Ouvi recentemente a crítica
(claro, de um ex-membro) de que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos
Dias não é uma Igreja, é antes uma empresa que busca, acima de tudo, do lucro.
Se isso for verdadeiro, então a Igreja usa a religiosidade como fachada para
que uns poucos aproveitem-se dos dízimos e ofertas de muitos enganados.
Irei responder brevemente essa
acusação injuriosa.
Primeiro gostaria de dizer que
essa acusação não é nova. Contra o Reino de Deus na Terra e os líderes da
Igreja já se levantaram homens e mulheres que eram ferrenhos opositores à
Igreja verdadeira. Eles chamavam os membros da Igreja de loucos, dizendo que
estavam presos a uma "louca e vã esperança" e que se conservavam
submissos a seus mestres e sacerdotes para que estes se saciassem com o fruto
de seus trabalhos. Os membros da Igreja só se mantinham assim - dóceis e
dependentes - por estarem presos a uma falsa tradição, a qual chamavam
"profecias". Essa prisão mental acometia as pessoas por que os
líderes da Igreja subjugavam-nas com seus "sonhos", "seus
caprichos", "suas visões" e vários ritos de adoração. Essa
alienação era necessária, evidentemente, para que o povo não levantasse a sua
cabeça, exercendo seus direitos e privilégios, em franca rebeldia e para que os
sacerdotes e mestres ficassem ricos e populares (Alma 30:13-16, 24, 27-28).
É verdade que a acusação desses
opositores tem fundamento contra muitas igrejas - mas não contra a Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Peço que as seguintes considerações
sejam analisadas antes de que um julgamento condenatório seja expedido:
1-
Na Igreja
não há clero remunerado. Isso significa que o bispo não recebe um centavo
por ser bispo. Assim como o professor da escola dominical, do seminário, a
líder das moças e da primária. Todos são voluntários que foram chamados por
Deus e espontânea e livremente aceitaram a responsabilidade. O Élder Daniel L.
Johnson disse: "Uma das práticas características de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias é a de termos pastores leigos. Não temos
clero remunerado nas alas, ramos, estacas e distritos da Igreja, mas são os
próprios membros que ministram uns aos outros. Todo membro de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias tem o chamado de ser um pastor em Israel. Os
membros servem como pastores em bispados e presidências de ramo, como líderes
do sacerdócio e auxiliares, como secretários e todo tipo de professores,
inclusive mestres familiares e professoras visitantes, e em inúmeros outros
cargos" ("Eu? Um Pastor em Israel?", A Liahona, Outubro de 2009, pg. 30). Até mesmo os missionários de
tempo-integral são voluntários. Eles partem em missão para ficarem dois anos
fora de casa, interrompendo seus estudos, carreira, planos, namoro,
envolvimento com esportes, músicas, arte e qualquer interesse - para se dedicar
exclusivamente ao proselitismo e serviço ao próximo - e eles mesmos financiam suas missões[1]!
As Autoridades Gerais da Igreja (Apóstolos, Setentas do Primeiro e Segundo Quorum) e os Presidentes de Missão se dedicam de tempo integral também (como os missionários). Apesar de terem suas profissões e carreiras quando são chamados interrompem suas demais ocupações para se consagrarem unicamente ao serviço de Deus. Eles recebem uma mesada para suas despesas e necessidades, bem como uma apartamento ou casa simples em que devem se manter pelo tempo em que forem chamados a lá permanecer. Alguns também recebem um carro para cumprirem seus ofícios. A mesada não é um salário, se parece, na verdade, mais como uma bolsa-auxílio. Essa mesada vária de acordo com o país e região - além das circunstâncias cronológicas - sendo impossível precisar um quantum de imediato para expor aqui. Há conselhos e comitês que determinam o destino do dinheiro e sua distribuição para que as mesadas sejam entregues e sejam apropriadas para cobrir as necessidades mais essenciais.
Muitos dos líderes Gerais da Igreja alcançaram grande sucesso profissional e realmente adquiriram grandes fortunas com o trabalho de suas próprias mãos. Eles "prosperaram na Terra" assim como Abraão, José, os antigos Israelitas e os nefitas. Eles não aceitam servir por causa de uma parca mesada em dinheiro. Seu motivo é nobre e santo - sabem que estarão a serviço de Deus e do próximo.
As Autoridades Gerais da Igreja (Apóstolos, Setentas do Primeiro e Segundo Quorum) e os Presidentes de Missão se dedicam de tempo integral também (como os missionários). Apesar de terem suas profissões e carreiras quando são chamados interrompem suas demais ocupações para se consagrarem unicamente ao serviço de Deus. Eles recebem uma mesada para suas despesas e necessidades, bem como uma apartamento ou casa simples em que devem se manter pelo tempo em que forem chamados a lá permanecer. Alguns também recebem um carro para cumprirem seus ofícios. A mesada não é um salário, se parece, na verdade, mais como uma bolsa-auxílio. Essa mesada vária de acordo com o país e região - além das circunstâncias cronológicas - sendo impossível precisar um quantum de imediato para expor aqui. Há conselhos e comitês que determinam o destino do dinheiro e sua distribuição para que as mesadas sejam entregues e sejam apropriadas para cobrir as necessidades mais essenciais.
Muitos dos líderes Gerais da Igreja alcançaram grande sucesso profissional e realmente adquiriram grandes fortunas com o trabalho de suas próprias mãos. Eles "prosperaram na Terra" assim como Abraão, José, os antigos Israelitas e os nefitas. Eles não aceitam servir por causa de uma parca mesada em dinheiro. Seu motivo é nobre e santo - sabem que estarão a serviço de Deus e do próximo.
Corior, um anticristo, acusou os
líderes da Igreja de seu tempo de buscarem o lucro. Alma, que era o profeta, lhes respondeu: "Tu sabes que não nos
saciamos com o trabalho deste povo;
porque eis que tenho trabalhado desde o começo do governo dos juízes até agora com minhas
próprias mãos para o meu sustento, apesar de minhas inúmeras viagens por toda a terra, a fim de pregar a
palavra de Deus a meu povo. E não
obstante os muitos trabalhos que fiz na igreja, nunca recebi um senine[2]
que fosse por meu trabalho;
nem tampouco qualquer de meus irmãos, a não ser na cadeira de juiz; e então recebemos apenas o
estipulado por lei pelo nosso tempo. E agora, se nada recebemos pelos nossos trabalhos na igreja, que
proveito temos em trabalhar na igreja,
a não ser divulgar a verdade, a fim de nos regozijarmos com a alegria de nossos
irmãos? Por que dizes tu,
então, que pregamos a este povo para obter lucro, quando tu próprio sabes que nada
recebemos?" (Alma 30:32-35). De fato, "havia um severo mandamento" na Igreja antigo (e
estou certo de que há na Igreja moderna) de que "houvesse igualdade entre todos os homens" e para que os
membros da Igreja "não permitissem
que o orgulho e a vaidade perturbassem-lhes a paz; que todo homem amasse o próximo como a si mesmo e
trabalhasse com as próprias mãos para o seu sustento.
Sim, e que todos os seus sacerdotes e mestres trabalhassem com as próprias mãos para prover o seu sustento em
todas as circunstâncias, a não ser em caso de doença
ou de grande necessidade; e, assim fazendo, receberam a graça de Deus copiosamente" (Mosias 27:3-4). O Senhor
disse quanto a isso "Mas o trabalhador de Sião
trabalhará por Sião; porque se trabalhar por dinheiro, perecerá" (2 Néfi
26:31).
2-
Na Igreja
os dízimos e ofertas são bem administrados. Todo membro é incentivado a
cumprir os mandamentos de Deus. E um desses mandamentos é o dízimo, que
significa pagar 10% de toda a renda anual à Igreja (Malaquias 3:8-10; GEE
"Dízimo"). Há também ofertas, como a oferta de Jejum - que visa
auxiliar os pobres e necessitados. A doação dessas ofertas - e o pagamento do
dízimo - é feito de maneira discreta. Não há recolhimentos durante as reuniões.
Esse dinheiro - do dízimo e das ofertas - é sagrado. Há estritas regras para seu recolhimento e depósito (por exemplo: os membros devem pagar os dízimos e ofertas preenchendo três papeletas, sendo que uma fica com eles; os membros do bispado fazem o "fechamento" dos valores e o depositam no mesmo dia - sendo sempre acompanhados por testemunha, etc.). Se um líder envolver-se em alguma conduta ou prática errônea quanto aos dízimos e ofertas será imediatamente excomungado. Repito: o dinheiro é considerado sagrado. Há um comitê, formado pelo Bispado Presidente e pela Primeira Presidência que determina o que é feito com o dinheiro. A construção de Templos, a impressão de escrituras, a construção de capelas, a criação e manutenção de programas da Igreja são algumas das destinações mais pungentes. O trabalho de ajuda humanitária que a Igreja realiza é sem precedentes. O auxílio não existiriam sem que a Igreja tivesse recursos.
Esse dinheiro - do dízimo e das ofertas - é sagrado. Há estritas regras para seu recolhimento e depósito (por exemplo: os membros devem pagar os dízimos e ofertas preenchendo três papeletas, sendo que uma fica com eles; os membros do bispado fazem o "fechamento" dos valores e o depositam no mesmo dia - sendo sempre acompanhados por testemunha, etc.). Se um líder envolver-se em alguma conduta ou prática errônea quanto aos dízimos e ofertas será imediatamente excomungado. Repito: o dinheiro é considerado sagrado. Há um comitê, formado pelo Bispado Presidente e pela Primeira Presidência que determina o que é feito com o dinheiro. A construção de Templos, a impressão de escrituras, a construção de capelas, a criação e manutenção de programas da Igreja são algumas das destinações mais pungentes. O trabalho de ajuda humanitária que a Igreja realiza é sem precedentes. O auxílio não existiriam sem que a Igreja tivesse recursos.
O irmão Mauro Loureiro, que é membro da Igreja, em seu blog
escreveu: "O sistema de ajuda da Igreja funciona. Além de vultosa ajuda humanitária, a Igreja
mantém um sistema de apoio às famílias que é único. O bispo organiza a ajuda, atendendo às
necessidades das famílias individualmente.
É comum que em cada uma das mais de 5000 unidades da Igreja só no Brasil
(mais de 28000 no mundo) sejam ajudadas uma ou mais família todos os
meses. Seja em forma de alimentos, ajuda
para o aluguel, medicamentos e outras necessidades, o Bispo tem autonomia para
ajudar e isso acontece regularmente.
Além disso, há programas como o Fundo Perpétuo de Educação que financia
universidades, centros de recursos para empregos equipados e altamente
profissionais, serviços de apoio psicológico e aconselhamento familiar. Cada membro jejua mensalmente deixando de
comer 2 refeições, e doa esse valor para ajuda aos pobres. Levando em conta os milhões de membros ativos
no mundo, esses valores chegam aos milhões e são destinados exclusivamente aos
necessitados.
Nenhum dinheiro é coletado publicamente. As doações são feitas de forma individual e
sigilosa. Também não se cobra pela
realização de cerimônias e boa parte do material distribuído é gratuito, sendo
o restante vendido sem lucro ou subsidiado.
O preço atual da assinatura de um ano da revista da Igreja (que não
possui publicidade) é de 5 reais.
A Igreja não tem pastores pagos, todos os líderes são
voluntários e contribuem normalmente como qualquer outro membro.
Desde sua fundação,
a Igreja nunca teve um escândalo financeiro ou moral envolvendo sua liderança.
A organização interna da Igreja é impecável. Os padrões de ordem e limpeza, a qualidade
gráfica e editorial dos materiais, os conjuntos de relatórios, sistemas de
computador, são compatíveis com os usados nas melhores empresas do mundo, ou
melhores.
Todo dinheiro da Igreja sofre processos constantes de
auditoria, e a sede da Igreja anualmente abre as contas para um comitê independente
de auditoria com acesso a todas as contas.
O Presidente do Comitê presta contas publicamente aos membros[3]. Desvios e malversação acontecem de maneira
localizada e são muito raros.
Mesmo em comunidades pobres, é comum vermos capelas
excelentes, incompatíveis com a renda daquela população. Isso acontece porque os recursos da Igreja
são alocados segundo as necessidades e não conforme à arrecadação local. A Igreja não tem dívidas, e seus recursos são
administrados com muita sabedoria.
A liderança da Igreja vive de forma modesta em termos de
padrões americanos. Os poucos que
dedicam seu tempo integral para a Igreja recebem alimentação e alojamento, mas
não uma remuneração milionária. O
próprio Presidente da Igreja vive num apartamento confortável, mas
modesto." (sublinhei; veja o
artigo completo em http://mauroloureiro.wordpress.com/2012/02/13/mormons-sao-um-culto/)
3-
O Senhor
ordenou que a Igreja se mantivesse independente. De fato em Doutrina e
Convênios lemos: "Que pela minha providência, não obstante as tribulações
que sobre vós cairão, a igreja permaneça independente, acima de todas as outras
criaturas abaixo do mundo celeste" (D&C 78:14). Os primeiros lideres da
Igreja encararam isso como um mandamento de se manterem livres das dívidas e
capazes de se auto-sustentar. Realmente é um mandamento e é valido para Igreja
e seus membros hoje. Não obstante, devido as grandes perseguições, a Igreja
contraiu várias dívidas. Além disso, no começo do século XX, os Estados Unidos,
agindo contra sua própria constituição, confiscou várias propriedades da Igreja[4].
Esse é um dos episódios mais tristes e sombrios da História da Igreja. Pouco a
pouco, porém, com as bênçãos de Deus, o deserto floresceu como uma rosa e os
santos prosperaram na Terra.
Hoje a Igreja é financeiramente independente - no sentido
que não tem dívidas e pode arcar com seus programas e compromissos.
4-
A Igreja
é registrada, no Brasil, como uma Associação. No Brasil a Igreja é uma associação e como tal não pode ter
finalidade lucrativa. A Igreja, para cumprir as exigências legais no Brasil,
possui um estatuto, registro e mantém seus dados em perfeita ordem. Assumir a
forma de associação não apenas garante maior segurança jurídica para o Estado,
mas protege de maneira muito mais ampla os membros de uma entidade religiosa
contra exploração de seus líderes. Que eu saiba apenas uma outra organização
religiosa esta arrojadamente e legalmente constituída como associação no Brasil
(a saber: a igreja Adventista do Sétimo Dia).
5- Quanto aos funcionários
da Igreja. Alguns questionam-se com relação aos funcionários da Igreja.
Quanto aos líderes gerais (não os locais) sabemos que recebem uma
mesada tão somente para suas necessidades mais básicas - mas e quanto aos
professores do sistema educacional da Igreja, funcionários administrativos da
sede da Igreja, instrutores do Centro de Treinamento Missionário e outros? Não sã oeles assalariados? Sim! Essas pessoas realmente recebem um salário. Elas são empregados da Igreja. Não
possuem um chamado eclesiástico, mas uma função profissional. Devido as
exigências de uma organização mundial a Igreja precisa de funcionários. E esse
funcionários precisam de salário para viver. "O trabalhador é digno de seu
salário" (Mateus 10:10, I Timóteo 5:18). Sobre os professores de religião
e instrutores do CTM ganham salário e tem como principal atividade ensinar o
evangelho, o irmão Paul V. Johnson, que é administrador do SEI, disse:
"Pela definição de Néfi, vemos que se estabelecer como uma luz parece estar no cerne do problema das artimanhas sacerdotais. Os motivos de alguém se estabelecer como uma luz incluem obter lucro e louvor. Vamos analisar um pouco mais profundamente essas áreas. Há poucas semanas, conversei com um homem que tinha um irmão que ensinou no SEI por alguns anos e depois deixou o emprego. Ele não conseguia reconciliar em sua mente o fato de estar ensinando o evangelho por dinheiro. Aquele homem perguntou como eu consegui reconciliar isso em minha mente. Essa é uma boa pergunta. Como reconciliamos isso? A maioria de nós provavelmente já pensou nisso, talvez antes de sermos contratados e suspeito que muitas vezes depois disso. O Élder Spencer W. Kimball, quando era membro do Quórum dos Doze Apóstolos, deu a melhor explicação que já ouvi sobre o assunto: “Quero que nossos jovens nunca sejam ensinados por mercenários. Se algum de vocês estiver ensinando neste programa simplesmente para ter um emprego, quase que exclusivamente pelo salário, então espero que sejam designados para uma das outras áreas. Mas se seu salário não for seu principal interesse, mas sua maior e mais importante obsessão seja nossos filhos e seu crescimento e desenvolvimento, espero que ensinem em Nova York, Michigan, Wisconsin e Utah, onde estão meus filhos amados” (“What I Hope You Will Teach My Grandchildren and All Others of the Youth of Zion”, discurso para educadores religiosos, Universidade Brigham Young, 11 de julho de 1966, p. 8). Esse é o grande ponto-chave para nós. Onde está nosso coração? Se estiver voltado ao bem-estar de Sião e seus jovens, creio que estamos nos saindo bem. O desejo de obter lucro pode se manifestar em nossos deveres regulares e em nosso salário. Também pode manifestar-se em interesses paralelos relacionados como publicação de livros ou cursos de educação continuada. Pergunto: Uma pessoa pode receber salário no SEI e não estar envolvido em artimanhas sacerdotais? Sem dúvida que sim. Uma pessoa pode publicar livros, ser remunerada por cursos de educação continuada ou tirar proveito de outras oportunidades sem estar envolvida em artimanhas sacerdotais? Sim, pode. É uma questão de coração. Qual é a motivação? O que o Presidente Kimball disse é um ponto-chave nessa área. Quando nosso coração está voltado para o dinheiro, nossa visão fica anuviada e isso nos leva a más escolhas." (Conferência do SEI sobre Doutrina e Convênios e História da Igreja, 2002, 12 de agosto de 2002).
"Pela definição de Néfi, vemos que se estabelecer como uma luz parece estar no cerne do problema das artimanhas sacerdotais. Os motivos de alguém se estabelecer como uma luz incluem obter lucro e louvor. Vamos analisar um pouco mais profundamente essas áreas. Há poucas semanas, conversei com um homem que tinha um irmão que ensinou no SEI por alguns anos e depois deixou o emprego. Ele não conseguia reconciliar em sua mente o fato de estar ensinando o evangelho por dinheiro. Aquele homem perguntou como eu consegui reconciliar isso em minha mente. Essa é uma boa pergunta. Como reconciliamos isso? A maioria de nós provavelmente já pensou nisso, talvez antes de sermos contratados e suspeito que muitas vezes depois disso. O Élder Spencer W. Kimball, quando era membro do Quórum dos Doze Apóstolos, deu a melhor explicação que já ouvi sobre o assunto: “Quero que nossos jovens nunca sejam ensinados por mercenários. Se algum de vocês estiver ensinando neste programa simplesmente para ter um emprego, quase que exclusivamente pelo salário, então espero que sejam designados para uma das outras áreas. Mas se seu salário não for seu principal interesse, mas sua maior e mais importante obsessão seja nossos filhos e seu crescimento e desenvolvimento, espero que ensinem em Nova York, Michigan, Wisconsin e Utah, onde estão meus filhos amados” (“What I Hope You Will Teach My Grandchildren and All Others of the Youth of Zion”, discurso para educadores religiosos, Universidade Brigham Young, 11 de julho de 1966, p. 8). Esse é o grande ponto-chave para nós. Onde está nosso coração? Se estiver voltado ao bem-estar de Sião e seus jovens, creio que estamos nos saindo bem. O desejo de obter lucro pode se manifestar em nossos deveres regulares e em nosso salário. Também pode manifestar-se em interesses paralelos relacionados como publicação de livros ou cursos de educação continuada. Pergunto: Uma pessoa pode receber salário no SEI e não estar envolvido em artimanhas sacerdotais? Sem dúvida que sim. Uma pessoa pode publicar livros, ser remunerada por cursos de educação continuada ou tirar proveito de outras oportunidades sem estar envolvida em artimanhas sacerdotais? Sim, pode. É uma questão de coração. Qual é a motivação? O que o Presidente Kimball disse é um ponto-chave nessa área. Quando nosso coração está voltado para o dinheiro, nossa visão fica anuviada e isso nos leva a más escolhas." (Conferência do SEI sobre Doutrina e Convênios e História da Igreja, 2002, 12 de agosto de 2002).
6-
Atividades
Financeiras da Igreja. A Igreja tem ações na bolsa de valores, tem grandes
fazendas, tem propriedades e diversos países, tem fabricas, tem parte de um
shopping em Salt Lake City e outros investimentos. A Igreja é uma das maiores
produtoras de gado nos Estados Unidos. Essas atividades financeiras servem para
que a Igreja cumpra o mandamento de socorrer o próximo. A Igreja também é um
exemplo para seus membros e para o mundo. A Igreja recebeu o mandamento de sair
e surgir do deserto "brilhante como a lua e formosa como o sol e terrível
como um exército com estandartes" (D&C 5:14). De fato, o destino dessa
Igreja é tornar-se um Reino (Daniel 2:44-45). A Igreja deve estar preparada
coletiva e individualmente. Essa preparação ajudou e ajuda as pessoas de todo o
mundo. A Igreja estava presente para socorrer as vítimas do Tsunami da Indonésia,
do Terremoto do Haiti, da Fome na Etiópia, etc. Centenas de cadeiras de rodas
foram doadas em todo mundo, poços foram construídos, alimentos e roupas distribuídos...
As atividades financeiras da Igreja são melhor explicadas no site oficial da Igreja: http://www.lds.org/service/humanitarian?lang=por. Lá há vários dados e fatos interessantes. A página em inglês é mais completa: http://www.lds.org/service/humanitarian/church?lang=eng. Outro site interessante sobre Ajuda Humanitária: http://www.lds.org/church/news/archive/aux%C3%ADlio-humanit%C3%A1rio?lang=por e este: http://mormon.org/humanitarian-aid/. Além desses sites há um excelente local, não patrocinado pela Igreja, que contém várias notícias sobre ajuda humanitária, bem-estar e programas Igreja - inclusive demonstrando onde a Igreja "coloca dinheiro". Recomendo fortemente o acesso: http://murilovisck.blogspot.com.br/
O Presidente Hinckley disse certa vez: " Assim como houve calamidades no passado, esperamos mais no futuro. O que devemos fazer? Alguém disse que não estava chovendo quando Noé construiu a arca. Mas ele a construiu, e as chuvas vieram. O Senhor disse: “Se estiverdes preparados, não temereis” (D&C 38:30). A principal preparação também está declarada em Doutrina e Convênios, onde lemos: “Portanto permanecei em lugares santos e não sejais movidos até que venha o dia do Senhor” (D&C 87:8). Cantamos este hino: Ao sentir tremer a terra, Dá-nos forças e valor. E chegando o julgamento, Ergue o braço protetor. (Jeová, Sê Nosso Guia, Hinos, no 40)
As atividades financeiras da Igreja são melhor explicadas no site oficial da Igreja: http://www.lds.org/service/humanitarian?lang=por. Lá há vários dados e fatos interessantes. A página em inglês é mais completa: http://www.lds.org/service/humanitarian/church?lang=eng. Outro site interessante sobre Ajuda Humanitária: http://www.lds.org/church/news/archive/aux%C3%ADlio-humanit%C3%A1rio?lang=por e este: http://mormon.org/humanitarian-aid/. Além desses sites há um excelente local, não patrocinado pela Igreja, que contém várias notícias sobre ajuda humanitária, bem-estar e programas Igreja - inclusive demonstrando onde a Igreja "coloca dinheiro". Recomendo fortemente o acesso: http://murilovisck.blogspot.com.br/
O Presidente Hinckley disse certa vez: " Assim como houve calamidades no passado, esperamos mais no futuro. O que devemos fazer? Alguém disse que não estava chovendo quando Noé construiu a arca. Mas ele a construiu, e as chuvas vieram. O Senhor disse: “Se estiverdes preparados, não temereis” (D&C 38:30). A principal preparação também está declarada em Doutrina e Convênios, onde lemos: “Portanto permanecei em lugares santos e não sejais movidos até que venha o dia do Senhor” (D&C 87:8). Cantamos este hino: Ao sentir tremer a terra, Dá-nos forças e valor. E chegando o julgamento, Ergue o braço protetor. (Jeová, Sê Nosso Guia, Hinos, no 40)
Devemos viver de modo a podermos invocar o Senhor pedindo
Sua proteção e orientação. Essa é uma prioridade essencial. Não podemos esperar
Sua ajuda se não estivermos dispostos a cumprir Seus mandamentos. Nós, membros
desta Igreja,
temos prova suficiente do castigo da desobediência nos
exemplos das nações jaredita e nefita. Cada uma delas foi da glória para a
destruição por causa da iniquidade.
Sabemos, é claro, que a chuva cai tanto sobre justos quanto
sobre injustos (ver Mateus 5:45). Mas mesmo que os justos morram, eles não
estão perdidos, mas, sim, salvos pela Expiação do Redentor. Paulo escreveu aos romanos:
“Porque, se vivemos, para o
Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos”
(Romanos 14:8). Podemos dar ouvidos às advertências. Foi-nos dito que muito foi
feito em relação à vulnerabilidade de Nova Orleans. Foi-nos dito pelos
sismólogos que o Vale do Lago Salgado é uma zona de terremotos em potencial. Esse
é o principal motivo porque estamos reformando amplamente o Tabernáculo da
Praça do Templo. Aquele edifício histórico e notável precisa se tornar
resistente a abalos sísmicos.
Construímos celeiros e armazéns, e neles estocamos
necessidades vitais para o caso de calamidades. Mas o melhor armazém é o
armazém da família. Nas palavras da revelação, o Senhor disse: “Organizai-vos;
preparai todas as coisas necessárias” (D&C 109:8). Por três quartos de
século nosso povo tem sido aconselhado e incentivado a fazer esses preparativos
a fim de garantir a sobrevivência, caso haja uma calamidade.
Podemos reservar um pouco de água, alimentos básicos,
medicamentos e roupas para manter-nos aquecidos. Devemos ter um pouco de dinheiro
reservado para os dias difíceis. Mas o que eu estou dizendo não deve provocar
uma corrida aos supermercados ou coisa
semelhante. Não estou dizendo nada que já não venha sendo declarado há muito
tempo. Não devemos nos esquecer do sonho do faraó referente às vacas gordas e
magras, as espigas cheias e as miúdas. José interpretou o significado desse
sonho como indicativo de anos de fartura e anos de escassez (ver Gênesis
41:1–36).
Tenho fé, meus queridos irmãos, que o Senhor nos abençoará,
cuidará de nós e nos ajudará, se formos obedientes à Sua luz, Seu evangelho e Seus
mandamentos. Ele é nosso Pai e nosso Deus, e nós somos Seus filhos, e
precisamos merecer em todos os aspectos o Seu amor e cuidado. Que façamos isso,
é minha humilde oração, em nome de Jesus Cristo." ("Se estiverdes preparados
não temereis", A Liahona,
Novembro de 2005, pg. 62)
A
Igreja segue o modelo dado pelo Senhor - o mesmo de dispensações passadas. Ao
ler o Pentateuco fica evidente que os levitas (que cuidavam das coisas
espirituais) recebiam cidades, alimentos e até doações para que a obra
prosseguisse. O mesmo padrão aconteceu na época do Salvador e entre os nefitas.
A Igreja além de ter que pagar a luz que consome, precisa ser uma luz para o
mundo. No final, tudo pertence ao Senhor
e Ele faz o que bem entender com aquilo que lhe pertence. Os membros da Igreja
possuem fé neste princípio e é por isso que mantém-se firmes na barra de ferro.
Quanto
a pretensa manipulação cerebral dos líderes na Igreja sobre as pessoas -
membros e não-membros já escrevi a respeito e não pretendo repetir as minhas
considerações no momento. Mas tais podem ser acessadas aqui: http://lucasmormon.blogspot.com.br/2012/06/lavagem-cerebral.html
Evidentemente
meu texto não esta completo e certamente os que estão dispostos a criticar e a
fomentar escândalos estarão a espreita para espalhar mentiras e maquiar a
verdade. Creio cada dia mais nas palavras de Paulo: contra os frutos do
Espírito não há lei (Gálatas 5:22-23). Realmente, contra o Espírito, que
manifesta a verdade de todas as coisas, nenhum argumento, teoria, imperativo
moral, decisão política e determinação legal ou judicial prospera. Às coisas de
Deus precisam ser provadas pelo Espírito. Por isso eu convido os que estão
hesitantes, temerosos ou duvidosos, a buscarem com sinceridade a certeza que Deus
vive e que restauro Sua Igreja. E além disso que Ele, e ninguém mais, administra
e governa sua Igreja.
[1] Alguns há que não tem dinheiro. Esses são auxiliados
por um fundo missionário geral - mas tão logo retornam para casa, depois dos
dois anos, procuram reaver o dinheiro que lhes foi doado.
[2] Uma das moedas dos nefitas (Alma 11:4-19)
[3] A Conferência
Geral da Igreja - ocasião em que todos os membros da Igreja no mundo se
reúnem é a ocasião dessa "prestação de contas". Veja o último
relatório (feito em abril de 2012, concernente a 2011) em http://www.lds.org/general-conference/2012/04/church-auditing-department-report-2011?lang=por
.
[4] Os dois episódios a seguir demonstram isso: "A
lei Edmunds-Tucker, de 1887, incluía cláusulas que visavam destruir a Igreja
como organização política e econômica. A lei dissolvia oficialmente a Igreja de
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias como corporação legal e exigia que a
Igreja entregasse ao governo todas as suas propriedades cujo valor ultrapassasse
cinqüenta mil dólares. As autoridades governamentais imediatamente passaram a
confiscar todas as propriedades da Igreja. Por exemplo: Os prédios da Praça do
Templo e outros escritórios da Igreja foram colocados sob sindicatura e depois
alugados para a Igreja. Numa tentativa de impedir a chegada de conversos europeus,
o governo dissolveu a Companhia do Fundo Perpétuo de Emigração, a principal
agência de imigração. Um número cada vez maior de santos viu-se destituído de
seus direitos eleitorais. As escolas foram colocadas sob a direção do supremo
tribunal territorial, que era nomeado pelo governo federal. Delegados do
governo dos Estados Unidos prenderam mais homens, os quais foram imediatamente
condenados à prisão. Entre eles estava o Presidente George Q. Cannon. Apesar
das prisões e encarceramentos serem motivo de sofrimento para as famílias, o
maior problema enfrentado pela Igreja foi sua incapacidade de adquirir ou
manter os fundos necessários para construir templos, sustentar o trabalho
missionário, publicar materiais impressos e cuidar do bem-estar dos santos. Os
líderes da Igreja conseguiram levar sua questão perante o Supremo Tribunal dos
Estados Unidos, argumentando que o confisco das propriedades da Igreja pela
aplicação da lei Edmunds-Tucker era inconstitucional. Mas em maio de 1890 Suprema Corte, numa decisão de cinco contra
quatro, considerou constitucionais todas as medidas referentes à lei
Edmunds-Tucker que haviam sido tomadas pelo governo. Apesar de desapontados com
a decisão, os santos quase nada podiam fazer para evitar a iminente destruição
econômica da Igreja." (História da
Igreja na Plenitude dos Tempos, pg. 437-438)
Apenas quatro dias antes
de sua ordenação, o Presidente Snow convocou uma reunião especial da Primeira
Presidência e do Quórum dos Doze Apóstolos para discutir os graves problemas financeiros
enfrentados pela Igreja. A Igreja tinha um débito de trezentos mil dólares como
consequência direta da lei Edmunds-Tucker. Ela também havia assumido o sustento
das famílias dos homens aprisionados por causa do casamento plural, assim como suas
multas, despesas de tribunal e outros encargos legais. A construção do Templo
de Salt Lake, a despesa aumentada com o ensino da Igreja e o bemestar e as
despesas iniciais de várias indústrias aumentaram a grande dívida. Enquanto as
obrigações financeiras da Igreja aumentavam, a coleta do dízimo havia diminuído
na década de 1880 porque muitos membros hesitavam em contribuir enquanto o
governo federal estivesse confiscando seu dinheiro. Além disso, oradores e
autores hostis estavam divulgando tão eficazmente a idéia de que o dízimo era
compulsório, que as palavras oferta voluntária foi impressa nos certificados do
pagamento do dízimo. Assim, os líderes SUD viram-se obrigados a tomar
emprestado grandes somas de dinheiro de diversas instituições financeiras durante
a década de 1890, até que os juros isoladamente chegavam a cem mil dólares por
ano. “Em julho de 1898, a Igreja devia 935 mil dólares aos bancos
(aproximadamente a metade era devida a bancos de fora de Utah), mais de 100 mil
dólares a empresas de Salt Lake City e mais de 200 mil dólares a santos dos
últimos dias.”
Frank J. Cannon, que havia negociado com financistas do leste um empréstimo de um milhão e quinhentos mil dólares antes da morte do Presidente Woodruff, foi convidado pela Primeira Presidência a explicar o andamento de suas negociações. Preocupado com o que lhe foi informado nessa reunião, o Presidente Snow continuou a estudar, orar e ponderar a respeito dos problemas financeiros da Igreja. Ele estava muito preocupado com o envolvimento financeiro da Igreja em tantos empreendimentos puramente comerciais. Ele concluiu que metade dos meios usados para empreendimentos comerciais deviam ser utilizados na pregação do evangelho, um grande trabalho que precisava ser realizado. Por esse motivo, ele anunciou discretamente às outras Autoridades Gerais da Igreja que a Igreja não mais emprestaria dinheiro de instituições financeiras do leste dos Estados Unidos; ela iria, ao menos naquele momento, seguir uma política definida de economia financeira, livrando-se das dívidas o mais rápido possível. A Igreja então passou a desfazer-se de propriedades como o Deseret Telegraph System, a Utah Sugar Company, a Utah Light and Railway Company, suas propriedades em Saltair e algumas de suas minas.
O Presidente Snow autorizou a emissão de notas promissórias de curto prazo de 6 por cento, num total de um milhão de dólares, em vez da quantia de um milhão e quinhentos mil dólares que Frank J. Cannon estava negociando. Apesar dessas medidas, na primavera de 1899, nenhuma resposta completamente satisfatória havia sido encontrada para os difíceis problemas financeiros que a Igreja enfrentava. Depois das sessões da conferência geral de abril de 1899, o Presidente Snow sentiu-se compelido a novamente procurar o Senhor em sincera oração, pedindo sabedoria para resolver os problemas financeiros da Igreja. Não recebeu uma resposta imediata. Ele sentiu, porém, que devia, juntamente com outras Autoridades Gerais, visitar St. George e outras comunidades no sul de Utah. Pelo menos dezesseis Autoridades Gerais, inclusive o Presidente Joseph F. Smith, acompanharam-no com sua esposa. Na época dessa visita, as colônias do sul de Utah estavam passando por uma seca bastante intensa.
Frank J. Cannon, que havia negociado com financistas do leste um empréstimo de um milhão e quinhentos mil dólares antes da morte do Presidente Woodruff, foi convidado pela Primeira Presidência a explicar o andamento de suas negociações. Preocupado com o que lhe foi informado nessa reunião, o Presidente Snow continuou a estudar, orar e ponderar a respeito dos problemas financeiros da Igreja. Ele estava muito preocupado com o envolvimento financeiro da Igreja em tantos empreendimentos puramente comerciais. Ele concluiu que metade dos meios usados para empreendimentos comerciais deviam ser utilizados na pregação do evangelho, um grande trabalho que precisava ser realizado. Por esse motivo, ele anunciou discretamente às outras Autoridades Gerais da Igreja que a Igreja não mais emprestaria dinheiro de instituições financeiras do leste dos Estados Unidos; ela iria, ao menos naquele momento, seguir uma política definida de economia financeira, livrando-se das dívidas o mais rápido possível. A Igreja então passou a desfazer-se de propriedades como o Deseret Telegraph System, a Utah Sugar Company, a Utah Light and Railway Company, suas propriedades em Saltair e algumas de suas minas.
O Presidente Snow autorizou a emissão de notas promissórias de curto prazo de 6 por cento, num total de um milhão de dólares, em vez da quantia de um milhão e quinhentos mil dólares que Frank J. Cannon estava negociando. Apesar dessas medidas, na primavera de 1899, nenhuma resposta completamente satisfatória havia sido encontrada para os difíceis problemas financeiros que a Igreja enfrentava. Depois das sessões da conferência geral de abril de 1899, o Presidente Snow sentiu-se compelido a novamente procurar o Senhor em sincera oração, pedindo sabedoria para resolver os problemas financeiros da Igreja. Não recebeu uma resposta imediata. Ele sentiu, porém, que devia, juntamente com outras Autoridades Gerais, visitar St. George e outras comunidades no sul de Utah. Pelo menos dezesseis Autoridades Gerais, inclusive o Presidente Joseph F. Smith, acompanharam-no com sua esposa. Na época dessa visita, as colônias do sul de Utah estavam passando por uma seca bastante intensa.
No dia 17 de maio de
1899, quarta-feira, na sessão de abertura da conferência realizada no
Tabernáculo de St. George, o Presidente Snow disse aos santos: “Estamos aqui
porque o Senhor nos ordenou que viéssemos; mas o propósito de nossa vinda não
me é claramente manifesto no momento, mas ser-me-á revelado durante nossa
estada aqui”.LeRoi C. Snow, filho do Presidente, que estava fazendo a cobertura
da conferência para o jornal Deseret News, relembra o que aconteceu: “De
repente, meu pai parou de falar no meio do discurso. Um silêncio profundo tomou
o salão. Nunca me esquecerei a emoção daquele momento enquanto viver. Quando
ele começou a falar novamente, sua voz tornou-se mais firme e a inspiração do
Senhor pareceu tomá-lo, assim como toda a congregação. Seus olhos pareciam
brilhar e toda a sua face era radiante. Ele estava cheio de um poder fora do
comum. Ele então revelou aos santos dos últimos dias a visão que estava
acontecendo diante dele”.
O Presidente Snow disse aos santos que ele podia ver que o povo havia negligenciado a lei do dízimo e que a Igreja se veria livre das dívidas se os membros pagassem o dízimo honesto e integral. Disse então que o Senhor não estava satisfeito com os santos por não terem pago o dízimo e havia prometido que se pagassem o dízimo a seca seria removida e teriam uma colheita abundante. Depois da sessão da conferência, o Presidente Snow sentiu nova inspiração confirmando que a solução dos problemas financeiros da Igreja estava no pagamento do dízimo. Em reuniões realizadas em Leeds, Cedar City, Beaver e Juab e outras comunidades do sul de Utah, ele proferiu discursos vigorosos a respeito desse princípio do evangelho. Em Nephi, na região central de Utah, uma memorável reunião foi realizada na qual o Presidente Snow mencionou a revelação que havia recebido a respeito da lei do dízimo e “comissionou todos os presentes a serem testemunhas especiais do fato de o Senhor haver-lhe concedido essa revelação”.Na sede da Igreja, o Presidente Snow novamente discursou de maneira
O Presidente Snow disse aos santos que ele podia ver que o povo havia negligenciado a lei do dízimo e que a Igreja se veria livre das dívidas se os membros pagassem o dízimo honesto e integral. Disse então que o Senhor não estava satisfeito com os santos por não terem pago o dízimo e havia prometido que se pagassem o dízimo a seca seria removida e teriam uma colheita abundante. Depois da sessão da conferência, o Presidente Snow sentiu nova inspiração confirmando que a solução dos problemas financeiros da Igreja estava no pagamento do dízimo. Em reuniões realizadas em Leeds, Cedar City, Beaver e Juab e outras comunidades do sul de Utah, ele proferiu discursos vigorosos a respeito desse princípio do evangelho. Em Nephi, na região central de Utah, uma memorável reunião foi realizada na qual o Presidente Snow mencionou a revelação que havia recebido a respeito da lei do dízimo e “comissionou todos os presentes a serem testemunhas especiais do fato de o Senhor haver-lhe concedido essa revelação”.Na sede da Igreja, o Presidente Snow novamente discursou de maneira
vigorosa a respeito do
dízimo na conferência da Associação de Melhoramentos Mútuos realizada em junho.
O Élder B. H. Roberts então pediu o voto da congregação, obtendo a aprovação
unânime dos santos para a doutrina do dízimo então apresentada. Visivelmente
emocionado, o Presidente Snow ergueu-se e declarou: “Todo homem presente, que
fez essa promessa, será salvo no Reino Celestial”.
O dízimo foi pregado em todas as conferências de estaca, e um ano depois o Presidente Snow relatou que os santos haviam contribuído no ano anterior com o dobro do que tinham feito nos dois anos prévios. Sob inspiração, ele estabeleceu o programa que, por volta de 1907, livrou completamente a Igreja das dívidas. Muitos santos testificaram que não somente as janelas dos céus foram abertas para salvar a Igreja, mas aqueles que seguiram essa divina lei também foram abençoados tanto espiritual quanto materialmente. O Presidente Snow também tomou medidas para controlar de modo mais rigoroso a utilização dos fundos da Igreja. Ele criou um plano abrangente para administrar as despesas. Alguns especialistas financeiros recomendaram que houvesse uma descentralização da autoridade referente à utilização do dízimo. O Presidente Snow informou aos envolvidos que não tinha intenção de implementar esse plano, mas manteria esse poder nas mãos da Primeira Presidência, conforme a vontade do Senhor. (Ver D&C 120.)" (História da Igreja na Plenitude dos Tempos, pg. 454-456)
O dízimo foi pregado em todas as conferências de estaca, e um ano depois o Presidente Snow relatou que os santos haviam contribuído no ano anterior com o dobro do que tinham feito nos dois anos prévios. Sob inspiração, ele estabeleceu o programa que, por volta de 1907, livrou completamente a Igreja das dívidas. Muitos santos testificaram que não somente as janelas dos céus foram abertas para salvar a Igreja, mas aqueles que seguiram essa divina lei também foram abençoados tanto espiritual quanto materialmente. O Presidente Snow também tomou medidas para controlar de modo mais rigoroso a utilização dos fundos da Igreja. Ele criou um plano abrangente para administrar as despesas. Alguns especialistas financeiros recomendaram que houvesse uma descentralização da autoridade referente à utilização do dízimo. O Presidente Snow informou aos envolvidos que não tinha intenção de implementar esse plano, mas manteria esse poder nas mãos da Primeira Presidência, conforme a vontade do Senhor. (Ver D&C 120.)" (História da Igreja na Plenitude dos Tempos, pg. 454-456)
2 comentários:
Eu sou membro de A Igreja De Jesus Cristo Dos Santos Dos Últimos Dias e eu posso garantir que todos os Líderes da igreja, independente da função, não recebem uma moeda sequer pelo que fazem.
Uma pessoa que deixa de frequentar a igreja (e consequentemente cai em apostasia) não vai revelar seus verdadeiros motivos e suas paixões mundanas que o impedem de viver o evangelho.
r87gomes@gmail.com
Parabéns pelo artigo postado, Lucas. Muito obrigado por expor os pontos doutrinários que guiam nossa conduta como membros dessa Igreja de modo tão claro que não podem ser mal-interpretados.
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