2 de mai. de 2010

Questões Polêmicas: Homossexualismo

Numa recente aula de sociologia da faculdade, o professor solicitou a apresentação dos temas recentes que achávamos mais polêmicos no Direito e na Sociedade. Quando temas como aborto, adoção de crianças por casais homossexuais, patente, extradição e diminuição da maioridade penal foram sugeridos, pensei: qual a opinião do Senhor a respeito de cada um desses temas? Para alguns dos temas, eu tinha uma resposta na ponta da língua, por me lembrei do que aprendera ao estudar as escrituras. Para outros, percebi que precisava de mais conhecimento. Decidi mergulhar nas escrituras para verificar o que o Senhor nos diz a respeito do homossexualismo.

O tão debatido relacionamento homo-afetivo – ou, o casamento entre pessoas do mesmo sexo é um tema muito complexo. Embora eu não deseje tornar esse blog um lugar de polêmica, creio que minha posição deve ser colocada. Essa posição se baseia nos padrões do evangelho restaurado de Jesus Cristo, como ensinado nas escrituras antigas e modernas.

Do ponto de vista dos homossexuais: esta ocorrendo uma discriminação absurda! Eles, que são pessoas livres para escolher viver como quiserem, estão sendo incomodados e até duramente afligidos e perseguidos.
As questões são muitas, e envolvem diversas áreas. Imagine, por exemplo, que um casal homossexual viva maritalmente por anos. Um deles morre. Todo patrimônio que eles adquiriram juntos vai para a família – para os pais do falecido, e não para o companheiro. Isso é justo? Isso é legal? Isso é moralmente correto? Isso é religiosamente aceitável? É economicamente tolerável? Assim percebe-se que o problema persiste além de uma resposta jurídica sobre o reconhecimento de bens ou da união estável.
Os homossexuais sentem que o preconceito resultante de casos semelhantes ao do exemplo gera intolerância, perseguição e perda dos direitos fundamentais – como liberdade, respeito, igualdade e direito de locomoção.
Quero dizer claramente que sou contra a discriminação e perseguição. Sou contra a intolerância. Eu não tenho preconceito contra os homossexuais – tenho antes um CONCEITO. Tal conceito vem da crença que vive um Deus e que ele ama todos os seus filhos. Esse conceito recusa toda e qualquer forma de homossexualismo como prática aceitável. Ora, bem sabemos que a família foi ordenada por Deus (Ver “Família Proclamação ao Mundo”) – e que Deus criou o homem a sua imagem, e a mulher foi criada da costela de Adão. Deus os casou e ordenou que tivessem filhos (Gênesis 1:26-28, 2:21-24). A família segue o modelo dos céus. Porquê? Porque não existe outra maneira do homem ser feliz. Se alguém tentar e trilhar outro caminho – qualquer outro caminho, que não seja seguir o que Deus ordenou – a infelicidade, ruína e morte serão o destino dessas pessoas.
Mas a maior parte dos que defendem o comportamento homo-afetivo recusam imediatamente qualquer explicação teológica a respeito do assunto. Para eles, não é uma questão de Deus, é uma questão de homens. A Moral, a Política e o Direito devem estar separados da Religião. Cada um deve ter a religião que julga conveniente e permitir que todos desfrutem da vida como bem entendem. Eles frequentemente lembram que o Estado é Laico, e que não precisam ouvir explicações religiosas sobre sua sexualidade.
Embora sejamos gratos pelo arbítrio e o defendamos com a vida se necessário, somos, como povo do Senhor, rápidos em anunciar o pecado e o perigo moral. Não devemos ceder a teorias e argumentos ilusórios e persuasivos. A verdade é absoluta existe, e vem de Deus. Se não tivermos padrões é bem fácil ser enganado por todo vento de doutrina e filosofia de homens conspiradores.
Falando sobre a decadência moral o Presidente Monson disse algo que, pro analogia se aplica ao assunto que estou apresentando: "Há muitos lugares [no mundo] onde a religião é coisa do passado e não há quem contra-ataque a cultura do compre, gaste, use, ostente, porque você merece. A mensagem é a de que a moralidade é uma coisa ultrapassada, a consciência é para os frouxos, e a ordem dominante é: ‘Não se deixar apanhar’”. Meus irmãos e irmãs, isso — infelizmente — descreve grande parte do mundo ao nosso redor. Será que nos afligimos, com desespero e assombro, imaginando como vamos sobreviver num mundo como esse? De fato, temos em nossa vida o evangelho de Jesus Cristo, e sabemos que a moralidade não é coisa ultrapassada, que nossa consciência existe para nos guiar e que somos responsáveis por nossas ações. Embora o mundo tenha mudado, as leis de Deus permanecem constantes. Elas não mudaram, e não vão mudar. Os Dez Mandamentos são o que são: mandamentos. Não são sugestões. São tão obrigatórios hoje quanto o eram quando Deus os deu aos filhos de Israel." (Presidente Thomas S. Monson, Novembro de 2011, pg. 83)

O Presidente Packer contou o seguinte em um Conferência Geral que ilustra a busca por uma solução humana para problema do comportamento homossexual : "Há vários anos, visitei uma escola em Albuquerque. A professora me contou a respeito de um menino que levou um gatinho para a sala de aula. Como podem imaginar, isso interrompeu tudo. Ela pediu que ele mostrasse o gatinho para as crianças da sala. Tudo ia bem até que uma das crianças perguntou: “É um gatinho macho ou fêmea?” Não querendo entrar naquela lição, a professora disse: “Não importa. É só um gatinho”. Mas elas insistiram. Por fim, uma das crianças levantou a mão e disse: “Eu sei como ficar sabendo”. Resignada em enfrentar a questão, a professora perguntou: “Como é que sabemos?” E o aluno respondeu: “Podemos fazer uma votação!”
Podem rir com esta história, mas se não ficarmos alertas, há pessoas hoje em dia que não apenas toleram, mas defendem a votação para mudar leis que legalizariam a imoralidade, como se um voto pudesse de alguma forma alterar os desígnios das leis de Deus e da natureza. Uma lei contrária à natureza seria impossível de se colocar em prática. Por exemplo, de que adiantaria um plebiscito para revogar a lei da gravidade? Há leis tanto morais quanto físicas que foram “irrevogavelmente [decretadas] no céu antes da fundação deste mundo” e que não podem ser alteradas.
A história mostra repetidas vezes que os padrões morais não podem ser mudados por meio de batalhas nem por votações. A legalização de algo fundamentalmente mau ou errado não evita o sofrimento e as penalidades que se seguirão tão seguramente quanto a noite segue o dia.
Independentemente da oposição, estamos decididos a permanecer no rumo certo. Continuaremos a seguir os princípios, as leis e as ordenanças do evangelho. Se eles forem mal compreendidos, quer por inocência quer por má fé, que assim seja. Não podemos mudar e não vamos mudar o padrão moral. Perdemos rapidamente o rumo, quando desobedecemos às leis de Deus. Se não protegermos e ampararmos a família, a civilização e nossa liberdade, inevitavelmente, tudo perecerá." (Presidente Boyd . Packer, "A Liahona", Novembro de 2010, pg. 75)

Basta dizer que Deus abomina o homossexualismo. (Mas não abomina o homossexual! Deus o ama. Nós precisamos saber diferenciar o pecado do pecador: http://lucasmormon.blogspot.com.br/2012/06/diferenciar-o-pecado-do-pecador.html)
Fico impressionado quando ouço que existem religiões que apoiam o homossexualismo e dizem que, ao mesmo tempo, creem na Bíblia. Qualquer pessoa que aceite, em menor grau que seja, a prática iníqua do relacionamento com pessoas do mesmo sexo rejeita, não só a Bíblia, mas a existência de um Deus bondoso (Gênesis 19:4-5, Romanos 1:26-27, 1 Coríntios 6:9-10, Levítico 20:13).

O homossexualismo aceita outro deus, que não o Deus verdadeiro. Acho que a seguinte citação, de um dos Doze Apóstolos modernos, resume bem o que quero dizer:
“A sociedade em que muitos de nós vivemos tem falhado há várias gerações em promover a disciplina moral. A sociedade ensina que a verdade é relativa e que cada um decide por si mesmo o que é certo. Conceitos como pecado e erro têm sido condenados como “julgamentos de valor”. Conforme o Senhor descreve: “Todo homem anda em seu próprio caminho e segundo a imagem de seu próprio deus” (D&C 1:16).
Como resultado, a autodisciplina é destruída e a sociedade é obrigada a tentar manter a ordem e a civilidade por meio da repressão. A falta de controle interno nos indivíduos gera o controle externo pelo governo. Certo colunista observou que “o comportamento cavalheiresco [por exemplo, antigamente] protegia as mulheres de atitudes imorais. Hoje, espera-se que as leis contra o assédio sexual refreiem o comportamento imoral. (…)
Nem a polícia nem a justiça podem substituir costumes, tradições e valores morais como meios de regulamentação do comportamento humano. Na melhor das hipóteses, a polícia e a justiça são o último e desesperado recurso de defesa da sociedade civilizada. Nossa dependência das leis para o controle do comportamento demonstra como nos tornamos incivilizados”.
Na maior parte do mundo vivenciamos uma recessão econômica extensa e devastadora. Ela foi causada por múltiplos fatores, mas um dos principais foi a generalização da conduta desonesta e sem ética, especialmente nos mercados de imóveis e finanças dos Estados Unidos. A reação se concentrou no aumento e na rigidez das regulamentações. Talvez essa medida possa dissuadir alguns de agir de maneira ilícita, mas outros simplesmente se valerão de meios mais criativos para burlar a lei. É impossível haver regras suficientes e tão bem articuladas que possam prever e cobrir cada situação; e mesmo que houvesse, sua aplicação seria demasiadamente cara e complicada. Essa abordagem conduz à restrição da liberdade de todos. Como disse de forma notável o Bispo Fulton J. Sheen: “Não quisemos aceitar o jugo de Cristo; pois agora devemos tremer sob o jugo de César”.
Em suma, somente uma bússola moral interna em cada indivíduo pode efetivamente orientar-nos nas causas e nos sintomas originais da decadência social.A sociedade vai lutar em vão para estabelecer o bem comum, se não denunciar o pecado como pecado e se a disciplina moral não ocupar seu lugar no panteão das virtudes cívicas.” (Conferencia Geral, outubro de 2009, “Disciplina moral”, Élder Christofferson)

A bússola moral interna pode ser achada e ajustada com o padrão do Senhor apresentando nessa pungente declaração:
"A FAMÍLIA foi ordenada por Deus. O casamento entre o homem e a mulher é essencial para Seu plano eterno. Os filhos tem o direito de nascer dentro dos laços do matrimônio e de ser criados por pai e mãe que honrem os votos matrimoniais com total fidelidade. A felicidade na vida familiar é mais provável de ser alcançada quando fundamentada nos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. O casamento e a família bem sucedidos são estabelecidos e mantidos sob os princípios da fé, da oração, do arrependimento, do perdão, do respeito, do amor, da compaixão, do trabalho e de atividades recreativas salutares. Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los. A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos. Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe tem a obrigação de ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais. Enfermidades, falecimentos ou outras circunstâncias podem exigir adaptações específicas. Outros parentes devem oferecer ajuda quando necessário.
 ADVERTIMOS que as pessoas que violam os convênios de castidade, que maltratam o cônjuge ou os filhos, ou que deixam de cumprir suas responsabilidades familiares, deverão um dia responder perante Deus pelo cumprimento dessas obrigações. Advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos." ("A Família: Proclamação ao mundo")"

Quanto a tolerância o Élder Dallin H. Oaks brilhantemente explicou:  
"Essa exposição maior à diversidade tanto nos enriquece a vida quanto a complica. Somos enriquecidos pelo convívio com diversas pessoas, o que nos faz lembrar a maravilhosa diversidade dos filhos de Deus. Mas a diversidade de culturas e valores também nos desafia a identificar o que pode ser adotado como condizente com nossa cultura e valores do evangelho, e o que não pode. Desse modo, a diversidade aumenta o potencial de haver conflitos e exige que estejamos mais cientes da natureza da tolerância. O que é a tolerância, quando ela se aplica e quando não se aplica?
Essa é uma questão mais difícil para os que afirmam a existência de Deus e da verdade absoluta, do que para os que acreditam no relativismo moral. Quanto mais fraca for a crença em Deus e quanto menos forem os absolutos morais, menos ocasiões haverá em que as ideias ou práticas de outras pessoas venham a confrontar alguém com o desafio de ser tolerante. Por exemplo: um ateu não precisa decidir que tipos e que ocasiões de profanidade ou blasfêmia podem ser tolerados e quais devem ser combatidos. As pessoas que não acreditam em Deus ou na verdade absoluta em questões morais podem se ver como as pessoas mais tolerantes de todas. Para elas, quase tudo é permitido. “Faça as suas coisas, que eu faço as minhas”, é a descrição mais difundida. Esse sistema de crença pode tolerar quase qualquer conduta e quase todas as pessoas. Infelizmente, alguns que acreditam no relativismo moral parecem ter dificuldade em tolerar os que insistem que há um Deus, que deve ser respeitado, e certos absolutos morais, que devem ser observados."
"O Presidente Boyd K. Packer fez uma introdução inspirada a esse assunto. Falando para uma congregação de alunos do instituto, há três anos, ele disse: “A palavra tolerância não existe sozinha. Exige um objeto e uma reação para qualificá-la como virtude. (…) A tolerância é frequentemente cobrada, mas raramente retribuída. Cuidado com a palavra tolerância. É uma virtude muito instável.”
Essa advertência inspirada nos lembra que, para pessoas que acreditam na verdade absoluta, a tolerância em relação a uma conduta é como os dois lados de uma moeda. A tolerância ou o respeito é um lado da moeda, mas a verdade sempre está do outro lado. Não podemos possuir ou usar a moeda da tolerância sem estar cônscios dos dois lados dela.
Nosso Salvador aplicou esse princípio. Ao se deparar com a mulher apanhada em adultério, Jesus proferiu estas consoladoras palavras de tolerância: “Nem eu também te condeno”. Depois, ao despedi-la, ele proferiu estas autoritárias palavras de verdade: “Vai-te, e não peques mais” (João 8:11). Todos nos edificamos e fortalecemos com esse exemplo de tolerância e verdade: bondade na comunicação, mas firmeza na verdade."

 Sobre a laicidade do Estado devo dizer que a Constituição determina que o Estado não tenha nenhuma religião oficial, mas isso não significa, em absoluto, que pessoas que compõem o Estado, sejam laicas! De fato, a própria Constituição, no enorme rol de seu artigo 5º, defende e assegura a religiosidade - e até o direito de não crer em religião alguma. O que estou dizendo é que tenho assegurado todo o direito de expressar minhas crenças, aqui e acolá. Quando falo, falo segundo creio. É impossível para mim separar as duas coisas. E nem quero! Penso que seria hipócrita se tentasse fazê-lo.
O direito de defender as ideias e crenças também é constitucionalmente protegido. Algumas pessoas acusam os cristãos de intolerantes porque pregam abertamente que o homossexualismo é um pecado. Mas não há intolerância alguma! A religião tem dogmas, tem padrões. Exercer a religião é um direito constitucional. Fazer proselitismo é um direito constitucional também. Os limites são impostos pelo bom senso e pela norma. Por exemplo, calunias, difamações, atitudes excêntricas que firam a honra, violência, etc.  Esses comportamentos graves e que extrapolam a manifestação do pensamento de maneira respeitosa - devem ser combatidos e erradicados.
A questão mais importante não é se os homossexuais têm direito a isso ou aquilo. A questão mais importante é: o que Deus pensa a esse respeito? Como posso me adequar ao que Deus deseja?
O certo é certo, e o errado é errado.Denuncio que o homossexualismo é um pecado. Pensem bem: se todos aderissem plenamente a essa pratica o mundo acabaria em apenas uma geração! Sodoma e Gomorra foram destruídas totalmente por causa dessa prática (Gênesis 18:23-33, 19:1-25, I Coríntios 6:10).
Uno minha voz contra a prática iníqua e imoral do homossexualismo. Recuso todos os argumentos, que podem parecer plausíveis e lógicos, para aceitar as coisas como realmente são. Sei que há felicidade na família tradicional. Sei que vale a pena defender os padrões do evangelho nesse mundo pecaminoso. Sei que Deus ama seus filhos, independentemente de suas escolhas - mas que, devido a Divina Justiça, algumas bênçãos deixam de ser dadas aos que se rebelam contra Ele e Seus mandamentos. Há felicidade segura no cumprimento dos mandamentos.
Estendo a mão com amor, junto com a Igreja de Jesus Cristo, a todos que sofrem tentações homo-afetivas e digo que a Expiação é tão poderosa e eficaz que pode e vai ajudá-los. Digo que eles são amados por Deus e que devem se arrepender rapidamente.

Alguns dos seguintes links podem ser úteis:




2 comentários:

Alessandra Fortunato disse...

Muito bom seu texto Lucas. Concordo totalmente com você. Parabéns pelo blog!!!

Maester Eriol disse...

Eu li este artigo, e gostaria de prestar meu testemunho que me foi dado por revelação do espírito santo através de oração e ponderação, de que o homossexualismo é, nada mais nada menos, que uma transgressão contra a natureza do espírito, todos homens e mulheres já nasceram com suas características na existência pré-mortal, quando gerados em espírito.
Sofri não só provações, mas também tentações deste tipo, testifico que cristo muda um homem por completo, ressalto que na maioria das vezes, homens e mulheres são confundidos e tem suas mentes deturpadas devido a uma sociedade sem moral e o discernimento entre verdades e ilusões maquiadas com uma beleza inexistente por Lúcifer, Testifico que todos os homens podem ser salvos e mudarem se assim desejarem, por meio da obediência as leis e ordenanças do evangelho de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que é a única verdadeira na face da terra, essas palavras eu deixo em nome de Jesus Cristo, Amém.