De quem é a responsabilidade pelo próximo?
Quando Caim perguntou "Sou eu o guardador do meu irmão?" (Moisés 5:34) demonstrou que não compreendia o mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo (Marcos 12:29-31). A responsabilidade pelo outro é intrínseca ao discipulado cristão. Como o Senhor ensinou: devemos até amar e orar por nosso inimigos (Mateus 5:44). Para que vivamos onde Deus e Cristo estão precisamos ser semelhantes a ele (Alma 5:18-24). Por isso devemos servir os outros: quando estamos a serviço de nosso próximo estamos a serviço de Deus (Mosias 2:17) - e quando estamos servindo Deus estamos encontrando salvação para nossa alma (Marcos 8:35)
De quem é a responsabilidade de dar inicio ao processo de escolha de um companheiro eterno?
Embora o homem e a mulher sejam iguais perante Deus (Família: Proclamação ao Mundo), e ambos têm a responsabilidade individual de guardar os mandamentos e desejar cumprir a medida de sua criação - que é a de casar, ter filhos e construir uma família para exaltação - é ao homem que esta reservada a iniciativa de escolha de uma companheira eterna. Aprendemos isso com Néfi: "E aconteceu que eu Néfi tomei para esposa uma das filhas de Ismael" (1 Néfi 16:7). Não foi a esposa que tomou Néfi como esposo!
É obvio que as mulheres não devem ter uma atitude passiva nessa decisão importante - e aceitarem namorar e casar com alguém que elas não escolheram. Não acho que a esposa de Néfi não tenha o escolhido da mesma proporção que Néfi a escolheu. Na realidade, independente da cultura da antiguidade, a cultura do evangelho nos leva a um patamar onde ambos - homem e mulher - devem escolher.
O próprio Senhor não se envolve muito na questão - pois é algo que depende de nosso arbítrio. Ele irá inspirar, advertir e confirmar, mas no fundo é cada um de nós que deve escolher a companheira ou companheiro eterno (D&C 58:26-29). É por isso que, embora a ajuda dos pais, líderes e amigos seja bem vinda (como no caso do servo de Abraão que foi buscar uma esposa para Isaque - Gênesis 24), a decisão não pode ser transferida - se o for, a conseqüência pode ser trágica!
De quem é a responsabilidade de ensinar os filhos?
Dos pais. O Senhor foi muito claro ao dizer que se os pais não ensinarem os filhos estarão em pecado, e responderão pelos pecados dos filhos (D&C 68:25). É por isso que o rei Benjamim ensinou seus filhos tanto coisas espirituais como seculares - para que "fossem homens de entendimento" (Mosias 1:2-7). Mesmo depois de crescerem e saírem do lar, os pais devem continuar admoestando e aconselhando os filhos. Leí, até o último alento continuou a exortar Lamã e Lemuel, seus filhos rebeldes (2 Néfi 2:21-23).
De quem é a responsabilidade de prover e sustentar o lar?
O homem deve liderar o lar, e prover o sustento da família pelo suor do seu rosto. Em sua proclamação a respeito da família, a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos ensinaram: “Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los. A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos. Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais”. (A Liahona, outubro de 1998, p. 24.)
O Presidente Howard W. Hunter disse o seguinte a respeito do relacionamento entre marido e mulher: “Um portador do sacerdócio aceita a esposa como sócia na liderança do lar e da família, com pleno conhecimento e participação em todas as decisões domésticas. (…) O Senhor pretendia que a esposa fosse uma coadjutora do homem (o prefixo ‘co’ indica companhia, fazer em conjunto); isto é, uma companheira capaz e necessária em completa parceria”. (A Liahona, janeiro de 1995, p. 54.)
De quem é a responsabilidade pelo sucesso familiar?
Todos são responsáveis pelo sucesso da família. Pai, mãe e filhos precisam trabalhar juntos para estabelecer paz e harmonia no lar. A Proclamação da Família diz que "Os pais têm o sagrado dever de criar os filhos com amor e retidão, atender a suas necessidades físicas e espirituais, ensiná-los a amar e servir uns aos outros, guardar os mandamentos de Deus e ser cidadãos cumpridores da lei, onde quer que morem. O marido e a mulher - o pai e a mãe - serão considerados responsáveis perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações." E também que a "felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. O casamento e a família bem sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do respeito, do amor, da compaixão, do trabalho e de atividades recreativas salutares.Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los.A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos.Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais.Enfermidades, falecimentos ou outras circunstâncias podem exigir adaptações específicas. Outros parentes devem oferecer ajuda quando necessário."
Os filhos devem agir como Néfi. Quando houve um drástico problema familiar ele buscou ser um pacificador e solucionador (1 Néfi 16:21-32).
Além dos integrantes da família, a sociedade deve ajudar: "Conclamamos os cidadãos e governantes responsáveis de todo o mundo a promoverem as medidas designadas para manter e fortalecer a família como a unidade fundamental da sociedade." Se não o fizerem "a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos." (Proclamação da Família)
Família: de quem é a responsabilidade afinal?
A responsabilidade pela família é sua, independente de sua situação e circunstância. Defender a família é essencial para o bem-estar da humanidade. Essa atribuição não precisa ser conquistada, já lhe é devida dês da pré-mortalidade, quando perante sua família eterna aceitaste o Plano de Deus. Reconheça essa verdade, ajude como puder. Inclusive procure estabelecer a paz e a retidão primeiro em sua própria família.
23 de fev. de 2011
17 de fev. de 2011
João Batista
João Batista nasceu seis meses antes de seu primo, Jesus Cristo. Foi um nascimento milagroso. Zacarias e Isabel, pais de João Batista eram idosos e não tinham filhos. O registro não é claro se era Isabel ou Zacarias quem não podia ter filhos. O fato é que quando Zacarias teve uma visão do anjo Gabriel anunciando-lhe um filho duvidou que teria um filho, por ser velho (Lucas 1:18-20); e Isabel sua mulher ao engravidar disse que o Senhor atentara para ela "para destruir [seu] opróbrio entre os homens" (Lucas 1:25).
Por revelação os Zacarias sabia que o nome de seu filho deveria ser João (Lucas 1:13). Há muitos séculos antes Isaías profetizara: "Voz que clama no deserto: preparei o caminho do Senhor; endireitai no ermo a vereda a nosso Deus" (Isaías 40:3, Lucas 3:4, Mateus 3:3). Malaquias também falou do mensageiro Elias que como mensageiro prepararia o caminho do Senhor (Malaquias 3:1).
Leí também aprendera que um profeta surgiria para preparar o caminho do Senhor:
"Sim, ele iria clamar no deserto: Preparai o caminho do Senhor e endireitai suas veredas, pois há entre vós um que não conheçais e ele é mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de desatar a correia das alparcas. E muito falou meu pai sobre isso. E disse meu pai que ele batizaria em Betabara, além do Jordão; e disse que ele batizaria com água; que ele batizaria o Messias com água. E depois de haver batizado o Messias com água, ele reconheceria e testificaria haver batizado o Cordeiro de Deus que iria tirar os pecados do mundo" (1 Néfi 10:8-10).
Néfi também teve a mesma visão de seu pai e testificou: "E eu olhei e vi o Redentor do mundo, de quem meu pai falara; e vi também o profeta que prepararia o caminho diante dele. E o Cordeiro de Deus aproximou-se e foi batizado por ele; e depois que ele foi batizado, vi o céus se abrirem e o Espírito Santo descer do céu e repousar sobre ele na forma de uma pomba" (1 Néfi 11:27).
Quando Gabriel apareceu a Zacarias lhe disse que muitos se alegrariam com o nascimento de João, que ele seria grande, que seria cheio do Espírito Santo dês do ventre da mãe (pois havia sido preordenado a essa grande missão), que converteria muitos dos filhos de Israel e teria a virtude de Elias para preparar um povo bem disposto (Lucas 1:14-17).
Quando João tinha oito dias de idade, na ocasião da circuncisão, Zacarias, cheio do Espírito Santo profetizou sobre seu filho: "E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados" (Lucas 1:76-77). Neste mesmo dia um anjo apareceu e ordenou a criança para seu grande oficio de precursor (D&C 84:28).
Não temos muita informação sobre a infância e juventude de João. Seu pai se tornou um mártir - sendo assassinado no Templo (Mateus 23:35 e Lucas 11:51) - por não contar onde escondera João na grande matança das criancinhas ordenada por Herodes (Mateus 2:16). João cresceu no deserto. É dito que ele cresceu e se robusteceu em espírito. "E esteve nos desertos até o dia em que havia de mostrar-se a Israel" (Lucas 1:80).
As escrituras indicam que João vivia a lei do nazireado. Os nazireus eram homens reservados para missões especiais que tinham uma alimentação peculiar e uma aparência diferenciada (Números 6:1-22). O Élder Bruce R. McConkie disse que João "veio com a rigidez dos nazireus" aos judeus (Doctrinal New Testament Commentary, 1:263). Viver como nazireu o ajudaria a concentrar-se me sua importante missão.
Quando tinha cerca de trinta anos começou seu ministério - que teve grande repercussão: "então ia ter com ele Jerusalém e toda Judéia, e toda província adjacente ao Jordão" (Mateus 3:5). A pregação de João tinha três temas e propósitos principais. Primeiro, clamar arrependimento aos iníquos judeus - principalmente ao fariseus e saduceus, que com hipocrisia julgavam-se superiores por serem descendência de Abraão (Mateus 3:7-10).
Segundo, batizar todos os que se arrependessem de seus pecados.
Terceiro, preparar o caminho do Senhor Jesus Cristo - preparando o coração dos filhos de Israel e batizando o Filho de Deus.
João cumpriu com perfeição esses três propósitos de seu ministério mortal. O Salvador Jesus Cristo disse sobre ele: "Pois eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior do que João" (Lucas 7:28). O profeta Joseph Smith explicou essa escritura:
"Em que sentido João era considerado como um dos maiores profetas? Sua grandiosidade não poderia ter-se baseado em seus milagres (Ver João 10:41).
Primeiro. Foi-lhe confiada a missão divina de preparar o caminho diante da face do Senhor. A quem foi confiada tamanha responsabilidade antes ou depois dele? A ninguém.
Segundo. Foi-lhe confiada a importante missão de batizar o Filho do Homem, e isso foi exigido de suas mãos. Quem mais teve a honra de fazer isso? Quem mais teve tamanho privilégio e glória? Quem mais conduziu o Filho de Deus às águas do batismo e teve o privilégio de ver o Espírito Santo descendo sob a forma de pomba, ou no sinal da pomba, em testemunho dessa ministração? (...)
Terceiro. João, naquela época, era o único administrador legal dos assuntos do reino que havia na Terra e possuía as chaves do poder. Os judeus tinham que obedecer a suas instruções ou seriam condenados, por sua própria lei; e o próprio Cristo cumpriu toda a justiça sendo obediente à lei que Ele dera para Moisés no monte e assim a magnificou e a honrou, em vez de destruí-la. O filho de Zacarias tomou as chaves, o reino, o poder e a glória dos judeus, pela unção sagrada e decreto do céu e esses três motivos fazem dele o maior profeta já nascido de uma mulher."
Quando João Batista reconheceu o Messias prometido instou seus discípulos a seguirem aquele do qual ele não era digno de desatar a correia das alparcas (João 1:25-29, 35-37, 3:22-36; Atos 1:21-22). Ele disse referindo-se ao ministério do Senhor Jesus Cristo: "é necessário que ele cresça e que eu diminua" (João 3:30).
Quando João foi preso enviou alguns discípulos para confirmarem a divindade de Cristo - para que eles, os discípulos de João tivessem contato com o Homem de Santidade, e por si mesmos soubessem quem era o Senhor (Lucas 7:18-23).
João morreu cruelmente, sendo decapitado por denunciar o pecado (Marcos 6:14-29). Entretanto, ele foi exaltado. Em 15 de maio de 1829 apareceu como ser ressurreto e restaurou as chaves do Sacerdócio de Aarão (D&C 13).
Por revelação os Zacarias sabia que o nome de seu filho deveria ser João (Lucas 1:13). Há muitos séculos antes Isaías profetizara: "Voz que clama no deserto: preparei o caminho do Senhor; endireitai no ermo a vereda a nosso Deus" (Isaías 40:3, Lucas 3:4, Mateus 3:3). Malaquias também falou do mensageiro Elias que como mensageiro prepararia o caminho do Senhor (Malaquias 3:1).
Leí também aprendera que um profeta surgiria para preparar o caminho do Senhor:
"Sim, ele iria clamar no deserto: Preparai o caminho do Senhor e endireitai suas veredas, pois há entre vós um que não conheçais e ele é mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de desatar a correia das alparcas. E muito falou meu pai sobre isso. E disse meu pai que ele batizaria em Betabara, além do Jordão; e disse que ele batizaria com água; que ele batizaria o Messias com água. E depois de haver batizado o Messias com água, ele reconheceria e testificaria haver batizado o Cordeiro de Deus que iria tirar os pecados do mundo" (1 Néfi 10:8-10).
Néfi também teve a mesma visão de seu pai e testificou: "E eu olhei e vi o Redentor do mundo, de quem meu pai falara; e vi também o profeta que prepararia o caminho diante dele. E o Cordeiro de Deus aproximou-se e foi batizado por ele; e depois que ele foi batizado, vi o céus se abrirem e o Espírito Santo descer do céu e repousar sobre ele na forma de uma pomba" (1 Néfi 11:27).
Quando Gabriel apareceu a Zacarias lhe disse que muitos se alegrariam com o nascimento de João, que ele seria grande, que seria cheio do Espírito Santo dês do ventre da mãe (pois havia sido preordenado a essa grande missão), que converteria muitos dos filhos de Israel e teria a virtude de Elias para preparar um povo bem disposto (Lucas 1:14-17).
Quando João tinha oito dias de idade, na ocasião da circuncisão, Zacarias, cheio do Espírito Santo profetizou sobre seu filho: "E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a preparar os seus caminhos; para dar ao povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados" (Lucas 1:76-77). Neste mesmo dia um anjo apareceu e ordenou a criança para seu grande oficio de precursor (D&C 84:28).
Não temos muita informação sobre a infância e juventude de João. Seu pai se tornou um mártir - sendo assassinado no Templo (Mateus 23:35 e Lucas 11:51) - por não contar onde escondera João na grande matança das criancinhas ordenada por Herodes (Mateus 2:16). João cresceu no deserto. É dito que ele cresceu e se robusteceu em espírito. "E esteve nos desertos até o dia em que havia de mostrar-se a Israel" (Lucas 1:80).
As escrituras indicam que João vivia a lei do nazireado. Os nazireus eram homens reservados para missões especiais que tinham uma alimentação peculiar e uma aparência diferenciada (Números 6:1-22). O Élder Bruce R. McConkie disse que João "veio com a rigidez dos nazireus" aos judeus (Doctrinal New Testament Commentary, 1:263). Viver como nazireu o ajudaria a concentrar-se me sua importante missão.
Quando tinha cerca de trinta anos começou seu ministério - que teve grande repercussão: "então ia ter com ele Jerusalém e toda Judéia, e toda província adjacente ao Jordão" (Mateus 3:5). A pregação de João tinha três temas e propósitos principais. Primeiro, clamar arrependimento aos iníquos judeus - principalmente ao fariseus e saduceus, que com hipocrisia julgavam-se superiores por serem descendência de Abraão (Mateus 3:7-10).
Segundo, batizar todos os que se arrependessem de seus pecados.
Terceiro, preparar o caminho do Senhor Jesus Cristo - preparando o coração dos filhos de Israel e batizando o Filho de Deus.
João cumpriu com perfeição esses três propósitos de seu ministério mortal. O Salvador Jesus Cristo disse sobre ele: "Pois eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior do que João" (Lucas 7:28). O profeta Joseph Smith explicou essa escritura:
"Em que sentido João era considerado como um dos maiores profetas? Sua grandiosidade não poderia ter-se baseado em seus milagres (Ver João 10:41).
Primeiro. Foi-lhe confiada a missão divina de preparar o caminho diante da face do Senhor. A quem foi confiada tamanha responsabilidade antes ou depois dele? A ninguém.
Segundo. Foi-lhe confiada a importante missão de batizar o Filho do Homem, e isso foi exigido de suas mãos. Quem mais teve a honra de fazer isso? Quem mais teve tamanho privilégio e glória? Quem mais conduziu o Filho de Deus às águas do batismo e teve o privilégio de ver o Espírito Santo descendo sob a forma de pomba, ou no sinal da pomba, em testemunho dessa ministração? (...)
Terceiro. João, naquela época, era o único administrador legal dos assuntos do reino que havia na Terra e possuía as chaves do poder. Os judeus tinham que obedecer a suas instruções ou seriam condenados, por sua própria lei; e o próprio Cristo cumpriu toda a justiça sendo obediente à lei que Ele dera para Moisés no monte e assim a magnificou e a honrou, em vez de destruí-la. O filho de Zacarias tomou as chaves, o reino, o poder e a glória dos judeus, pela unção sagrada e decreto do céu e esses três motivos fazem dele o maior profeta já nascido de uma mulher."
Quando João Batista reconheceu o Messias prometido instou seus discípulos a seguirem aquele do qual ele não era digno de desatar a correia das alparcas (João 1:25-29, 35-37, 3:22-36; Atos 1:21-22). Ele disse referindo-se ao ministério do Senhor Jesus Cristo: "é necessário que ele cresça e que eu diminua" (João 3:30).
Quando João foi preso enviou alguns discípulos para confirmarem a divindade de Cristo - para que eles, os discípulos de João tivessem contato com o Homem de Santidade, e por si mesmos soubessem quem era o Senhor (Lucas 7:18-23).
João morreu cruelmente, sendo decapitado por denunciar o pecado (Marcos 6:14-29). Entretanto, ele foi exaltado. Em 15 de maio de 1829 apareceu como ser ressurreto e restaurou as chaves do Sacerdócio de Aarão (D&C 13).
8 de fev. de 2011
Milagres
Um milagre é por definição um prodígio inexplicável. Entretanto, o entendimento de como ocorre um milagre e o porquê de ocorrer um milagre não exclui a maravilha e nem descaracteriza um milagre. Por exemplo, a avançada tecnologia de comunicação é um milagre. Mesmo aqueles que compreendem os pormenores da ciência ainda assim se fascinam com as realizações que observam dia-a-dia. Há vinte anos nem o mais utópico dos homens preveria o mundo com uma tecnologia tão difundida e prática – como, por exemplo, a tecnologia dos telefones celulares. Um milagre é, portanto, algo incrível, espantoso, grandioso e muitas vezes inesperado para maioria.
Quando falamos de milagre no meio religioso estamos se referindo a um evento ou fato incomum e especial: como um cego ser curado e passar a ver ou um coxo voltar a andar.
Porque há necessidade de milagres?
Há três razões principais para os milagres: (1º) abençoar, (2º) testificar e (3º) condenar.
Por vivermos pela fé e não pela visão, tendo passado pelo véu do esquecimento nosso Pai Celestial, em sua terna misericórdia e grande condescendência, não nós deixaria passar a vida mortal em solidão e incertezas. Por isso enviou anjos, profetas e escrituras. Eles eram milagres vivos aos homens que mostravam que os céus estavam perto para abençoar com paz, felicidade e cura, e por fim salvar aqueles que se arrependessem.
Como recompensa pela fé ativa (fé + ação), Deus prometeu uma prova, um testemunho ou um milagre. Esse milagre pode ser simples como um sentimento de confirmação de que o Pai Celestial existe, ou pode ser uma bênção do sacerdócio curando um câncer maligno. De qualquer forma a finita mente mortal não pode dar explicações completas sobre como o milagre acontece. Quando um justo é agraciado com um milagre – pois “sinais seguem os que crêem” – então sua esperança e fé crescem, bem como desejo de se aproximar de Deus e manter-se fiel. É impossível que milagres não aconteçam com os justos, pois o milagre é o resultado de uma vida obediente e consagrada.
Os milagres também servem para testificar a missão ou encargo de uma testemunha especial. Cristo realizou muitos milagres, como profetizado, para que o povo o reconhecesse como o Messias – suas obras eram um testemunho incontestável para o mundo que Ele era o Filho de Deus.
Entretanto o milagre pode ser uma maldição em vez de bênção. Se o sinal vier antes da fé não converte, mas afasta. O Faraó do Egito, por exemplo, viu todas as maravilhas que o Deus de Moisés realizava e mesmo assim endureceu o coração e não se converteu. Lamã e Lemuel viram um anjo, mas continuaram a murmurar a despeito da impressionante visão. Os fariseus atribuíram os milagres de Jesus ao poder do demônio – e por isso lhes foi imputado condenação. Um milagre dado a alguém despreparado e carente de fé torna-se uma pedra de tropeço e resulta em dúvida, orgulho, confusão, discórdia e até apostasia. É por isso que Maria não saia divulgando abertamente os milagres do nascimento de seu filho Jesus. Ela guardava tudo em seu coração, porque considerava sagrado aquele conhecimento.
Quais são alguns dos milagres mencionados nas escrituras?
São muitos: mortos revivendo, mortos ressuscitando, cegos vendo, surdos ouvindo, leprosos sendo curados, rebeldes sendo convertidos, visões de eventos futuros, etc.
Conta-se que um setenta estava dando um serão sobre Jonas. No final da mensagem uma irmã veio cumprimentá-lo e disse-lhe: “irmão, acredita mesmo que Jonas foi engolido por uma baleia?” Ele respondeu: “acredito”. Ela continuou: “mas como isso é possível: passar três dias no ventre do animal sem morrer?” O élder respondeu: “bem, quando eu chegar no céu vou perguntar a Jonas como foi.” “Mas se ele foi para o inferno?” quis saber ela. “Então” disse ele, “a senhora pergunte!” A moral é bem clara: se não temos fé para crer que os milagres das escrituras aconteceram não temos que esperar estar com Cristo e os profetas – por que eles acreditavam nesses milagres e também realizavam milagres.
Milagres acontecem hoje?
Sim. Milagres acontecem hoje talvez com mais freqüência do que aconteciam em épocas passadas. Como sei disso? Porque milagres aconteceram em minha vida e porque vi muitos milagres acontecerem na vida de outras pessoas. Entre os maiores milagres estão da conversão ao evangelho restaurado. Pessoas cheias de pecado e vícios são transformadas – como a água transformada em vinho. Mas os milagres mencionados nas escrituras também acontecem hoje: há dons de línguas, dons de cura, dons de visões e sonhos, etc.
Por serem sagrados os milagres não podem ser compartilhados a menos que o Espírito autorize. Como o Senhor ensinou: não devemos jogar as pérolas aos porcos. Mas quero prestar meu testemunho que os milagres são reais. Eu vi, eu senti, eu aprendi por mim mesmo. Sei que os milagres acontecem como sei que estou vivo.
O diabo pode realizar milagres?
Sim. Os magos do Faraó imitaram Moisés e transformaram cabos de madeira em cobras. Eles não agiram pelo poder de Deus. Homens e demônios têm certo poder e podem por meio de truques e poder demoníaco simular os dons de Deus. Satanás é um ótimo imitador e quase se transforma num anjo de luz para iludir e desencaminhar. Esta ai parte da resposta porque muitas igrejas que não possuem o sacerdócio verdadeiro realizam milagres. É verdade que os milagres não estão restritos ao povo da Igreja verdadeira. Deus ama todos. E todos que tem fé recebem milagres. Mas a bruxaria, o satanismo, o espiritismo e todo tipo de filosofia e religião que faz milagres não o fazem pelo poder de Deus. E com isso concluímos que seus milagres não são para o bem e para conduzir a felicidade – mas são para satisfazer o orgulho, a ambição, exercer domínio ou coação sobre os homens e levá-los ao inferno.
Qual efeito um milagre pode ter na minha vida?
Um milagre, que acontece após a fé ativa, vai elevar e trazer felicidade a alma. Não devemos buscar sinais – que vem antes da fé – mas depois de exercermos fé devemos confiar em Deus e esperar ver milagres. Na realidade se estivermos procurando milagres o Espírito pode abrir nossa visão para que vejamos e abrir nossos ouvidos para que ouçamos. Os milagres levarão a Cristo por que os milagres são bons, e tudo que é bom conduz a Cristo.
Quando falamos de milagre no meio religioso estamos se referindo a um evento ou fato incomum e especial: como um cego ser curado e passar a ver ou um coxo voltar a andar.
Porque há necessidade de milagres?
Há três razões principais para os milagres: (1º) abençoar, (2º) testificar e (3º) condenar.
Por vivermos pela fé e não pela visão, tendo passado pelo véu do esquecimento nosso Pai Celestial, em sua terna misericórdia e grande condescendência, não nós deixaria passar a vida mortal em solidão e incertezas. Por isso enviou anjos, profetas e escrituras. Eles eram milagres vivos aos homens que mostravam que os céus estavam perto para abençoar com paz, felicidade e cura, e por fim salvar aqueles que se arrependessem.
Como recompensa pela fé ativa (fé + ação), Deus prometeu uma prova, um testemunho ou um milagre. Esse milagre pode ser simples como um sentimento de confirmação de que o Pai Celestial existe, ou pode ser uma bênção do sacerdócio curando um câncer maligno. De qualquer forma a finita mente mortal não pode dar explicações completas sobre como o milagre acontece. Quando um justo é agraciado com um milagre – pois “sinais seguem os que crêem” – então sua esperança e fé crescem, bem como desejo de se aproximar de Deus e manter-se fiel. É impossível que milagres não aconteçam com os justos, pois o milagre é o resultado de uma vida obediente e consagrada.
Os milagres também servem para testificar a missão ou encargo de uma testemunha especial. Cristo realizou muitos milagres, como profetizado, para que o povo o reconhecesse como o Messias – suas obras eram um testemunho incontestável para o mundo que Ele era o Filho de Deus.
Entretanto o milagre pode ser uma maldição em vez de bênção. Se o sinal vier antes da fé não converte, mas afasta. O Faraó do Egito, por exemplo, viu todas as maravilhas que o Deus de Moisés realizava e mesmo assim endureceu o coração e não se converteu. Lamã e Lemuel viram um anjo, mas continuaram a murmurar a despeito da impressionante visão. Os fariseus atribuíram os milagres de Jesus ao poder do demônio – e por isso lhes foi imputado condenação. Um milagre dado a alguém despreparado e carente de fé torna-se uma pedra de tropeço e resulta em dúvida, orgulho, confusão, discórdia e até apostasia. É por isso que Maria não saia divulgando abertamente os milagres do nascimento de seu filho Jesus. Ela guardava tudo em seu coração, porque considerava sagrado aquele conhecimento.
Quais são alguns dos milagres mencionados nas escrituras?
São muitos: mortos revivendo, mortos ressuscitando, cegos vendo, surdos ouvindo, leprosos sendo curados, rebeldes sendo convertidos, visões de eventos futuros, etc.
Conta-se que um setenta estava dando um serão sobre Jonas. No final da mensagem uma irmã veio cumprimentá-lo e disse-lhe: “irmão, acredita mesmo que Jonas foi engolido por uma baleia?” Ele respondeu: “acredito”. Ela continuou: “mas como isso é possível: passar três dias no ventre do animal sem morrer?” O élder respondeu: “bem, quando eu chegar no céu vou perguntar a Jonas como foi.” “Mas se ele foi para o inferno?” quis saber ela. “Então” disse ele, “a senhora pergunte!” A moral é bem clara: se não temos fé para crer que os milagres das escrituras aconteceram não temos que esperar estar com Cristo e os profetas – por que eles acreditavam nesses milagres e também realizavam milagres.
Milagres acontecem hoje?
Sim. Milagres acontecem hoje talvez com mais freqüência do que aconteciam em épocas passadas. Como sei disso? Porque milagres aconteceram em minha vida e porque vi muitos milagres acontecerem na vida de outras pessoas. Entre os maiores milagres estão da conversão ao evangelho restaurado. Pessoas cheias de pecado e vícios são transformadas – como a água transformada em vinho. Mas os milagres mencionados nas escrituras também acontecem hoje: há dons de línguas, dons de cura, dons de visões e sonhos, etc.
Por serem sagrados os milagres não podem ser compartilhados a menos que o Espírito autorize. Como o Senhor ensinou: não devemos jogar as pérolas aos porcos. Mas quero prestar meu testemunho que os milagres são reais. Eu vi, eu senti, eu aprendi por mim mesmo. Sei que os milagres acontecem como sei que estou vivo.
O diabo pode realizar milagres?
Sim. Os magos do Faraó imitaram Moisés e transformaram cabos de madeira em cobras. Eles não agiram pelo poder de Deus. Homens e demônios têm certo poder e podem por meio de truques e poder demoníaco simular os dons de Deus. Satanás é um ótimo imitador e quase se transforma num anjo de luz para iludir e desencaminhar. Esta ai parte da resposta porque muitas igrejas que não possuem o sacerdócio verdadeiro realizam milagres. É verdade que os milagres não estão restritos ao povo da Igreja verdadeira. Deus ama todos. E todos que tem fé recebem milagres. Mas a bruxaria, o satanismo, o espiritismo e todo tipo de filosofia e religião que faz milagres não o fazem pelo poder de Deus. E com isso concluímos que seus milagres não são para o bem e para conduzir a felicidade – mas são para satisfazer o orgulho, a ambição, exercer domínio ou coação sobre os homens e levá-los ao inferno.
Qual efeito um milagre pode ter na minha vida?
Um milagre, que acontece após a fé ativa, vai elevar e trazer felicidade a alma. Não devemos buscar sinais – que vem antes da fé – mas depois de exercermos fé devemos confiar em Deus e esperar ver milagres. Na realidade se estivermos procurando milagres o Espírito pode abrir nossa visão para que vejamos e abrir nossos ouvidos para que ouçamos. Os milagres levarão a Cristo por que os milagres são bons, e tudo que é bom conduz a Cristo.
4 de fev. de 2011
Tudo o que pedirmos ser-nos-á dado!
Em 3 Néfi 18:20 lemos uma promessa incrível: "E tudo quando pedirdes ao Pai em meu nome, que seja justo, acreditando que recebereis, eis que vós será dado." A primeira palavra que me chamou atenção foi "tudo". Tudo o que pedirmos a Deus ele nos dará! Claro, os requisitos são: ser um pedido justo e acreditar que se vai receber. Mas tão logo cumprirmos esses requisitos teremos a dádiva anelada! Sobre isso quero fazer algumas considerações.
Vamos supor que você não tenha um carro e deseje muito um. Você ora a Deus solicitando um carro. Você pediu em nome de Cristo. Agora precisa saber se o pedido é justo. O que é um pedido justo? Felizmente as escrituras esclarecem um pouco mais do assunto para que o subjetivismo diversificado dos homens não definisse equivocadamente o que vem a ser "justo". Morôni ensina que "tudo que é bom, é justo e verdadeiro; portanto nada que é bom nega o Cristo, mas reconhece que ele é" (Morôni 10:6). O pedido justo é o pedido que é bom, que é cristão - em outras palavras é o pedido que conduz ao bem e à Cristo. O Salvador é o caminho, a verdade e a vida. Se pedirmos com "inquebrantável firmeza" algo que leva ao evangelho, a paz, ao amor, a fé, a esperança, aos mandamentos, ao batismo, ao serviço a Deus e ao próximo, etc., e não algo para "satisfazer [nossas] concupiscências" (Mórmon 9:28) então é mais provável que nosso pedido será justo. Como todos temos a capacidade de discernir, por causa da luz de Cristo, todos podem aprender a diferenciar um pedido justo de um pedido não justo. Evidentemente o Espírito Santo amplia a capacidade de pedirmos o que devemos pedir - de fato, por meio do Espírito Santo somos justificados e santificados e nossa mente se concentra em Deus, de modo que andamos com Ele - e passamos a agir como Ele agiria, a ser um com Deus - a pedir o que Ele pediria em nosso lugar. Nosso arbítrio é voluntariamente consagrado e como recompensa andamos em justiça. E como Isaías descreveu "aquele que anda em justiça, e fala com retidão; aquele que rejeita o ganho da opressão; que sacode as mãos para não receber peitas; o que tapa os ouvidos para não ouvir falar do derramamento de sangue, e fecha os olhos para não ver o mal; este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio; dar-se-lhe-á o seu pão; as suas águas serão certas. Os teus olhos verão o rei na sua formosura, e verão a terra que se estende em amplidão" (Isaías 33:15-17).
Em seguida precisamos acreditar que receberemos. A fé é necessária. E para que ela seja expressa, ou provada, comumente um tempo nos é dado para agirmos. Pedimos, agimos com fé e então recebemos. Vamos voltar ao exemplo do carro. Você pediu um carro. Depois de pedir, por mais fervorosa que tenha parecido sua oração, ela será carente de fé verdadeira a menos que haja uma obra. A fé sem obras é morta! Ou seja, se pediu um carro, deve planejar como obter um carro, poupar dinheiro, trabalhar duro e realizar tudo mais. Devemos orar (pedir) como se tudo dependesse de Deus e depois agir como se tudo dependesse de nós.
Vamos supor que você não tenha um carro e deseje muito um. Você ora a Deus solicitando um carro. Você pediu em nome de Cristo. Agora precisa saber se o pedido é justo. O que é um pedido justo? Felizmente as escrituras esclarecem um pouco mais do assunto para que o subjetivismo diversificado dos homens não definisse equivocadamente o que vem a ser "justo". Morôni ensina que "tudo que é bom, é justo e verdadeiro; portanto nada que é bom nega o Cristo, mas reconhece que ele é" (Morôni 10:6). O pedido justo é o pedido que é bom, que é cristão - em outras palavras é o pedido que conduz ao bem e à Cristo. O Salvador é o caminho, a verdade e a vida. Se pedirmos com "inquebrantável firmeza" algo que leva ao evangelho, a paz, ao amor, a fé, a esperança, aos mandamentos, ao batismo, ao serviço a Deus e ao próximo, etc., e não algo para "satisfazer [nossas] concupiscências" (Mórmon 9:28) então é mais provável que nosso pedido será justo. Como todos temos a capacidade de discernir, por causa da luz de Cristo, todos podem aprender a diferenciar um pedido justo de um pedido não justo. Evidentemente o Espírito Santo amplia a capacidade de pedirmos o que devemos pedir - de fato, por meio do Espírito Santo somos justificados e santificados e nossa mente se concentra em Deus, de modo que andamos com Ele - e passamos a agir como Ele agiria, a ser um com Deus - a pedir o que Ele pediria em nosso lugar. Nosso arbítrio é voluntariamente consagrado e como recompensa andamos em justiça. E como Isaías descreveu "aquele que anda em justiça, e fala com retidão; aquele que rejeita o ganho da opressão; que sacode as mãos para não receber peitas; o que tapa os ouvidos para não ouvir falar do derramamento de sangue, e fecha os olhos para não ver o mal; este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio; dar-se-lhe-á o seu pão; as suas águas serão certas. Os teus olhos verão o rei na sua formosura, e verão a terra que se estende em amplidão" (Isaías 33:15-17).
Em seguida precisamos acreditar que receberemos. A fé é necessária. E para que ela seja expressa, ou provada, comumente um tempo nos é dado para agirmos. Pedimos, agimos com fé e então recebemos. Vamos voltar ao exemplo do carro. Você pediu um carro. Depois de pedir, por mais fervorosa que tenha parecido sua oração, ela será carente de fé verdadeira a menos que haja uma obra. A fé sem obras é morta! Ou seja, se pediu um carro, deve planejar como obter um carro, poupar dinheiro, trabalhar duro e realizar tudo mais. Devemos orar (pedir) como se tudo dependesse de Deus e depois agir como se tudo dependesse de nós.
Há duas advertências importantes sobre esse ensinamento: primeiro, não vamos receber tudo o que queremos mesmo que pedirmos com fé, e, segundo, se insistirmos em um desejo que não é justo o Senhor respeitará nosso arbítrio e nos dará o que pedimos, mesmo que seja para nossa condenação.
O motivo pelo qual não recebemos tudo o que queremos é simples: Deus nos ama. Se um carro trará dor ou tentação maior do que podemos suportar, por exemplo - Deus - que é nosso amado Pai - não nos dará. Às vezes Ele quer que aprendamos paciência, às vezes humildade, às vezes não precisamos realmente do que estamos pedindo - ou ainda, já recebemos o que pedíamos mas não percebemos.
Alma escreveu que sabia que Deus concedia "aos homens segundo os seus desejos, sejam estes para a morte ou para a vida; sim, sei que ele concede aos homens, sim, dá-lhes decretos inalteráveis segundo seus desejos, sejam eles para salvação ou para destruição." (Alma 29:4).
Portanto, uma das chaves para se pedir algo justo e com fé - e não pedir algo para condenação - é o de procurar o Espírito para pedir o que Deus quer que peçamos (D&C 124:97). Como Paulo explicou: "Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis" (Romanos 8:26).
Concluindo, tudo o que pedirmos a Deus nós será dado, no devido tempo, de maneira Dele. Será o melhor para nós. A menos que insistamos em usar nossa vontade para seguir o demônio. Então antes de pedirmos qualquer coisa, até algo ordinário e, às vezes trivial, como um carro, do exemplo, devemos procurar saber se realmente devemos pedir tal coisa.
Nem sempre teremos certeza se nosso pedido é justo ou se será o melhor para nós. No processo de revelação é exigido fé, e fé não é um perfeito conhecimento. Mas se fizermos o nosso melhor a graça de Cristo nós santificará e Deus pôde não só responder nossas orações de acordo com o que queremos, mas principalmente de acordo com o que precisamos.
Esforcemo-nos portanto para conhecer Cristo, lembrar Dele, ter o Espírito conosco, ser cheio de luz e verdade e depois, mesmo que andando no escuro sem perfeito conhecimento, façamos o melhor que pudermos - nosso desejos se tornaram os desejos Dele e teremos Vidas Eternas.
3 de fev. de 2011
Corpo Mortal, uma bênção
O corpo mortal é uma dádiva muito especial. Ele é um Templo, um lugar sagrado, onde o Espírito de Deus habita. O corpo físico ainda não é nosso. Mas por meio da expiação de Cristo ele um dia será.
O corpo se desenvolve no útero materno. Ele é fundido com o espírito pré-mortal no devido tempo. O recém-nascido cresce e se desenvolve até a idade a adulta, onde, depois, passa a envelhecer. O corpo mortal, como o próprio nome deduz, um dia morre.
O corpo mortal é a imagem e semelhança dos pais biológicos. Entretanto o espírito pré-mortal é a imagem e semelhança dos pais celestiais. Embora o espírito seja parecido com o corpo mortal – possui braços, pernas, dois olhos, uma boca, etc. certamente não é idêntico.
Na ressurreição o corpo físico se unirá mais uma vez ao espírito – desta vez para nunca mais se separar. O corpo será vivificado por espírito e não por sangue – daí dizemos que será um corpo espiritual. Esse corpo será a imagem e semelhança da condição espiritual. O que significa que os que ressuscitaram para a glória teleste terão aspectos semelhantes entre si, que serão diferentes dos que ressuscitarem para glória terrestre e celeste. Mas explicarei melhor isso mais para frente.
Deus em sua infinita sabedoria deu e esta dando a oportunidade para que todos os seus filhos, que aceitaram o Salvador, ganhassem um corpo. Alguns experimentam a mortalidade por uns poucos segundos. Outros vivem muito tempo. Alguns têm restrições físicas, outros mentais. Todavia todos serão provados na medida necessária para alcançarem a exaltação.
A grande misericórdia do Senhor consiste em enviar-nos a Terra numa certa época, num certo lugar, com certas oportunidades, privilégios e restrições, para que usássemos nosso arbítrio por um tempo, a fim de nos provarmos dignos da exaltação.
Sem um corpo, que é o instrumento do espírito, não poderíamos usar o arbítrio de maneira plena e completa. Nunca poderíamos, por exemplo, ter a alegria de um relacionamento familiar. É verdade que com um corpo as responsabilidades aumentam. Sem um corpo seria impossível quebrar a lei da castidade ou experimentar drogas. Mas tendo um tabernáculo mortal tais pecados são possíveis.
Poucos entendem o quão maravilhoso é ter um corpo físico. Quando morrermos entenderemos melhor o valor desse corpo. E talvez esse seja uma das bênçãos principais de precisarmos provar a morte. Mesmo os espíritos no paraíso consideram-se numa prisão – e aguardam ansiosamente a ressurreição, onde serão libertados das cadeias da morte.
Embora progredíamos na presença de Deus, progredimos muito mais rapidamente com um corpo na provação mortal. Porque aqui fazemos escolhas com conseqüências eternas.
Satanás esta bem consciente da importância do Segundo Estado e do poder que um corpo físico trás. Ele não tem um corpo, e nem terá – bem como seus seguidores. Ele nunca poderá ter prole. E sem família não poderá ter Vidas Eternas.
O Profeta Joseph Smith disse: “Viemos a este mundo com o objetivo de obter um corpo e poder apresentá-lo puro diante de Deus no reino celestial. O grande plano de felicidade consiste em ter um corpo. O diabo não tem corpo, e esse é seu castigo. Ele fica contente quando pode obter o tabernáculo de um homem e, quando foi expulso pelo Salvador, pediu para entrar numa manada de porcos, mostrando que preferia o corpo de um suíno a não ter corpo algum. Todos os seres com corpos possuem domínio sobre os que não os têm” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja – Joseph Smith, capítulo 17 – “O Grande Plano de Salvação”, pg. 220).
O élder David A. Bednar, do Quorum dos Doze, ensinou: “Uma vez que o corpo físico é um elemento tão importante no plano de felicidade do Pai e em nosso desenvolvimento espiritual, não admira que Lúcifer procure frustrar nosso progresso tentando-nos a usar nosso corpo de modo impróprio. Uma das maiores ironias da eternidade é a de que o adversário, que é miserável justamente por não ter um corpo físico, procure seduzir-nos e tentar-nos a partilhar de sua miséria utilizando nosso corpo de modo impróprio. A própria ferramenta que ele não tem e não pode usar torna-se, assim, o alvo principal de seu empenho em levar-nos à destruição física e espiritual. O adversário tenta influenciar-nos tanto a fazer mau uso de nosso corpo físico como a subestimar a importância desse nosso corpo. É importante que reconheçamos e combatamos esses dois métodos de ataque.”
O élder Bednar na mesma ocasião também advertiu que Satanás procura não só tentar-nos a fazer algo errado com o corpo, mas a não utiliza-lo para fazer coisas boas: “Ergo hoje a voz apostólica de advertência para a possível influência asfixiante, sufocante, anulante e restritiva que alguns tipos de interações e experiências realizadas no mundo virtual podem ter sobre nossa alma. Essa preocupação não é algo novo, mas aplica-se igualmente a outros meios de comunicação como a televisão, o cinema e a música. No mundo virtual, porém, esses desafios são mais difundidos e intensos. Rogo que tomem cuidado com a influência entorpecente e espiritualmente destrutiva das tecnologias do ciberespaço que são
usadas para produzir alta fidelidade e promover propósitos degradantes e malignos. Se o adversário não conseguir persuadir-nos a fazer mau uso de nosso corpo físico, então uma de suas táticas mais eficazes é induzir-nos — nós que somos espíritos com corpo — a desligar-nos gradual e fisicamente das coisas como realmente são. Em essência, ele nos incentiva a pensar e agir como se estivéssemos em nosso estado pré-mortal, sem um corpo. Se permitirmos, ele pode astutamente empregar alguns aspectos da tecnologia moderna para atingir seus objetivos. Peço-lhes que tomem muito cuidado para não ficarem tão imersos e concentrados nos pixéis, textos, fones de ouvidos, torpedos, redes sociais on-line e usos potencialmente viciantes da mídia e da Internet, a ponto de deixarem de reconhecer a importância de seu corpo físico e de perderem a riqueza da verdadeira comunicação face-a-face. Tomem cuidado com as representações e informações digitais encontradas nas diversas formas de interação computadorizada que podem exibir toda a gama de capacidades e experiências físicas” (“As Coisas como Realmente São”, Serão do SEI para Jovens Adultos; 3 de maio de 2009 – Universidade Brigham Young–Idaho, texto integral em português no site da Igreja Oficial: http://lds.org/library/page/display/0,7098,5344-1-2783-1,00.html, item “CES Addresses”, 2009).
O corpo se desenvolve no útero materno. Ele é fundido com o espírito pré-mortal no devido tempo. O recém-nascido cresce e se desenvolve até a idade a adulta, onde, depois, passa a envelhecer. O corpo mortal, como o próprio nome deduz, um dia morre.
O corpo mortal é a imagem e semelhança dos pais biológicos. Entretanto o espírito pré-mortal é a imagem e semelhança dos pais celestiais. Embora o espírito seja parecido com o corpo mortal – possui braços, pernas, dois olhos, uma boca, etc. certamente não é idêntico.
Na ressurreição o corpo físico se unirá mais uma vez ao espírito – desta vez para nunca mais se separar. O corpo será vivificado por espírito e não por sangue – daí dizemos que será um corpo espiritual. Esse corpo será a imagem e semelhança da condição espiritual. O que significa que os que ressuscitaram para a glória teleste terão aspectos semelhantes entre si, que serão diferentes dos que ressuscitarem para glória terrestre e celeste. Mas explicarei melhor isso mais para frente.
Deus em sua infinita sabedoria deu e esta dando a oportunidade para que todos os seus filhos, que aceitaram o Salvador, ganhassem um corpo. Alguns experimentam a mortalidade por uns poucos segundos. Outros vivem muito tempo. Alguns têm restrições físicas, outros mentais. Todavia todos serão provados na medida necessária para alcançarem a exaltação.
A grande misericórdia do Senhor consiste em enviar-nos a Terra numa certa época, num certo lugar, com certas oportunidades, privilégios e restrições, para que usássemos nosso arbítrio por um tempo, a fim de nos provarmos dignos da exaltação.
Sem um corpo, que é o instrumento do espírito, não poderíamos usar o arbítrio de maneira plena e completa. Nunca poderíamos, por exemplo, ter a alegria de um relacionamento familiar. É verdade que com um corpo as responsabilidades aumentam. Sem um corpo seria impossível quebrar a lei da castidade ou experimentar drogas. Mas tendo um tabernáculo mortal tais pecados são possíveis.
Poucos entendem o quão maravilhoso é ter um corpo físico. Quando morrermos entenderemos melhor o valor desse corpo. E talvez esse seja uma das bênçãos principais de precisarmos provar a morte. Mesmo os espíritos no paraíso consideram-se numa prisão – e aguardam ansiosamente a ressurreição, onde serão libertados das cadeias da morte.
Embora progredíamos na presença de Deus, progredimos muito mais rapidamente com um corpo na provação mortal. Porque aqui fazemos escolhas com conseqüências eternas.
Satanás esta bem consciente da importância do Segundo Estado e do poder que um corpo físico trás. Ele não tem um corpo, e nem terá – bem como seus seguidores. Ele nunca poderá ter prole. E sem família não poderá ter Vidas Eternas.
O Profeta Joseph Smith disse: “Viemos a este mundo com o objetivo de obter um corpo e poder apresentá-lo puro diante de Deus no reino celestial. O grande plano de felicidade consiste em ter um corpo. O diabo não tem corpo, e esse é seu castigo. Ele fica contente quando pode obter o tabernáculo de um homem e, quando foi expulso pelo Salvador, pediu para entrar numa manada de porcos, mostrando que preferia o corpo de um suíno a não ter corpo algum. Todos os seres com corpos possuem domínio sobre os que não os têm” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja – Joseph Smith, capítulo 17 – “O Grande Plano de Salvação”, pg. 220).
O élder David A. Bednar, do Quorum dos Doze, ensinou: “Uma vez que o corpo físico é um elemento tão importante no plano de felicidade do Pai e em nosso desenvolvimento espiritual, não admira que Lúcifer procure frustrar nosso progresso tentando-nos a usar nosso corpo de modo impróprio. Uma das maiores ironias da eternidade é a de que o adversário, que é miserável justamente por não ter um corpo físico, procure seduzir-nos e tentar-nos a partilhar de sua miséria utilizando nosso corpo de modo impróprio. A própria ferramenta que ele não tem e não pode usar torna-se, assim, o alvo principal de seu empenho em levar-nos à destruição física e espiritual. O adversário tenta influenciar-nos tanto a fazer mau uso de nosso corpo físico como a subestimar a importância desse nosso corpo. É importante que reconheçamos e combatamos esses dois métodos de ataque.”
O élder Bednar na mesma ocasião também advertiu que Satanás procura não só tentar-nos a fazer algo errado com o corpo, mas a não utiliza-lo para fazer coisas boas: “Ergo hoje a voz apostólica de advertência para a possível influência asfixiante, sufocante, anulante e restritiva que alguns tipos de interações e experiências realizadas no mundo virtual podem ter sobre nossa alma. Essa preocupação não é algo novo, mas aplica-se igualmente a outros meios de comunicação como a televisão, o cinema e a música. No mundo virtual, porém, esses desafios são mais difundidos e intensos. Rogo que tomem cuidado com a influência entorpecente e espiritualmente destrutiva das tecnologias do ciberespaço que são
usadas para produzir alta fidelidade e promover propósitos degradantes e malignos. Se o adversário não conseguir persuadir-nos a fazer mau uso de nosso corpo físico, então uma de suas táticas mais eficazes é induzir-nos — nós que somos espíritos com corpo — a desligar-nos gradual e fisicamente das coisas como realmente são. Em essência, ele nos incentiva a pensar e agir como se estivéssemos em nosso estado pré-mortal, sem um corpo. Se permitirmos, ele pode astutamente empregar alguns aspectos da tecnologia moderna para atingir seus objetivos. Peço-lhes que tomem muito cuidado para não ficarem tão imersos e concentrados nos pixéis, textos, fones de ouvidos, torpedos, redes sociais on-line e usos potencialmente viciantes da mídia e da Internet, a ponto de deixarem de reconhecer a importância de seu corpo físico e de perderem a riqueza da verdadeira comunicação face-a-face. Tomem cuidado com as representações e informações digitais encontradas nas diversas formas de interação computadorizada que podem exibir toda a gama de capacidades e experiências físicas” (“As Coisas como Realmente São”, Serão do SEI para Jovens Adultos; 3 de maio de 2009 – Universidade Brigham Young–Idaho, texto integral em português no site da Igreja Oficial: http://lds.org/library/page/display/0,7098,5344-1-2783-1,00.html, item “CES Addresses”, 2009).
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