1 de jul. de 2010

Cosideração, Exemplo e Debate sobre o porque dos padrões

Consideração.


O que todo ser humano busca?

Se o ser humano fosse apenas um animal (e essa é a visão defendida por muito hoje) buscaria tão somente viver e se reproduzir.

Se o ser humano fosse apenas um incidente da natureza – um resultado do caos (como vários homens da ciência propagam hoje) – então não haveria sentido em se falar de “busca”, pois tal aspiração seria tão confusa, subjetiva e diversificada que geraria resultados muito caóticos os quais fariam com que toda definição, conceito, ideal ou percepção estivessem fora de parâmetros reais e ordenados, impossibilitando conclusões da verdade real (verdade absoluta), não obstante, teorizando infinitas verdades funcionais (verdade relativa).

Se o ser humano fosse apenas um ser racional e emotivo guiado tão somente pela fantasia, imaginação e sentimentos – sendo superior aos outros seres – sua busca seria a de ideais sublimes, mas, inalcançáveis – os quais uma cobiça ardente, todavia inútil, geraria.

Prefiro pensar – e isso é muito lógico para mim – que se o ser humano é um filho de Deus – um ser Supremo, Todo-Poderoso, que é nosso Pai – então todos os seres humanos buscam felicidade. Pois esse Deus é a personificação da verdadeira felicidade.

A verdadeira felicidade é alegria duradoura, a paz eterna e o contentamento insolúvel.

Se fossemos apenas um animal – como o leão, o morcego, a águia e o peixe – não há como se falar em felicidade como a defini. Pois a felicidade tão somente seria o prazer instintivo: aquele impulso psíquico que determina um comportamento necessário para sobrevivência.

Se fossemos um incidente natural não há razão para buscar felicidade, como a descrevi. Pois felicidade, neste caso, é apenas uma satisfação temporária e eventual: é um prazer, uma diversão – há um momento de grande êxtase, que finda no momento seguinte.

Sendo seres mais avançados que os demais o conceito de felicidade pode surgir, mas será intangível e abstrato. Ele variará tanto que o caos que o deu vida será o caos que o levará a morte.

Entretanto somos filhos de Deus. Isso significa que a felicidade é mais do que um prazer instintivo, mais do que uma diversão e mais do que uma conjectura dispersa. A felicidade é algo real e avançável. A felicidade é um sentimento. Mas também é mais. É uma condição e um estado.

Ora, o debate sobre se existe um Deus ou não, não me convém no momento. Não obstante, a própria busca do homem por felicidade é uma prova contundente de que Deus existe. Porque buscaríamos felicidade se, acaso, ela não pudesse ser encontrada? Nisso deveis pensar.

Aprofundo dizendo que todos os seres humanos buscam felicidade, mas que essa busca nem sempre é alcançada. E que alguns confundem a felicidade com o senso de bem-estar, prazer e outras emoções, condições e situações.

Exemplo.

Quero dar exemplos sobre felicidade sob a ótica da sexualidade.

O sexo hoje é visto como a única forma de se obter felicidade. Tolice! Embora ele possa trazer felicidade, na maior parte do mundo atual esta muito longe disso. O prazer momentâneo que imagens pornográficas geram semeiam o contrario de felicidade: a infelicidade. O sexo entre homem e mulher, dentro do casamento formal, é belo e saudável e traz felicidade. A felicidade vem do amor verdadeiro. Todavia esse conceito é acatado como subjetivo demais. Tolice! O amor é objetivo: o amor leva à felicidade.

Porque o casamento entre homossexuais é errado? Simplesmente por que tal relacionamento não levará a felicidade. Haverá uma satisfação por parte dos indivíduos que se casaram com uma pessoa do mesmo sexo – mas não felicidade.

O sexo fora do casamento é errado. Porque? Porque não há amor. Há desejo, há atração, há anseios emocionais e físicos – mas não há amor. O amor é mais do que atração física e mais do que um sentimento de gozo e bem-estar.

Estou dizendo, de forma bem clara o que o profeta Alma disse há muito tempo: “iniqüidade nunca foi felicidade”. Estou dizendo também que a felicidade não é um valor moral. É claro que o leitor de minhas palavras pode considerar minhas considerações como julgamento de valor, como minha mera opinião. Mas se achas tal coisa é porque não entendes o que vem a ser a verdade.

A verdade é o conhecimento das coisas como são, como foram e como serão. A verdade é absoluta, é real – não varia, não muda. Ela pode, e é, descoberta aos poucos, mas tem princípios imutáveis. A personificação da verdade é Deus. Nele esta toda a verdade. Ele é a verdade. Assim sendo, se Ele disse que o sexo deve ocorrer dentro do casamento entre homem e mulher – e por que assim haverá felicidade. Se ele diz que a pornografia é errado, é porque ver ou ouvir pornografia não trás felicidade.

Há necessidade de fundamentar outro conceito aqui. O de arbítrio.

O arbítrio é a capacidade de escolha, é a liberdade. O arbítrio precisa de certos requisitos para existir. Não é ocasião de analisar detalhadamente tal conceito. Mas sem oposição, sem investidura de ação, sem impossibilidade de escolha simultânea entre os lados postos, sem influencia (pressão) dos dois lados, sem incapacidade de se mudar as conseqüências dos atos (ação e reação) e sem conhecimento não há arbítrio.

Deus é o libertador. Ele é quem concede o dom do arbítrio. Ele estipulou leis imutáveis. Os princípios da Justiça de Deus determinam que aqueles que obedecem à lei sejam abençoados e os que não obedecem sejam amaldiçoados. Aqueles que seguem a verdade são, por essa lei, felizes – os que não seguem a lei, são infelizes.

E o último ponto – e o mais difícil de se compreender – é que estamos num estado probatório. Este é o estado de busca que determinamos o que queremos. Como erramos, Deus enviou Jesus Cristo. Ele deu-nos o arrependimento e a misericórdia. Também não é meu desejo explicar tudo sobre isso agora. Basta dizer que nascemos para sermos testados, e Jesus Cristo foi enviado para possibilitar que este teste seja realizado e que sejamos bem-sucedidos – tendo paz e felicidade eterna. Sem Cristo a felicidade seria impossível.

Tendo brevemente disposto minhas considerações responderei as seguintes questões:

Debate.

- Mas essa é sua opinião. No meu ponto de vista não há necessidade de tais axiomas. Cada um faz o que quer. Se alguém quiser casar com uma pessoa do mesmo sexo, que case. Qual o problema?

Resposta: o problema é que tal pessoa não será feliz.

- Como você sabe? Como pode saber? Como pode ter tamanho preconceito?

Resposta: sei disso porque Deus revelou-me. Ele o fez primeiro através do seu Espírito Santo, que ensina a verdade de todas as coisas. Eu orei (falei com Deus) e estudei as escrituras (uma delas é a Bíblia) então recebi uma confirmação espiritual – tanto como um sentimento como uma idéia clara na mente.

- Isso é subjetivo demais. Você foi condicionado a pensar assim por causa da sociedade que vive, dos idéias de seus pais (durante sua criação), e pelas influências da mídia e religião. Você achou que Deus te falou, mas ele não o fez. Você diz que ver pornografia trás infelicidade. Mas se você já viu pornografia sabe que não é assim. O estímulo da imagem desperta um prazer sensacional que é a felicidade. Não é assim?

Resposta: Não. A pornografia não trás felicidade. Ela é um pecado. Vê-la pode trazer uma sensação de contentamento, mas ela é motivada pela luxuria, não pelo amor. Não precisa acreditar em mim com relação a isso. Nem precisa de uma pesquisa gigantesca para considerar como verdadeiro minhas indicações. Olhe ao redor. A decadência social – o aumento da violência, a destruição da família, o desprezo pela decência e pela moralidade: muito disso começa por causa da pornografia. Mas nem a pornografia, nem o homossexualismo são a questão aqui não é? O verdadeiro problema é que você deseja justificar um pecado. Esta me dizendo que o seu caminho é um caminho que resulta na felicidade. E não só isso, mas que há diversos caminhos para felicidade...

- Não apenas isso. Estou dizendo: quem pensas que é para dizer o que é a verdade ou para definir felicidade.

Resposta: Estou muito contente em poder lhe dizer que eu não inventei essas coisas. Elas me foram mostradas. Eu as aprendi. Tenho direito de expressá-las e creio que devo fazer isso mesmo. Agora percebo que suas questões não se voltaram ao que eu disse, mas a minha pessoa. Não vejo problema em ser atacado, porque eu proferi tais palavras. Todavia saiba que o verdadeiro ator não sou eu. Ofender os princípios da verdade é ofender o autor de toda verdade.

- Quer me ameaçar? Quer que todo rapaz seja virgem até o casamento, quer que toda moça ande como uma freira, quer que todo homossexual ignore os estímulos biológicos (como os quais nasceu) e finja ser heterossexual? A suas considerações, a sua religião, o seu Deus – tudo isso, que chama de verdade – que diz levar a felicidade. Tudo isso não passa de sua opinião. Você foi condicionado a pensar assim. Eu posso pensar de outro jeito...

Resposta: Claro que pode pensar de outro jeito. Com relação ao comportamento que desejo que as pessoas tenham eu lhe digo simplesmente que não importa muito o que eu quero. Mas a verdade é que se não viverem os princípios corretos como Deus estabeleceu. Se elas não basearem seu comportamento nos princípios da verdade encontrarão infelicidade. É simples assim. Tal como reconheço o direito de expressão para todos, eu me expresso desse modo – falando a verdade e não mentindo, Deus é testemunha.

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