Temos um Pai Celestial que nos ama muito. Ele quer que sejamos felizes. Esse nosso Pai vive numa condição que chamamos de Vidas Eternas. Ter Vidas Eternas é ter felicidade sem fim. Por possuir essa felicidade Ele, que conhece todas as coisas, sabe qual caminho devemos trilhar a fim de obtermos essa mesma dádiva. Por isso Ele nos dá mandamentos. Os mandamentos existem para que possamos alcançar felicidade eterna. Assim é com o mandamento de viver o dia do Senhor.
Deus criou a Terra em seis dias. Ao terminar todos os exércitos dos céus e da Terra, inclusive o homem, feito a sua própria imagem, Ele observou sua criação e disse que estava boa. Então no sétimo dia Deus descansou de toda sua obra. E deu um mandamento a respeito, para seus filhos: deviam guardar o dia santificado adorando-o.
O Salvador explicou durante a mortalidade que o Dia do Senhor existia em beneficio do homem: “O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado”. Sabendo da difícil jornada mortal que enfrentaríamos Deus reservou um dia para que descansássemos de nossos labores. O dia do Senhor é um dia para o descanso físico. Ele disse que deveríamos trabalhar seis dias, mas no sétimo não deveríamos fazer nenhuma obra, nem nossa família e empregados.
O dia do Senhor também é um sinal do povo do convênio, como ensinou o profeta Ezequiel. Embora o mundo comumente ignore esse mandamento, o povo do Senhor honra o dia santificado e o guarda com diligência.
Hoje a maioria das pessoas não respeita o dia do Senhor. É um dos dias que o comércio mais vende, que o entretenimento mais obtêm audiência e o dia favorito para eventos esportivos e atividades recreativas. O Guia de Estudo para as Escrituras adverte: “O dia de descanso lembra às pessoas a necessidade de alimento espiritual e o dever de obedecer a Deus. Quando uma nação se descuida da observância do dia de descanso, todos os aspectos de sua vida são afetados e sua vida religiosa decai” (Nee. 13:15–18; Jer. 17:21–27). Mas mesmo que todos deixem de viver esse dia, o mandamento de Deus não deixa de valer aos homens – e se torna um marco divisor entre os que seguem a Deus e os que não seguem.Por ser um dia para se lembrar de Deus e santificá-lo, o Dia do Senhor é um dia para o vigor espiritual.
Os Zoramitas do livro de Mórmon se reuniam num dia da semana, que chamavam dia do Senhor e adoravam a Deus de uma maneira peculiar – todavia, após este momento de êxtase espiritual não voltavam a falar de sua religião ou adoração durante a semana.
Aqueles que guardam o dia do Senhor não adoram o Senhor apenas neste dia. Pelo contrário, eles entendem que só poderão guardar eficazmente o dia do Senhor se passarem a semana inteira preparando-se para o dia santificado. Essa preparação inclui arrumar a casa, cuidar dos negócios, preparar a roupa especial de domingo – trabalhar seis dias – mas também cumprir os mandamentos durante a semana para que exista dignidade para partilhar do pão e da água em lembrança do Salvador. De fato, para os santos que consideram o dia do Senhor como sagrado, a vida gira em torno deste dia abençoado. O dia do Senhor é uma expressão externa do compromisso interno que eles têm de seguir ao Senhor – e se torna um dos mais poderosos símbolos de sua fé.
2. Porque o dia do Senhor é no domingo?
Como já expliquei, Deus criou a Terra em seis períodos e no sétimo descansou. Ordenou Ele, nesta ocasião, que seus filhos o imitassem. Eles não poderiam comprar e vender neste dia, mas era um dia para render graças, louvar a Deus e repousar fisicamente.
Na época dos antigos israelitas a forma de contar os dias diferia da nossa. Eles tinham um dia chamado Sabath, que era o sétimo dia. Portanto, do pôr do sol do sexto dia até o por do sol do Sabath, os israelitas adoravam o Dia do Senhor. E assim foi até a Ressurreição do Senhor Jesus Cristo.
Cristo ressuscitou no domingo, que é o primeiro dia da semana. A Igreja da Antiguidade, por inspiração expressa do Senhor passou a guardar o dia santificado no domingo.
Em Atos 20:7 aprendemos que a Igreja guardava o domingo como dia do Senhor. Isso esta de acordo com os históriadores que dizem: "os judeus reverenciavam o sábado, e de inicio, os cristãos fizeram o mesmo. São Paulo começou a instituir o domingo como dia de reverência porque coincidia com a ressurreição de Cristo." (Geoffrey Blainey, Uma breve História do mundo, pg. 103).
Algumas religiões não acreditam que o dia do Senhor mudou do sábado para o domingo. Elas alegam que não há provas nas escrituras que sugiram tal mudança e que Deus não é um Deus variável que muda.
Sabemos que Deus não muda, mas também sabemos que ele trabalha com os homens de acordo com sua fé. Sabemos que Joseph Smith foi um profeta de Deus. Não baseamos nossa crença no domingo por dedução e estudo, mas por fé nas revelação modernas. Joseph Smith recebeu a revelação de que deveria guardar o domingo como dia do Senhor.
Em vez de debater-nos sobre qual dia é o sagrado, devíamos orar para conhecer a fonte da revelação e depois nos preocuparmos mais em viver o dia santificado de acordo com a voz do Senhor.
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