mas a isso
se devem somar a compaixão, a empatia, a paciência, a humildade e
a disposição de sujeitar a nossa vontade à de Deus." (A Liahona, Junho de 2008, pg. 38)
O Élder Marlin K. Jensen, dos Setenta, ensinou:
"Podemos encontrar grande consolo na capacidade que Cristo tem de
identificar-Se com nossas próprias experiências pessoais — uma característica
conhecida como empatia. O registro do ministério de Cristo está repleto de
demonstrações de empatia e bondade para com as pessoas que eram
diferentes." (A Liahona, Agosto
de 2010, pg. 42).