Pedro disse ao povo judeu: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor, E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os seus santos profetas, desde o princípio.”
Pedro disse que todos os santos profetas falaram dos “tempos da restauração de tudo”. De fato, dês de Adão todos os profetas testificaram de Cristo (Jacó 4:4; Moisés 5:6-12). Também todos profetizaram de um tempo glorioso, onde a verdade não mais seria tirada da Terra, onde não mais haveria fome e sede da palavra (Amós 8:11-12), onde a apostasia não terminaria por dominar (D&C 1:4-5) e onde o triunfo de Cristo inauguraria uma época de paz e retidão (Regras de Fé 1:10), onde Satanás seria amarado e os justos seriam por colunas do Templo de Deus (Apocalipse 3:12).
Nas várias dispensações passadas os profetas ansiavam pela época em que vivemos. Joseph Smith declarou: “[Esta época] ardia no peito dos reis, profetas e homens justos há milhares de anos – cuja vinda inspirava suas notas mais doces e seus hinos mais exaltados fazendo com que irrompessem em elevados versos como os que estão registrados nas escrituras; e em breve teremos que exclamar na linguagem da inspiração: ‘O Senhor trouxe Sião outra vez; O Senhor redimiu seu povo, Israel’. (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja, Joseph Smith, pg. 151)”
Após séculos de escuridão espiritual e estagnação da mente humana, o Senhor começou sua obra assombrosa e maravilhosa (Isaías 29:14), cortando uma pedra do alto da montanha, sem o auxílio de mãos, que rolará e encherá toda a Terra (Daniel 2:34-45), destruindo todos os reinos do mundo iníquo e fazendo com que de Sião saia à lei e de Jerusalém a palavra do Senhor (Isaías 2:4; Moisés 7:59-64).
O Senhor disse que quando vemos ramos tenros e folhas novas sabemos que está próximo o verão. Igualmente, disse o Senhor, quando virdes os sinais de minha vinda, sabei que ela esta próxima (Mateus 24:32-33). O maior sinal da Segunda Vinda é a restauração do Evangelho, que inclui a fusão de todas as chaves, dispensações, dons e poderes (D&C 128:19-21), a coligação de Israel, a adoção abraamica dos dois lados do véu (D&C 110) e a preparação final para que o Senhor queime sua vinha (Jacó 5:50-77).
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